A maior escola online de startups do Brasil

Mês: fevereiro 2014 Page 1 of 2

Um mentor para sua startup

Um verdadeiro mentor nos ajuda a ser uma pessoa melhor e encontrar um sentido, não só nos negócios, mas também na vida.

Antes de mais nada, é importante clarificar exatamente o que é um mentor: é aquele que dá suporte e encorajamento para que a outra pessoa gerencie seu próprio aprendizado, maximize seu potencial, desenvolva seus skills, aprimore sua performance e se torne a melhor pessoa que ela possa vir a ser.

Em outras palavras, um verdadeiro mentor ajuda a pessoa a ser melhor e a encontrar um sentido para a sua vida. São pessoas que, direta ou indiretamente, nos passam visões, sonhos, ideais, princípios, valores, atitudes, conhecimentos e sabedoria.

Mentores são os nossos “gurus”. O termo “Guru” significa “professor” em sânscrito: aquele que dissipa a escuridão.

São os nossos heróis internos. Aqueles nos quais nos espelhamos, que se transformam nos nossos role-models e cujas expectativas (reais ou supostas) tentamos atender ao longo da nossa vida, mesmo que não estejam mais conosco.

Originalmente, o termo mentor veio do grego, e se referia à figura mítica de Mentor, amigo e conselheiro de Telêmaco, que o apoiava enquanto o pai estava ausente na guerra de Tróia. Desde então, mentor passou a ser sinônimo de alguém que compartilha sua sabedoria, experiência e conhecimento com colegas menos experientes.

Um mentor pode ser seu pai, um professor, um chefe, um colega, um avô, um poeta, um filósofo ou até um autor de um livro que inspirou você.

De uma forma ou de outra, todos nós tivemos mentores ao longo de nossa trajetória. Próximos ou distantes, reais ou idealizados, percebidos ou não.

Grandes líderes, em geral, tiveram grandes mentores.

Alguns exemplos: O mentor de Alexandre, o Grande, foi Aristóteles, o de Martin Luther King foi Gandhi, o de Jim Collins foi Peter Drucker, e assim por diante.

Como um mentor pode nos ajudar ainda mais?

Pode ajudá-lo a analisar implicações, consequências ou relações de causa e efeito nas situações mais críticas.

Pode desafiá-lo, enquanto compartilha, dá exemplos, guia, aconselha, dá suporte e auxilia no networking.

Pode identificar e discutir questões éticas.

Pode fazer com que você se sinta especial e que isto impacte positivamente na sua autoestima e na sua autoconfiança.

Pode discutir formas de fazer melhor as coisas certas.

Voltando à questão inicial, por que você deveria escolher um excelente mentor?

Simples… Porque pode mudar o seu destino.

Fonte: Endeavor by Sandra Betti é sócia-diretora da consultoria MBA Empresarial, especialista em Assessment Center, Identificação de Talentos, Desenvolvimento Gerencial e Team Building.

Boas vindas aos facilitadores Acelera Startups

Prezado facilitador,

Agradecemos o seu interesse em replicar a solução Acelera Startups em sua cidade, o crescente número de interessados nos mostra que estamos no caminho correto. Recentemente desenvolvemos algumas novidades:

Comunidade no facebook para você se apresentar e saber das novidades:
https://www.facebook.com/groups/753980091287876/

Reformulação do Web Site para receber conteúdo:
http://www.acelerastartups.com/br/

Pasta no Google Drive com todo o material do treinamento:
https://drive.google.com/#folders/0B8pZT-8Jx0qlOURWYUtyUFNVWmM

Realização da primeira turma do Workshop:
http://www.acelerastartups.com/br/primeira-turma-do-workshop-sera-em-belem/

Por favor, deixe-nos saber quando você pretende realizar a 1a turma, já temos notícias de turmas iniciando em todo o Brasil e seria uma honra termos a sua turma divulgada em nosso site.

Faça parte da comunidade que mais cresce para o ensino do empreendedorismo no Brasil e ajude a divulgar a nossa história:
http://www.acelerastartups.com/br/ex-professor-lanca-workshop-gratis-para-o-ensino-do-empreendedorismo-no-brasil/

Um grande abraço e conte com o nosso apoio para tirar dúvidas ou realizar o workshop em sua cidade.

Grande abraço,

Claudio Brito

Educação empreendedora

O termo Educação Empreendedora data do século XVII e tem origem na economia, com Jean-Baptiste Say (1767 – 1832). Esse tipo de educação busca inspirar nos alunos a vontade de empreender. Para isso, busca desenvolver as qualidades e habilidades necessárias á um empreendedor, como a capacidade de enxergar oportunidades, a proatividade e a confiança. A Educação Empreendedora pode estar presente em várias etapas do ensino, desde a escola até a formação profissional, inclusive com cursos voltados exclusivamente para o assunto, como é o caso do Empretec, oferecido pelo SEBRAE.

Investir em uma educação empreendedora significa investir no futuro sócio econômico de um país. Tento em vista as dificuldades econômicas encontradas no Brasil, empreender pode ser a solução para aqueles que não conseguem um local no mercado de trabalho.

Educação Empreendedora x Administração

Muitas pessoas chegam a confundir o ensino do empreendedorismo com o ensino da administração. Administração, ou Gestão, é uma ciência que estuda as práticas administrativas, ou seja, as práticas utilizadas para gerenciar recursos (sendo eles financeiros, materiais ou até mesmo humanos). Essa gerencia tem como objetivo atingir metas pré-estabelecidas, como maximizar os lucros, o crescimento da organização em questão ou mesmo a satisfação de seus clientes. Aprender Administração/Gestão é aprender sobre esse conjunto de práticas e como utiliza-las em uma organização real, adaptando-as às necessidades da empresa, quando necessário.

Por outro lado, Empreender significa criar uma nova organização. Essa organização normalmente é responsável inserir no mercado algum produto inovador, mas isso não significa que todos os novos empreendimento apresentem inovação no produto ou serviço oferecido: é possível estabelecer uma organização mais tradicional.

A Educação Empreendedora consiste, como mencionado anteriormente, na busca pelo desenvolvimento de qualidades e habilidades necessárias à um empreendedor, à alguém que pretende ter seu próprio negócio. Segundo Bill Aulet, diretor do Centro Martin Trust para Empreendedorismo, vinculado ao Messassuchets Institute of Technology (MIT) nos Estados Unidos, escreve em seu livro, Disciplined Entrepreneurship, que a ementa de um curso de Educação Empreendedora deve desenvolver no aluno um conjunto diverso de habilidades através de experiências práticas, além de sugerir que ele deve focar menos no ‘como’ e se voltar para o ‘onde’.

Educação Empreendedora no Brasil

Existem vários exemplos de Educação Empreendedora Brasil à fora. Enquanto a maioria dessas iniciativas impacta principalmente uma única região, algumas, como o Movimento Acelera Startups, engloba quase todo o país.

Fonte: Wikipedia

Aceleração de Startups é o novo programa da Disney

Um mundo de magia espera por empreendedores na Disney: a empresa anunciou um programa para aceleração de startups em parceria com a companhia de investimento de capital-semente Techstars. O projeto da Disney Accelerator aceitará dez startups, que receberão uma quantia de US$ 120 mil e consultorias de grandes executivos da empresa e da indústria do entretenimento.

O programa será coordenado por Michael Abrams, vice-presidente sênior de inovação da Disney, e Cody Simms, um dos mentores da Techstars. O período de aceleração tem duração de três meses e começa no dia 30 de junho. As inscrições estarão abertas até 16 de abril pelo site. As empresas selecionadas também terão acesso ao acervo de histórias, personagens e tecnologia da Walt Disney Company.

Além de executivos top de outras empresas da Disney, como ESPN; Lucas Films, produtora da saga Star Wars; Marvel e Pixar, profissionais de outras companhias serão mentores também. Entre vários da própria Techstar, estão ainda executivos do Twitter (o diretor de música, Bob Moczydlowsky); do Facebook (o diretor de produto, Mike Hudack); da Riot Games, produtora de “League of Legends” (o presidente-executivo e fundador, Brandon Beck); e da Beats Music (o presidente-executivo, Ian Roger).

A Techstar é uma das empresas de aceleração de startups mais famosas do mundo e já auxilia outras empresas gigantes, como Nike, Sprint e Barclay’s, em processos semelhantes. No anúncio da busca por novas empresas de tecnologia, a Disney lembra que inovação não é coisa apenas do Google e companhia. Ela foi, por exemplo, a primeira a introduzir desenhos com áudio e imagens sincronizados.

“É a primeira vez que a Disney se aliou a um programa de aceleração de startups e estamos comprometidos a aceitar startups de alta qualidade nos mercados de entretenimento e mídia”, afirmou um representante da Techstars para o site especializado em tecnologia e mídias sociais Mashable.

Fonte: O Globo

Ensino de empreendedorismo no Brasil

Temos um enorme problema de natureza cultural: nossos pais nos educaram para buscarmos um bom e estável emprego em uma grande empresa e não para ter o nosso próprio negócio

Há duas semanas estive em um encontro de professores de empreendedorismo promovido pelo Instituto Empreender Endeavor. Representantes de instituições privadas e públicas, de norte a sul do país e com diversas formações, trocaram suas visões sobre o ensino de empreendedorismo nas universidades brasileiras. A seguir faço um resumo de algumas das reflexões do encontro.

Em primeiro lugar, temos um enorme problema de natureza cultural com relação ao empreendedorismo. Por anos, nossos pais nos educaram para buscarmos um bom e estável emprego em uma grande empresa, de preferência pública ou estrangeira. Esse paradigma levou a uma percepção infundada de que aqueles que tivessem escolhido a carreira empreendedora eram aqueles que não gostavam de estudar ou não tinham chances na carreira executiva. Abrir um negócio próprio era o destino dos ‘incapazes’. Esse rótulo diminui a receptividade dos jovens quanto à carreira empreendedora. Existe um consenso de que essa percepção felizmente esteja mudando, mas ainda é forte na cultura nacional.

Os próprios empreendedores querem distância do meio acadêmico. Seu preconceito advém da ideia de que empreendedorismo não se ensina, se faz. Histórias de empreendedores que abandonaram a escola para empreender ganharam notoriedade com muita rapidez, enaltecendo a enorme distância entre esses dois mundos. A consequência direta é que os que querem empreender não vão buscar na escola a sua formação. Ao invés disso, preferem aprender por conta própria e se inspirar nas histórias de outros empreendedores. Para completar, empreendedorismo não é considerada uma área de conhecimento científico. Embora o tema seja explorado em vários congressos acadêmicos no mundo e várias revistas científicas de renome se dediquem a publicações nessa área, ainda há muito preconceito por parte de certas linhas das ciências sociais aplicadas contra os pesquisadores de empreendedorismo.

Considerando agora os professores de empreendedorismo, comentou-se que a percepção é que a maioria não foi formada originalmente em empreendedorismo. Justamente por não ter um histórico estabelecido de geração de conhecimento cientifico. Só recentemente o empreendedorismo vem sendo escolhido como linha de pesquisa acadêmica para dissertação de mestrado ou tese de doutorado, o que faz com que sejam ainda raros os professores com esta qualificação acadêmica específica. Por esse motivo, os profissionais que se dedicam ao ensino de empreendedorismo possuem formação em áreas tão diversas quanto economia, tecnologia ou psicologia.

O repentino crescimento na oferta da disciplina nos últimos anos nas faculdades e universidades do país agravou ainda mais essa condição, e o aumento da demanda se uniu à restrição da oferta. A falta de uma unidade de caráter epistemológico do tema levou a uma indesejada falta de taxonomia comum a todos os professores. Com isso, cada professor tem sua própria definição sobre empreendedorismo, muitas vezes com aspectos contraditórios uns dos outros. Mesmo entre autores de livros e pesquisadores acadêmicos não há uma unicidade nas definições conceituais.

Juntando tudo isso, o que vemos é um conjunto de aberrações no qual cada professor constrói o currículo do seu curso de acordo com o viés de sua formação e assim não conseguimos encontrar dois cursos iguais de empreendedorismo, pois cada um interpreta esse conteúdo segundo sua própria conveniência, baseado em sua experiência e conhecimento específico. Essa discrepância levou à falta de consenso sobre o currículo mínimo ou ideal das disciplinas de empreendedorismo nos atuais cursos e culmina com a inevitável dificuldade de aprendizado pelo aluno.

Para piorar, empreendedorismo é uma cadeira de caráter naturalmente multidisciplinar, com diversidade de áreas de conhecimento, diversas áreas da administração e, dentro de administração, a qualquer segmento da indústria. Um escopo tão abrangente implica em uma necessidade de formação generalista do professor, pois ele precisa falar do impacto das pequenas e médias empresas na economia, dos principais tributos que incidem sobre um negócio nascente, sobre a dificuldade das grandes organizações de cultivarem o espírito empreendedor como parte de sua cultura, do comportamento e atitude do empreendedor e do cálculo do valor presente líquido para análise de um investidor de risco.

Esse problema seria minimizado com a quebra do tema em assuntos menores, cada um em uma disciplina diferente. Mas não é o que acontece. Embora o crescimento de cursos de empreendedorismo no ensino superior seja uma boa notícia, as ofertas ainda são tímidas em termos de quantidade de disciplinas sobre o tema oferecidas em cada curso, na maioria dos casos, não mais do que uma única disciplina, e mesmo assim, optativa. Nas boas escolas americanas, empreendedorismo é um tema que se desdobra em várias disciplinas, obrigatórias e eletivas, além de inúmeros outros cursos de extensão complementares específicos, como empreendedorismo corporativo, empreendedorismo social, franquias, empresas familiares, capital de risco, entre outros.

Analisando o currículo dos atuais programas de empreendedorismo existentes, notamos que a clara maioria continua presa ao paradigma do negócio próprio, e, consequentemente a um programa essencialmente voltado para a elaboração de um plano de negócio. Na maioria dos cursos, essa justificativa é perfeitamente plausível e racional, pois hoteleiros, analistas de software, publicitários, editores, engenheiros, farmacêuticos e outros profissionais precisam conhecer fundamentos de novos negócios para começarem suas empreitadas empreendedoras. Podemos dizer que até as categorias de profissionais liberais, como médicos, arquitetos, advogados, dentistas, jornalistas e demais também precisam ter fundamentos de gestão de negócios. Já nos cursos de Administração, o escopo do ensino de empreendedorismo deveria ir muito além do plano de negócios, pois os alunos já aprendem os fundamentos de negócios em cada disciplina específica. Não faz sentido repetir conceitos e sim promover a transversalidade do conteúdo sobre negócios nessas disciplinas, aproveitando a natureza multidisciplinar do tema. Assim, o professor de contabilidade, por exemplo, dedicaria algumas horas para falar sobre o processo de abertura de novas empresas, o professor de marketing explicaria como montar campanhas de comunicação com baixo orçamento, o professor de direito falaria sobre as categorias tributárias de pequenas empresas, o professor de finanças apresentaria técnicas de gestão de fluxo de caixa e assim por diante. Algumas das grandes escolas de negócios americanas ousaram excluir a disciplina de novos negócios de seus currículos, distribuindo esse conteúdo ao longo das demais disciplinas da grade. Nós ainda estamos longe disso.

A disciplina de empreendedorismo deve focar o comportamento empreendedor, ensinar como lidar com recursos limitados, correr riscos e tolerar o fracasso e o erro, ter perseverança e determinação, competir com grandes empresas, buscar liberdade e autonomia, superar limites e promover mudanças inovadoras. Para isso, o professor de empreendedorismo precisa sair da sala de aula e explorar outras técnicas de ensino vivencial, através de dinâmicas, competições, desafios, contato com empreendedores, laboratórios de experimentação, clubes de convivência e networking. Poucas áreas têm nos estudos de caso maior relevância e valor quanto empreendedorismo. Histórias de empreendedores, casos de fracasso, dilemas de gestores de pequenas empresas, servem como instrumentos fundamentais para o professor.

Como educador, cabe ao professor de empreendedorismo incutir a semente da curiosidade sobre o tema em seus alunos, ajudando-os a conhecer essa possibilidade de carreira e mostrando-lhes os caminhos para o auto-desenvolvimento. A tarefa de transferir essa paixão nos leva a inferir que, tão importante quanto o conhecimento acadêmico, o professor precisaria ter tido a vivência empreendedora em seu histórico de vida, seja como consultor ou como empreendedor. Esse seria um caminho para ele encontrar o melhor equilíbrio entre a teoria e a prática, o conceitual e o instrumental, sem tomar partido de um ou de outro.

Como se tudo isso não bastasse, os participantes do encontro ainda ressaltaram que devemos buscar soluções tanto para o presente quanto para o futuro, procurando imaginar quem será o empreendedor brasileiro de 2020. Para enfrentar todos esses desafios, acabamos por concluir que o professor de empreendedorismo deve ser empreendedor também.

Fonte: Revista PEGN Por Marcos Hashimoto

Primeira turma do workshop será em Belém

Será realizada em Belém a primeira turma do workshop Acelera Startups, veja os detalhes:

Período: 18, 19, 20 e 21 de março
Horário: 18:00 às 22:00 (com coffe-break de 15 minutos)
Local: Shopping Pátio Belém / Auditório Lojistas / Piso G5
Investimento: R$ 200,00 (3o lote / Encerramento: 14/03)

Clique no botão a seguir para garantir a sua participação. Últimas vagas!




Ex-professor lança workshop grátis para o ensino do empreendedorismo no Brasil

Cansado de ficar parado ao ver o empreendedorismo ser ensinado de forma distante da prática em diversas partes do país, ele iniciou uma pesquisa em 2009, por meio de livros, revistas e blogs sobre o tema, além de fazer contato com autores de diversas partes do mundo. Criou uma comunidade para fomentar o empreendedorismo em sua região, visitou o Vale do Silício e participou de inúmeros treinamentos dos mais variados tipos, inclusive dentro da faculdade número 1 em empreendedorismo nos Estados Unidos: Babson, em Boston, onde teve acesso a conhecimento e professores de primeira linha.

A primeira dificuldade também serviu de trampolim pois trouxe diversos aprendizados “Sempre fui muito curioso e boa parte do modelo desenvolvido tem a ver com isso, como os melhores conteúdos estavam em inglês, fui obrigado a aprender a língua, pois precisava me comunicar com os autores, trocar ideias e experiências. O resultado foi animador, e em poucos meses de muito esforço já trocava e-mails e conseguia ler muito artigo sem a ajuda do tradutor.”

Para validar seu aprendizado o professor Claudio Brito, precisava aplicar no seu negócio os conhecimentos recém-adquiridos. “Vi com nitidez o abismo entre a teoria e a prática ou, algo muito pior, o baixo preparo do ensino superior para treinar futuros empreendedores. Isso me levou a estudar com mais vontade. Fiz curso de Coaching, busquei livros sobre o comportamento humano e, pouco a pouco, um quebra-cabeça foi se montando, entendia as coisas com mais clareza e as necessidades iam ficando mais óbvias. Troquei as férias por mais trabalho e estudo! Fui morar no Vale do Silício com a minha esposa, queria estudar inglês, conhecer gente nova e entender melhor porque as coisas funcionam bem por lá… Conheci Steve Blank, um famoso guru do empreendedorismo inovador… Não sabia aonde toda essa busca ia me levar, mas de alguma forma, sentia que estava no caminho certo. Não podia mais continuar dentro da faculdade! Precisava me concentrar mais nos negócios e nos estudos. Assim que pedi demissão da faculdade onde trabalhava, fui convidado para ser Facilitador do Empretec, treinamento da ONU realizado em todo mundo, focado no comportamento empreendedor e que no Brasil tornou-se um sucesso pelas mãos do Sebrae, que exporta seus melhores facilitadores para várias partes do mundo. A ideia me animava muito pois casava perfeitamente com o meu projeto de vida. Pude então conhecer facilitadores do Brasil inteiro e ter acesso aos bastidores de um dos melhores treinamentos para empreendedorismo do mundo: era mais uma peça do quebra-cabeça que aparecia na minha frente e eu a agarrei com todas as forças, estudando com afinco cada detalhe do seminário.”

Quase 2 anos depois, recebi indicações para o meu credenciamento, processo longo e interrompido parcialmente pelo nascimento do meu filho. Mas uma vitória considerável, pelo nível de exigência pela qual um facilitador iniciante passa. Aquela insatisfação com o modelo de ensino do empreendedorismo era menor, porém, sabia que o Empretec ainda não era acessível para muitos empreendedores e não atendia bem os empreendedores em estágio inicial. Além disso, possuía elementos suficientes para criar um treinamento diferenciado, pois coletara bastante material e uma extensa rede de contato construída em 17 anos de mercado em várias cidades do Brasil. Era hora de fazer mais!

Aplicando as técnicas que havia aprendido, Claudio começou a oferecer mentoria gratuita para quem estivesse começando um negócio. “Nessa etapa, conversava com os empreendedores, queria saber suas angústias, dores e decepções. Fazia reunião via Skype, telefone ou qualquer outro meio conveniente e em qualquer horário, o que traz problemas para qualquer sujeito com esposa e filho recém-nascido, mas essa é outra história… A paixão pelo que eu fazia valia o sacrifício. Além disso, estava validando a ideia, algo que faz parte da metodologia empreendedora resultante da pesquisa e antes de colocar a metodologia no mercado, precisava entender bem os detalhes das necessidades desses empreendedores em estágio inicial. Com o sucesso dessa fase, estava próximo do lançamento do treinamento.”

No entanto, ainda sentia necessidade de deixar o modelo o mais acessível possível para o maior número de pessoas, desafio que foi superado com a adição de um pequeno detalhe ao modelo de negócio: o treinamento seria distribuído gratuitamente e, mais do que isso, faria o licenciamento baseado no Creative Commons o que permitiria amplo acesso a todo o material necessário para realizar o workshop para qualquer pessoa disposta a facilitar o conteúdo, dando a ela sem cobrar royalties, a possibilidade de contribuir com a evolução do modelo e utilizá-lo de forma comercial ou não. Com a novidade, a adesão dos primeiros co-criadores surgia de forma orgânica de várias partes do Brasil. E o número só cresce a cada dia.

Em tempo, no roteiro do Workshop criado constam 4 módulos: O primeiro deles focado em introduzir o participante no mundo das startups, trazendo conceitos como: Zeitgeist, calda longa, cruzando o abismo e canvas do modelo de negócio. Na sequência o participante pratica o desenvolvimento de clientes, sendo estimulado a criar personas para representá-los, usar o mapa da empatia para entendê-los e conversar com o seu público alvo para validar suas ideias. No terceiro módulo o participante irá trabalhar sua proposta de valor, o que precisa fazer para entregar o que promete, montar benchmark para comparação com concorrentes e criar um funil de vendas para trabalhar cada etapa comercial do projeto. Já no quarto e último módulo o participante irá apresentar sua ideia e receber feedbacks. A ideia é fazer uma grande imersão para que mesmo os participantes que ainda não tenham uma ideia mas querem empreender possam sair do treinamento com uma visão clara de como fazer ou que caminho seguir.

Para dar um direcionamento mais adequado à quantidade de requisições que vem recebendo, Claudio abriu um formulário de cadastro para os candidatos a facilitadores da metodologia, disponível em: http://acelerastartups.com

Cruzando o Abismo

Investir em uma empresa que almeja introduzir um novo produto/serviço na vida de potenciais consumidores é uma incerteza formidável. Não se trata apenas do risco do produto ser aceito ou não pelo mercado, mas também da velocidade e intensidade com a qual isso poderá vir a acontecer. Essas variáveis definem a sobrevivência ou morte de uma startup, assim como a quantia de dinheiro necessária para o crescimento do negócio e o potencial retorno que este deve trazer para seus sócios.

É isso que o livro de Geoffrey Moore, Atravessando o Abismo (Crossing the Chasm), aborda. Aliás, leitura obrigatória (considerado uma bíblia no Vale do Silício) para qualquer profissional (empreendedor ou executivo) que almeja montar estratégias de marketing para produtos inovadores.

Escrito em 1999, porém mais atual hoje do que nunca, o livro segmenta o mercado em diferentes grupos de consumidores baseado nas suas características de adoção de novos produtos. Cada segmento deve ser atacado sequencialmente e ocupado como trincheiras. Após cada território conquistado, este deve ser usado como plataforma de ataque do próximo, com ajustes na estratégia e apoio dos formadores de opinião.

Em linhas gerais, o ciclo de adoção de uma inovação separa a população de consumidores em 5 grupos, de acordo com seu posicionamento frente às novas tecnologias:

Inovadores – são os “apaixonados” pelo novo, também conhecidos como os techies.Para eles a tecnologia é um fim em si mesmo, não se importam com bugs e normalmente dão muitos feedbacks.Representam o primeiro e mais fácil alvo de consumidores.

EarlyAdopters – Os visionários, aqueles que enxergam inovações como uma oportunidade para obter vantagem competitiva, tem alta propensão ao risco e estão dispostos a apostar no produto não comprovado. A conquista deste segmento normalmente representa o sucesso ou fracasso de um produto.

EarlyMajority (a primeira maioria) – São os pragmáticos, aqueles que aderem rapidamente quando os diferenciais de um novo produto são validados. Não colhem os mesmos frutos daqueles que se arriscaram antes, mas entendem que existe uma vantagem (ou obrigação) em adotar uma nova tecnologia. A conquista desta trincheira normalmente diferencia um produto de sucesso moderado de um blockbuster.

Atrasados – Os conservadores, aqueles que costumam ser sensíveis a preço e não conseguem compreender as vantagens trazidas pela nova tecnologia, gostam de adotar soluções que não lhes dão trabalho, integrem facilmente com seus negócios e não representem ameaças aos legados proprietários. Este mercado já representa a fase final do ciclo de vida e um produto, normalmente enfrentando novos concorrentes com soluções melhores mas menos estabelecidas.

Retardatários – São os céticos,não acreditam nas novas tecnologias e tendem a ser saudosistas (i.e. argumentam ferozmente na superioridade do vinil).
Segue abaixo a distribuição destes grupos dentre a população de consumidores. Interessante observar duas ”falhas”e um “abismo” (separando um seleto grupo de clientes de um mercado de volume) que sinalizam desafios importantes na evolução da adoção de uma tecnologia pelo mercado.

Vamos analisar primeiro as duas “falhas”. A primeira se dá pela diferença de motivos que os inovadores e os earlyadopters aderem às novas tecnologias: enquanto o primeiro grupo gosta de experimentar e tentar algo novo por que é interessante, legal e diferente; o segundo precisa ver um objetivo específico no uso da tecnologia. A segunda “falha” se dá na adoção da tecnologia pela primeira maioria e os atrasados. O segundo grupo normalmente não está disposto a se tornar tecnologicamente apto para absorver novos recursos, o que causa uma lacuna entre a adoção da maioria e aqueles mais conservadores, que só irão abraçar uma nova tecnologia quando for consideravelmente fácil fazê-lo, sem esforços de mudança ou a necessidade de novas habilidades.

Finalmente chegamos ao abismo, o grande desafio de crescimento para qualquer inovação. Como saltar de um pequeno grupo de entusiastas para a massa crítica do mercado, criar volume, e entrar para o seleto time de game changers? Como romper a barreira dos early adopters e fazer parte da massa?

Novamente, é importante entender a diferença de comportamentos entre os dois grupos de consumidores (early adopters e early majority):enquanto o primeiro é mais arrojado, antenado e entende que bugs e fracassos fazem parte do jogo, o segundo quer algo evolutivo, uma transição suave, quer aperfeiçoar produtos e processos e não tolera problemas.

A solução apontada por Geoffrey Moore em seu livro é uma estratégia “Dia-D”, inspirada na manhã de 6 de Junho de 1944, quando as tropas aliadas focaram todos seus esforços nas praias da Normandia, França, para conseguir romper as barreiras Nazistas. Esta estratégia para cruzar o abismo consiste em quatro macro-táticas

Mirar o ponto de ataque – aqui segmentação é a palavra-chave: foque todos seus esforços para se tornar um peixe grande em um lago pequeno. Para isso é necessário entender os consumidores, suas razões para comprar seu produto, definir um segmento onde há boas chances de vitória e que permitirá o avanço para novos segmentos;

Montar a força de invasão – uma vez definido o segmento, você precisa estar com um produto “matador”, que solucione os problemas desses clientes e ataque diretamente a razão pela qual eles comprariam seu produto. Foque em alianças e parcerias para fortalecer seu produto e procure quem pode abrir portas essenciais ao seu negócio (mapeie distribuidores, fabricantes de produtos complementares, etc.);

Definir a batalha – meça a competição e se posicione. Foque em ser o líder do segmento, seja claro em quem irá usar seu produto, para que e por que ele é melhor que a competição.

Lançar a invasão! – o foco agora é preço e distribuição, monte sua estratégia comercial e conquiste a praia! Digo, o segmento escolhido…

Tão importante quanto inovar é saber como levar sua inovação ao mercado. O cemitério está repleto de grandes inovações que não souberam evangelizar seus consumidores. Um erro frequente está em não entender o ciclo de adoção e ajustar a estratégia para isto. Espero que com este texto, baseado no mestre Geoffrey Moore, tenha auxiliado você, empreendedor, a criar uma estratégia vencedora rumo ao sucesso nesta guerra da inovação.

Fonte: SP Ventures

O primeiro carrinho de supermercados

O primeiro carrinho foi introduzido em junho de 1937, nos EUA, uma invenção de Sylvan Goldman, proprietário da rede de supermercados Piggly-Wiggly na cidade de Oklahoma. Com o auxílio do mecânico Fred Young, Goldman construiu o primeiro carrinho de compras, baseando seu projeto no desenho de uma cadeira dobrável de madeira. Construíram-na com uma grade de metal e adicionaram as rodas e as cestas de fio, e anunciaram a invenção como parte de um novo “plano de não mais carregar cestas”. A invenção não foi imediatamente bem aceita. Os homens acharam-na afeminada e as mulheres acharam-na parecida com um carro de bebê. “Eu empurrei meu último carro de bebê”, afirmavam mulheres ofendidas. Após ter empregado diversos modelos masculinos e femininos para empurrar sua nova invenção dentro de sua loja para demonstrar sua utilidade, bem como demonstradores para explicar seu uso, os carrinhos tornaram-se extremamente populares e Goldman transformou-se em um multimilionário. Goldman continuou a fazer modificações em seu projeto original, e o tamanho da cesta foi aumentado, já que as lojas notaram que seus clientes compravam mais quando o tamanho aumentou. Hoje, a maioria das lojas de grande-porte e supermercados têm carros para a conveniência dos clientes.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Carrinho_de_supermercado

A história da Nespresso

Tudo começou em 1970 quando o departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Nestlé, através de um grupo de técnicos, desenvolveu uma revolucionária máquina de café expresso que utilizava cápsulas de café moído em porções específicas que protegiam mais de 900 aromas. A nova máquina foi desenvolvida depois desse grupo receber uma missão inusitada: criar um sistema que fosse capaz de fazer um café expresso com a mesma qualidade daquele preparado pelos melhores baristas italianos. Após dez anos de intensas pesquisas eles conceberam uma máquina elétrica, na qual se deposita uma cápsula de alumínio contendo cinco gramas de um pó feito a partir de um blend de cafés selecionados. Uma primeira patente do processo foi lançada em 1976 pelo centro de desenvolvimento do grupo Nestlé.

Somente em 1986 foi fundada a empresa NESPRESSO na cidade suíça de Vevey, e em parceria com o fabricante suíço Turmix, deu início à venda do revolucionário sistema para escritórios na Suíça e na Itália. Dez anos depois possuía 3.500 pontos de venda e 180 mil usuários – ou membros do Clube, como são chamam todos os consumidores que compram a máquina expressa. Começou então sua expansão internacional lançando o sistema na Grã-Bretanha, Malásia, Singapura e Taiwan. Em 1998, expande seu raio de atuação ao introduzir, em parceria com Alessi, uma máquina expressa de café com design moderno. No final deste ano, lançou a sua primeira variedade “Special Club”. Desde então, todos os anos na mesma época, os membros do Clube podem descobrir e saborear novos cafés em edição limitada, oriundos de locais pouco habituais.

Em 2000, modernizou o design das suas máquinas de café e aumentou as opções, que passou a incluir modelos coloridos. O lançamento, em 2001, da Nespresso Concept Machine, uma máquina com impressionante design ergonômico e de utilização simples, conduziu a um recorde de vendas. Nessa mesma época iniciou à construção de um novo centro de produção de cápsulas de café em Orbe, na Suíça. O novo centro expandiu a capacidade de produção de cápsulas em 400% para atender a alta demanda e antecipar o aumento das necessidades e pedidos on-line, que durante o ano cresceu 94%. Em 2003, na Convenção de Sintercafé, na Costa Rica, anunciou o lançamento do seu Programa de Qualidade Sustentável AAA, criado para promover a produção e fornecimento de café de alta qualidade de uma forma sustentável.

Em 2005, as vendas da revolucionária máquina de café Nespresso Essenza ajudaram a firmar a posição da NESPRESSO como líder européia em máquinas de café expresso. Atualmente existem mais de 19 modelos diferentes de máquinas à venda no mercado, como a recém-lançada máquina CitiZ inspirada nos arranha-céus de grandes metrópoles, num estilo retrô-contemporâneo. Em 2006, contratou o ator George Clooney para protagonizar um comercial de 50 segundos, intitulado “A Boutique”, para ser exibido nos cinemas e redes de televisão em toda a Europa. A marca, que foi pioneira ao fornecer cafés de excelente qualidade que podiam ser degustados no conforto do lar ou fora de casa em locais como restaurantes, hotéis e cafés de luxo, inaugurou em 2007, como símbolo de sua expansão global, uma enorme loja âncora (flagship store) em plena Champs-Élysées, avenida mais chique de Paris, com direito a uma festa repleta de estrelas internacionais como Sharon Stone.

Recentemente a marca começou a expandir seu estilo para outras categorias ao lançar no mercado uma linha de chocolates especiais para acompanhar os expressos mais charmosos do mundo. Os recheios da nova linha de chocolate da NESPRESSO são de dar água na boca: Vanille Rose (baunilha com rosas), Cardamone Verte, Fruit de Badiane (anis), Vinaigre de Framboise (vinagre de framboesa) e o Caramel Beurre Sale (mix de caramelo, sal e manteiga), entre outros. Outra novidade é a linha “La Route des Cafés”, com cinco velas aromatizadas com blends de seus cafés: Terre d’Arabica (remete ao calor do Iêmen), Grain d’Emeraude (uma referência a riqueza do café verde do Quênia), Fleur de Moka (aroma floral misturado a uma pitada de limão e com um toque de cacau), Bois de Maragogype (inspirado no cheiro da madeira da Nicarágua) e Café Flambe (inspirado nas especiarias misturadas com rum encontradas em Nova Orleans), todos desenvolvidos pela expert Olivia Giacobetti, que buscou inspiração nas fragrâncias mediterrâneas. Atualmente a marca NESPRESSO continua sendo a que mais cresce dentro do Grupo Nestlé, com um crescimento anual médio de 30% desde 2000.

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