A maior escola online de startups do Brasil

Mês: fevereiro 2016 Page 1 of 2

A inversão de pólos entre empreendedores e investidores

A palavra “negócios” acaba sendo erroneamente vinculada a um imaginário que se situa entre Wall Street e a Berrini, com engravatados perambulando por carros e elevadores e ratoeiras financeiras sendo montadas em cada sala. Sim, o mundo já foi assim – mas, ao menos do ponto de vista de incepção de negócios, não é mais.

Visualize uma startup. Hoje, em qualquer cidade do mundo, as empresas mais empolgantes nascem a partir de ideias de empreendedores criativos e não necessariamente ricos.

Claro: criatividade pura não basta. Às vezes até atrapalha: a paixão pela ideia que costuma caracterizar um empreendedor costuma ser um problema na medida em que o deixa míope quanto a custos efetivos e à necessidade de modelos de receita consistentes já no curto prazo.

Ainda assim, mesmo considerando a alta taxa de mortalidade de startups em todo o mundo, é também delas que as mais brilhantes inovações do mundo nascem. É justamente do caldo caótico feito por falta de dinheiro e excesso de tesão que surgem empresas como o próprio Facebook ou Google, para ficar apenas nos exemplos das duas gigantes.

Onde quero chegar com tudo isso?

Simples: os novos celeiros de negócios não são mais as grandes avenidas comerciais de grandes metrópoles, mas sim os pequenos “guetos empreendedores” que se formam nos locais mais improváveis.

Os empreendedores já sabem disso: hoje, eles trabalham de suas casas ou de ambientes de co-workings onde imperam criatividade e informalidade; fazem parcerias com outros empreendedores de todo o mundo; vivem e trocam experiências por meio de Skype, Hangouts ou Facebook. Em muitos casos, eles se autofinanciam tomando freelas, mantendo um segundo emprego ou pedindo a ajuda dos pais – e, apesar do sempre existente sonho de viverem das suas próprias ideias, acabam em grande parte crescendo – ou morrendo – sem nunca ter visto um potencial investidor.

E não é que não haja investidores disponíveis por aí – eles existem, e aos montes. Só que deixaram de ser absolutamente essenciais para a grande maioria dos empreendedores que, apesar de enxergá-los como uma espécie de sonho semi-utópico, acabam se focando nos desafios do dia-a-dia.

Quem mais perde com isso? Os próprios investidores, claro: afinal, os seus modelos de negócio dependem unicamente de fecharem acordos com projetos de alto potencial. Para que serviria uma bolsa de valores sem valores a serem trocados, sem compras e vendas ditando o cotidiano?

Não é que eles tenham se tornado inúteis, claro: empreendedores continuam precisando de modelos sólidos de receita e, em determinado ponto, de investimentos mais consistentes em suas ideias. Mas há uma mudança importante no cenário, uma mudança muito menos sutil do que se costuma imaginar: hoje, são os investidores que precisam saber chegar nos empreendedores certos e nos momentos perfeitos.

Hoje, eles precisam estar dispostos a desenvolver uma parceria com os seus investidos que vai muito além de entregar dinheiro e cobrar resultados: precisam saber e estar dispostos a construir juntos projetos mais robustos. Precisam aprender com a visão dos empreendedores e ensinar a língua dos financistas – que ainda existirão por muitos anos – para que seus horizontes sejam sempre mais amplos.

Ou seja: em um mundo em que os empreendedores conseguiram se auto-organizar em ambientes capazes de deixá-los ter sucesso quase organicamente com base em ferramentas e atitudes colaborativas, os investidores precisarão se mostrar muito mais relevantes do que apenas detentores sedentários de capital.

Precisarão, pela primeira vez em séculos, sair de seus ternos e trânsitos e ir até onde os donos reais das rédeas do futuro estiverem.

Ricardo Almeida

Artigo publicado originalmente aqui.

Sobre o Autor
Ricardo Almeida é criador do conceito de Webs Progressivas, da Metodologia Moebius e autor de Mirando Resultados (2001) e Medindo Resultados (2005). É especialista em planejamento e gestão de projetos digitais, com passagens por algumas das maiores agências do Brasil.

Ritmo de inovação brasileiro é desolador

Cálculo feito pela Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), grupo de empresários ligado à Confederação Nacional da Indústria (CNI), indica que o Brasil levaria mais de três décadas para alcançar o igual ritmo de investimento em inovação mantido por economias da China e União Europeia. E o quadro pode piorar.

Hoje o País investe 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em Pesquisa e Desenvolvimento enquanto os asiáticos e o bloco europeu separam 2%, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O indicador é usado para medir o esforço da sociedade para estimular a inovação. Em média o percentual é de 2,4%, mas a fatia pode chegar a 4,4% em casos como a Coreia do Sul.

Acelerar o ritmo de expansão, porém, depende do setor privado. É das empresas a maior parte dos recursos em P&D nos países desenvolvidos. Nos Estados Unidos, por exemplo, as companhias investem sozinhas 2% do PIB. Do governo vêm apenas 0,7%. Por aqui, a relação é inversa. Dos cofres públicos são aplicados 60% dos investimentos, cerca de R$ 65 bilhões pela última estimativa da União. Das companhias, nada mais que 0,5% do PIB. A justificativa é a falta de rentabilidade. Mas, pelas previsões da CNI, se nada mudar o delay do Brasil chegará a mais de seis décadas.

Tramita no Congresso Nacional o marco legal da inovação que pede a isenção do recolhimento de tributos para bolsa pesquisa. O que por si só não é suficiente, embora ajude. Somados à votação dessas medidas é preciso facilitar o acesso ao crédito e eliminar burocracias como os processos para registro de patentes, avaliam especialistas como Rafael Lucchesi, coordenador dos trabalhos da MEI.

Samsung cria vídeo incrível sobre a História da Inovação

A Samsung criou um belo vídeo que conta a história do desenvolvimento de celulares, smartphones e outros gadgets móveis pela empresa. Com muita inovação e ao som de rock, o vídeo “Desembrulhando a História” (“Unpacking History”, em inglês) mostra os primórdios da era da telefonia móvel, dos grandes “tijolos” aos modernos computadores portáteis de hoje em dia.

Nas palavras da empresa, “Pense na primeira vez que você pegou um telefone celular. O que você achou disso? Talvez você imaginou as possibilidades ilimitadas que tal tecnologia poderia oferecer no futuro. Ou, talvez, você ficou simplesmente contente em ser capaz de se conectar com seus entes queridos sem estar preso a uma tomada na parede. De qualquer forma, os telefones móveis têm mudado e melhorado a forma como vivemos, de inúmeras e incríveis maneiras”.

A história caminha pela redução do tamanho dos celulares, a chegada dos smartphones e até destaca os novíssimos smartwatches e kits de realidade virtual, que aparecem para mostrar o que a empresa oferece em termos de tecnologia. É incrível e delicioso acompanhar cada mudança. O vídeo tem menos de 2 minutos de duração e vale cada segundo. Veja:

Google Brasil investirá R$ 10 milhões em projetos de impacto social

O Google Brasil lançou ontem, 23 de fevereiro, a segunda edição do Desafio Google de Impacto Social, que distribuirá R$ 10 milhões para 10 ONGs (2 por região do país) com projetos que usem a tecnologia para enfrentar problemas sociais, em qualquer segmento.

“Qualquer tecnologia. Não há nenhuma obrigatoriedade de que sejam ferramentas ou produtos Google, muito menos tecnologias digitais”, explica Fábio Coelho, presidente da Google Brasil.

Quatro iniciativas – uma eleita pelo público por votação online e três escolhidas por um juri formado por Regina Casé, Marta (jogadora da seleção brasileira de futebol feminino e embaixadora da ONU), Chefe Almir Suruí (líder do povo indígena Suruí), Denis Mizne (CEO da Fundação Lemann), Adriane Varejão e Jacquelline Fuller (Diretora da Google.org) _ receberão R$ 1,5 milhão cada, além de assistência técnica e mentoria para tornar seus projetos realidade. Outros seis projetos finalistas receberão R$ 650 mil, cada. Os prêmios serão pagos pela Google.org, braço filantrópico do Google.

Criado em 2004, a Google.org destina 1% da receita do Google para filantropia. Anualmente, investe 1 bilhão de dólares em projetos que minimizem e combatam desastres naturais, apoiem iniciativas globais (como as realizadas recentemente em prol dos refugiados na Europa) e apoiem novas comunidades, como é o caso do Desafio Google de Impacto Social. Em 2014/2015 o Brasil foi o terceiro país a sediar o desafio, depois de Reino Unido e Índia, e distribuiu R$ 7 milhões.

A exemplo da primeira edição, qualquer organização não governamental ou sem fins-lucrativos legalmente constituída no Brasil e que tenha um projeto de impacto social necessitando de recursos financeiros para avançar em seus propósitos está convidada a se inscrever através do site g.co/desafiobrasil. Os critérios para inscrição também estão disponíveis no site.

Na fase de inscrição, que termina em 21 de março, a ONG terá que informar sobre o plano de implementação e o orçamento do projeto. O pagamento do prêmio será feito de uma vez, mas o Google irá acompanhar de perto a gestão dos recursos e o cronograma de implementação do projeto, que pode levar até três anos.

Uma equipe do Google analisará todas as inscrições elegíveis recebidas. Dez projetos finalistas serão anunciados no dia 23 de maio. A partir daí, os internautas brasileiros serão convidados a participarem de uma votação popular que elegerá um projeto. O resultado final será conhecido no dia 14 de junho.

“Este ano, o prazo para análise está um pouco mais curto, mas temos mais gente no Google focada nesta tarefa”, explica Flavia Simon, diretora de Marketing de Consumo do Google Brasil. A expectativa é a de que a empresa receba a inscrição de mais de mil projetos. “Em 2014 foram 750. Mais que volume, no entanto, esperamos ter projetos de qualidade, que realmente gerem impacto e que sejam escaláveis, facilmente replicáveis”, diz ela.

Os projetos finalistas da primeira edição continuam em desenvolvimento, gerando resultados. Vencedor na votação popular, o app móvel do Geledés Instituto da Mulher Negra, para apoiar mulheres vulneráveis à violência doméstica através de um botão de pânico e acesso a informações sobre legislação e uma rede de apoiadores treinados, já está em uso por duas voluntárias em Porto Alegre e começa a despertar o interesse de outras secretarias de segurança pública, no Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

Já a ideia da máquina de gelo movida a energia solar, do Instituto Mamirauá, destinada a otimizar a estocagem de pescado em pequenas comunidades na Amazônia, se tornou realidade. Hoje quatro máquinas geram 750 Kg de gelo por dia.

A rede Minha Cidade, por sua vez, que conta com uma série de aplicativos para conectar cidadãos e governos municipais, e estava inicialmente limitada à cidade do Rio de Janeiro, começou a operar em São Paulo, Recife, Blumenau, Campinas, Garopaba e Ouro Preto.

“Nossa intenção é ter projetos que, de fato, contribuam para resolver problemas de todos os tipos: ambientais, educacionais, da área de saúde e muitos outros”, afirma Fábio Coelho.

Segundo Flavia Simon, a equipe do Google estuda também a possibilidade de dar visibilidade a outros projetos que, por vários motivos, “bateram na trave” durante o processo de curadoria do Google, para que outras empresas de interessem em apoiá-los. ” Em 2014 recebemos uns 100 projetos bem interessantes. Espero que vários deles voltem a se inscrever. E talvez possamos apoiar vários deles de outra forma”, explica a executiva.

Confira a apresentação do programa, edição 2016:

9 imprescindíveis eventos para sua Startup sair do poço

Lembro-me do dia em que abri meu primeiro negócio. Apesar de agradecer pela experiência, passei por dificuldades que me fizeram quase desistir do meu sonho.

Meu conhecimento de como manter um empreendimento sustentável não passava da teoria. Não demorou para que os primeiros obstáculos aparecessem.

  • um plano de negócios incompatível com a realidade;
  • uma metodologia inadequada para vender minhas ideia;
  • um clientela com quem não sabia como lidar.

Chato isso não?

triste, cabisbaixo, sentei num banco de praça e vi um anúncio que mudaria minha vida. Era um evento do Sebrae para empreendedores. Não pensei duas vezes e me inscrevi. Não imaginava que tantos anos depois, viria montar um artigo comentando sobre a importância de tais eventos. Quer saber porque? Vamos lá:

  • Eventos, conferências, encontros, simpósios são fundamentais para montar uma rede contatos. Principalmente para quem está começando um negócio, conhecer pessoas influentes no setor que atua é algo a não se perder;
  • Uma rede contatos pode ajudar a alavancar negócios;
  • Encontrar conselheiros e mentores de peso para orientá-lo;
  • Conhecer a história de startups de sucesso;
  • Conectar empreendedores a investidores;
  • Captar novos talentos, recursos e ideias;
  • Formar parcerias e possíveis sociedades;
  • E muito mais…

No caso das startups, não faltam eventos e atividades. Com o advento da internet, tornou-se ainda mais fácil – com bons excelentes acontecendo online.

Para ajudá-lo, listamos os principais eventos que você precisa participar. Confira!

Conferência Acelera Startups

A Acelera Startups é uma empresa destinada à educação empreendedora. Promove eventos e workshops voltados à  integração entre facilitadores, mentores, empreendedores, consultores e estudantes que queiram montar um negócio inovador. Tudo isso com as metodologias mais utilizadas no mundo para o desenvolvimento de startups.
E neste ano estará realizando sua Conferência anual, com o tema “Conteúdo e melhores práticas para empreender em uma era cheia de transformações e oportunidades”.
O evento acontecerá de 14 a 19 de março e será online.

Desafio SEBRAE

É uma competição nacional de caráter educacional, desenvolvida pelo Sebrae. O participante será estimulado a desenvolver atitudes empreendedoras para vencer um mercado competitivo. O foco está na capacitação, aprimoramento e desenvolvimento de habilidades corporativas.

A competição coloca à prova as habilidades do participante em gerir negócios. Ocorre por meio de atividades virtuais e presenciais, que difundem conceitos de gestão, mercado, inovação e empreendedorismo. Professores e alunos participantes podem ainda faturar prêmios, que vão desde troféus a viagens.

CASE

A Conferência Anual de Startups e Empreendedorismo (CASE) é o maior evento para startups da América Latina. Organizado pela Associação Brasileira de Startups (ABStartups), o encontro objetiva proporcionar a empreendedores um ambiente com conteúdo de nível internacional para startups grow-stage (em crescimento).

Além disso, há uma feira de negócios com fornecedores altamente qualificados de produtos e serviços de networking. Soma-se a isso a presença dos melhores agentes do ecossistema brasileiro de inovação, empreendedorismo e startups.

Campus Party
O evento, que acontece em diversas cidades ao redor do mundo, reúne por uma semana, empreendedores, programadores e qualquer pessoa aficionada por tecnologia ou com uma veia nerd. Startups previamente selecionadas exibem seus projetos para interessados e investidores em potencial.

Se você está buscando validar uma ideia, busca um parceiro ou investidor ou se identifica com o ambiente e quer aproveitar, aqui é seu lugar.No Brasil, em 2016, o evento realizou sua 9ª edição, contando com oito mil campuseiros, vindos de 18 países e 24 estados brasileiros diferentes, totalizando mais de 700 horas de atividades.

Circuito Startup
O Circuito Startup promove o encontro entre empreendedores, investidores, desenvolvedores, prestadores de serviço, incubadoras, aceleradoras de negócios, mídia e interessados na cena startup. Possui formato Happy Hour, facilitando e estimulando o diálogo entre um grande número de pessoas.

Uma excelente oportunidade para ampliar sua rede de contatos, conhecer pessoas com novas ideias e investidores à procura de talentos.Os encontros acontecem em várias cidades, com destaque para São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba.

Feira do Empreendedor
Dentre os eventos promovidos pelo Sebrae, a Feira do Empreendedor é um dos maiores sucessos. Tem o objetivo de fomentar a criação de um ambiente favorável para geração de startups brasileiras e estimula o surgimento, a ampliação e a diversificação de empreendimentos sustentáveis, além de difundir o empreendedorismo como um estilo de vida. Diversas startups de sucesso nasceram nesse encontro.

A ideia inicial permanece: oferecer a empreendedores a possibilidade de adquirir equipamentos ou abrir negócios com baixo investimento inicial.


InovAtiva Brasil
O InovAtiva Brasil é um programa gratuito de aceleração em larga escala para negócios inovadores de qualquer setor e lugar do Brasil, promovido pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

O programa oferece capacitação e coaching para startups brasileiras. Os projetos aprovados recebem mentoria gratuita durante dois meses e os 100 empreendedores mais bem preparados passarão para terceira fase, em que terão oportunidades para interagir com potenciais investidores.

Uma breve apresentação do programa pode ser conferida aqui.

Startup Farm Day
É um workshop intensivo de um dia, com duração de 12 horas, promovido pela Startup Farm, maior aceleradora de startups da América Latina, patrocinada pela IBM. Com ferramentas inovadoras de gestão e empreendedorismo, o programa é cuidadosamente estruturado para auxiliar os participantes a explorar uma ideia de negócio.

O workshop trabalha em cima de 4 pilares: Conteúdo baseado no Lean Canvas (Como definir um plano ágil de negócio), Mentorias (Experientes empreendedores e consultores do ecossistema de startups), Networking (Encontre um sócio, parceiros ou integrantes para sua equipe) e Inspiração (Os bastidores dos cases de sucesso).

Startup Weekend
Criado pela Kauffman Foundation, uma instituição sem fins lucrativos e executado localmente por empreendedores voluntários, os Startup Weekend são eventos de 54 horas de duração ininterruptas – um final de semana de trabalho intenso com um claro objetivo em mente: como transformar uma ideia em startups de sucesso.

O evento começa na noite de sexta-feira: os participantes apresentam suas ideias no palco. Todos votam naquelas que lhe interessarem e as mais bem cotadas são escolhidas para serem executadas. Formam-se então os times em torno de cada projeto e, durante o sábado e o domingo, as equipes trabalham duro para encontrar um modelo de negócios e construir a primeira versão do produto. No fim da tarde de domingo, os times apresentam o que construíram e os melhores são premiados.

O Startup Weekend é um evento que já aconteceu em mais de 400 cidades ao redor do globo.

Você sabe o que é Economia Criativa?

Economia Criativa. Já ouviu falar?

A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) define a economia criativa como um conceito emergente que trata da interface entre criatividade, cultura, economia e tecnologia em um mundo dominado por imagens, sons, textos e símbolos.

Em um relatório emitido em 2008, o primeiro estudo em escala global sobre o tema, as indústrias criativas são caracterizadas por um modelo de negócio cujas atividades, produtos ou serviços são desenvolvidos a partir do conhecimento, criatividade ou capital intelectual de indivíduos para produzir valor e gerar riqueza.

Segundo especialistas, remete ao Reino Unido o surgimento da ideia de uma economia criativa, que precisava de esforço e políticas públicas diferentes das de outros setores.

É do autor britânico John Howkins o mérito de condensar todas as discussões que vinham surgindo naquele momento e explicar o termo ao mundo, através do bestseller The Creative Economy – How People Make Money From Ideias (no Brasil, Economia Criativa – Como Ganhar Dinheiro com Ideias Criativas), de 2001.

O Brasil tem um papel de destaque nesta economia. Segundo um estudo realizado pela FIRJAN (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) em 2012, o país está entre os maiores produtores de criatividade do mundo, superando Espanha, Itália e Holanda.

Confira alguns dados sobre a economia criativa:

– A Economia Criativa já representa 10% do PIB nacional
– Em 2011 movimentou no Comércio Mundial o total de R$ 624 bilhões
– Em 2013 representou 2,6% do PIB, um total de R$ 126 bilhões / remuneração média de R$ 5.400,00, enquanto a média em outros setores foi de R$ 2.100,00
– Em 10 anos, o PIB da Economia Criativa cresceu 70%. Representa um crescimento de 90% em postos de trabalho
– O Rio é o Estado que melhor paga o Criativo: média de R$ 8.700,00
– O Estado do Rio tem 107 mil profissionais atuantes na Economia Criativa

Características de comportamento empreendedor

Pedro estabeleceu uma meta clara, específica, mensurável com um prazo definido.
Era uma meta significativa e desafiadora para ele.
Planejou, dividindo tarefas com prazos definidos. Para saber se o negócio seria viável, fez um plano de negócio, buscou informações de fornecedores, clientes e concorrentes.
Essa pesquisa deu subsídios para Pedro calcular os riscos deliberadamente.
Viu a necessidade do mercado, identificou uma oportunidade e tomou iniciativa.
Inaugurou sua empresa, no início os resultados foram desanimadores, mas ele não desistiu, alguns amigos insistiram para que ele desistisse, mas Pedro sabia que seu negócio tinha potencial.
Pedro se comprometeu com a satisfação dos clientes. Focou na qualidade e eficiência.
Com persuasão e rede de contatos, divulgou seu negócio.
Como consequência de seus comportamentos empreendedores, Pedro tornou-se mais independente e autoconfiante.
Pedro praticou as 10 características de comportamento dos empreendedores de sucesso, de acordo com pesquisa realizada na ONU.
Você conseguiu identificar quais são as 10 CCEs?

Gilberto Takashi Suzuki
Vitaminas de Otimismo

R$ 200 milhões em fundo de investimento para startups brasileiras

Ontem, segunda-feira (15), o BNDES e a Inseed Investimentos lançaram um fundo de investimentos de R$ 200 milhões com o foco em startups em estágios iniciais.

Batizado de “Criatec 3”, o programa busca empresas estabelecidas no Brasil que desenvolvam tecnologias inovadoras e que tenham alto potencial de crescimento, e que atuem nos seguintes segmentos: Tecnologia da Informação e da Comunicação, Biotecnologia, Agronegócio, Novos Materiais e Nanotecnologia.

Segundo Alexandre Alves, diretor de prospecção da Inseed, esses setores são prioritários, mas não exclui outras áreas de participarem.

Ainda segundo Alves “essas tecnologias devem oferecer forte barreira que impeça ou dificulte sua reprodução por outros players, devem ser escaláveis, além de resolverem um problema de mercado muito relevante”.

Micro e pequenas empresas com faturamento líquido de até R$ 12 milhões, no ano anterior ao investimento, também podem concorrer a investimento do fundo.

Como funcionará

O programa terá duração total de 10 anos. A Inseed, gestora do Fundo “Criatec 3”, fará os investimentos ao longo dos quatro primeiros e continuará a fase de desenvolvimento de negócios por mais seis.

Selecionada pelo BNDES, por meio de edital, a Inseed Investimentos é uma gestora de recursos focada em empresas inovadoras com alto potencial de crescimento.

“Investimos em empresas com este perfil desde 2002, sendo que grande parte dessas investidas são hoje referência de negócios inovadores que cresceram significativamente e conquistam mercado no Brasil e no mundo”, defendeu Alves.

Além do aporte do capital, o programa indiretamente contribui na tomada de decisões e estruturação dos negócios.

Os valores aportados por empresa variam de R$ 1,5 a R$ 10 milhões. Esses valores dependem da avaliação que o fundo faz de cada negócio.

Para mais informações sobre o programa e como candidatar uma empresa, acesse o site do Criatec 3

FONTE: IDGNOW!

Hack #10 Seja referência

Cadastre-se em sites e crie laços com outras pessoas que sejam referência em sua atuação e tente trocar link de publicações.

Apresento dicas de como validar o seu conhecimento sobre o seu segmento e utilizar o google como aliado em validar e indexar melhor a sua página.

Para isso é importante que você produza conteúdo próprio de qualidade e publique-o em suas páginas, indico ainda ferramentas de palavras chaves auxiliam na indexação e page rank.

Para ter mais detalhes assista ao hack #10 em:

Já viu o vídeo? Curtiu? Então aproveita para indicar para quem você quer bem, basta inscrever-se aqui: bit.ly/100StartupHacks

Hack #9 Lean Startup

Lean startup refere-se a pensar “enxuto”, lançar algo antes de estar suficientemente maduro, em caráter de experiência.

É uma das mais complicadas dicas a se adotar, pensar enxuto possibilita que você valide a sua ideia para adequá-la as reais necessidades que o seu público necessita. Saiba mais sobre a metodologia no Hack de hoje.

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