A maior escola online de startups do Brasil

Mês: maio 2016

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Meio milhão de profissionais de TI para a Europa em 2017

As Tecnologias de Informação (TI) continuam a solicitar cada vez mais profissionais. As previsões chegam a 900 mil em 2020. Portugal precisa de, pelo menos, 15 mil.

António Mira, diretor das divisões da indústria da Siemens Portugal, afirma em entrevista, que, “em 2015, a Europa fechou o ano com uma lacuna de aproximadamente 340 mil profissionais de TI”, para 2017 “esta necessidade aumentará para praticamente 650 mil” e acrescenta que a Comissão Europeia “prevê que, até 2020, sejam mais de 900 mil as ofertas de emprego na área das TI, em toda a Europa”.

Já para Portugal, as estimativas apontam para “15 mil” o número de profissionais necessários nesta área. Em entrevista, o responsável da Siemens Portugal afirma ainda que as engenharias – áreas da indústria, energia e infraestruturas – são uma garantia de empregabilidade e cita o bastonário da Ordem dos Engenheiros quando, há cerca de um ano, referia que “há pouco mais de 3% de desemprego no setor”, quando o desemprego jovem está em 30%.

Que razões levam a uma redução do número de alunos portugueses que optam pelas vertentes científicas e tecnológicas no ensino secundário?

Parece que os jovens estão ainda um pouco desatentos para as áreas da engenharia, ou porque desconhecem as suas potencialidades em termos de carreira e os seus incentivos, como a maior taxa de empregabilidade, ou porque as consideram aborrecidas e pouco apelativas. Por isso temos colaborado com várias universidades para fazer conhecidas as áreas em que atuamos – Indústria, Energia e Infraestruturas – e contribuir para atrair os melhores talentos para estes setores. Mas ainda há um caminho a percorrer. Há cerca de um ano, por exemplo, o bastonário da Ordem dos Engenheiros referia que há pouco mais de 3% de desemprego no setor, quando o desemprego jovem ultrapassa os 30%. Outro exemplo que não nos cansamos de dar é o da ATEC, da qual somos uma das empresas fundadoras. Esta Academia de formação tem taxas de empregabilidade na casa dos 80%. Indicadores como estes nos leva a crer que os jovens deviam olhar com mais atenção para estas vertentes científicas e tecnológicas quando estão planejamento sua trajetória acadêmico e profissional. Além disso, nem só de projetos se faz a engenharia. Foram engenheiros com recurso a software da Siemens que desenharam o carro de fórmula 1 da Red Bull e o Mars Rover que aterrou com sucesso em Marte. A promoção de projetos como estes também pode encorajar os jovens a olhar para a engenharia com outros olhos.

Há falta de promoção das engenharias por parte do Estado?

O incentivo à engenharia tem que começar desde cedo, na formação de base e isso está acontecendo através de várias iniciativas que unem as instituições de educação e as empresas privadas. Agora para termos uma indústria 4.0 competitiva, também temos que promover uma educação 4.0 que esteja adaptada a esta nova realidade e à forma como esta transformação está acontecendo. O Estado tem dado demonstrações claras de que quer apoiar e incentivar esta industria digital e, exemplo disso, é a criação de um Comité Estratégico para Indústria 4.0. do qual a Siemens também faz parte. Através desta iniciativa, o Governo quer posicionar o País na “linha da frente” da quarta revolução industrial e quer que as empresas ajudem a definir as prioridades em matéria de digitalização da economia.

Alguns países divulgam rankings de técnicos superiores necessários num horizonte temporal definido. Portugal também deveria fazer isso? Divulgando, por exemplo, o número de engenheiros, ou de outra especialidade, necessários durante a próxima década?

Penso que esses números são conhecidos. Em 2015, a Europa fechou o ano com uma lacuna de aproximadamente 340.000 profissionais de TI, segundo os números que foram tornados públicos. Para o ano que vem, em 2017, esta necessidade aumentará para praticamente 650.000. E a Comissão Européia prevê que até 2020 sejam mais de 900 mil as ofertas de emprego na área das TI, em toda a Europa, e em Portugal o número de profissionais necessários poderá chegar aos 15 mil, segundo estimativas. Ao analisar estes indicadores torna-se claro que temos que acelerar o passo, para reduzir esta lacuna e potenciar a indústria nacional.

A informatização vai afetar todas as áreas de atividade, da indústria à agricultura, passando pelos serviços. Não acha que falta mais informação sobre esta “ameaça” que também pode ser interpretada como uma “oportunidade”?

Na visão da Siemens, a informatização dos diferentes setores de atividade traz enormes oportunidades, porque estes podem ser mais produtivos e eficientes e, consequentemente, mais competitivos. Até as diferentes “ameaças” que têm sido identificadas podem ser desmitificadas. Vejamos a temática dos recursos humanos na Indústria, por exemplo. A nossa mais moderna fábrica de componentes eletrônicos em Amberg, na Alemanha, emprega 1200 colaboradores – um número que se mantém sem grandes alterações há 25 anos. Contudo, a produção da fábrica aumentou oito vezes e já tivemos de construir novas fábricas. Portanto, criaram-se novos postos de trabalho – incluindo na área da Investigação e Desenvolvimento, mas também em setores cujas atividades são mais simples. Ao aumentar o nível de automação os recursos humanos são alocados em novas áreas – continuam sendo necessários – o que muda são as qualificações e características pretendidas. A qualificação dos recursos humanos, nesta área, em Portugal, está dando importantes passos. As instituições de ensino estão investindo, não só por ser uma tendência de mercado, mas porque constataram que as empresas procuram recursos com este tipo de competências. Existem vários exemplos que podemos mencionar: o Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação, da Universidade Nova de Lisboa, que está a lecionado uma pós-graduação em Digital Enterprise Management, ou a ATEC, que mencionei anteriormente, que acabou de lançar um curso na área da cibersegurança.

Artigo publicado originalmente aqui

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Uber lança seu primeiro carro autônomo

O Uber finalmente lançou a primeira foto oficial dos carros autônomos que está testando nas ruas de Pittsburgh, quase um ano depois desde que divulgou pela primeira vez um protótipo anterior. O carro, um Ford Fusion Hybrid, está recolhendo dados de mapeamento, testando suas capacidades de auto-condução, e está equipado com “radares, scanners a laser e câmeras de alta resolução para mapear detalhes do ambiente”, diz a startup em seu blog.

Embora o carro seja capaz de coletar os dados por conta própria, há sempre um motorista junto, para monitorar as operações do veículo. As informações são do The Verge.

“Enquanto o Uber ainda está nos primeiros dias de nossos esforços de auto-condução, cada dia de testes leva a melhorias”, diz a empresa. “Neste momento, estamos focados em obter o direito de tecnologia e garantir que é seguro para todos na estrada – pedestres, ciclistas e outros motoristas”.

Além disso, o ambiente diverso de Pittsburgh torna a cidade um bom lugar para testes, já que apresenta uma série de obstáculos para que os carros autônomos naveguem. John Bares, chefe do ATC – Centro de Tecnologia Avançada do Uber, em tradução – , disse ao Tribune-Review que “ruas estreitas e íngremes da cidade, estacionamentos desorganizados, tempo chuvoso, neve e infraestrutura envelhecida fizeram da cidade um lugar desafiador para testar a tecnologia de auto-condução.”

Embora o Google tem sido a empresa que é mais transparente sobre o teste de seus carros autônomos, o Uber é o maior especialistano campo e está acompanhando de perto este mercado. A suposição é que os carros que dirigem sozinhos, quando totalmente prontos, serão inicialmente colocados para uso como aluguel de veículos.

Artigo publicado originalmente aqui

Fernando Dolabela: Insights sobre Empreendedorismo e Educação Empreendedora

Fernando Dolabela é empreendedor com mais de 20 anos de experiência, atuando mais especificamente na educação empreendedora. Ele acredita no empreendedorismo como um instrumento de mudança sócio-cultural, com uma abordagem ligada à justiça social e desenvolvimento sustentável.

É criador dos maiores programas de ensino de ensino empreendedorismo do Brasil na educação básica e universitária:

Oficina do Empreendedor utilizada em projetos do IEL (CNI), Sebrae, CNPq e outros órgãos) já foi implementada em mais de 400 instituições de ensino superior, atingindo cerca de 3.500 professores e 160.000 alunos/ano;

Metodologia Pedagogia Empreendedora (educação empreendedora para a educação infantil, ensino fundamental e médio), que, apesar de recente, já é utilizada em 120 cidades, envolvendo cerca de 10.000 professores e 300.000 alunos com repercussão em uma população de 2,5 milhões de habitantes.

Dolabela é também escritor. Escreveu alguns livros dentro da temática empreendedora, sendo O Segredo de Luísa, sua obra mais conhecida.

Em sua entrevista à Acelera Startups para o Congresso Online Brasil Empreendedorismo, Fernando Dolabela compartilha alguns insights e visões sobre o empreendedorismo e educação empreendedora.

Empreendedorismo como Instrumento de transição

Para Dolabela, o empreendedorismo é um instrumento necessário ao país para a transição cultural de um modelo assistencialista para um sustentável

“É inconcebível que se transforme a ajuda à uma calamidade – fome e pobreza – em um programa de governo.”

Não se pode aceitar um modelo social que “dá o peixe”, ao invés de “ensinar a pescar”. Parar por aí, sem que se incentive um programa de geração de sustentabilidade é um crime.

O maior prejuízo desse modelo é a cultura do assistencialismo. Ou seja, os filhos do bolsa-família estão aprendendo a serem sustentáveis, trabalhadores? Não. Estão aprendendo que existe uma proteção e que eles, quando chegar a sua vez, reinvidicar a mesma coisa.

Empreendedorismo não é uma “especialização”

Dolabela começou sua carreira com educação universitária, tendo, porém, seguido um modelo diferente dos demais. Suas “aulas” abrangiam não apenas a universidade em que trabalhava mas várias universidades, tendo ministrado seminários para mais de 5 mil professores universitários, das mais diversas áreas: biologia, jornalismo, educação física, química, filosofia, etc.

Empreendedorismo, em sua forma de ver, não é um tema que deve ser alocado em uma área específica, como se fosse uma especialização. Empreendedorismo é uma forma de ser. É um valor cultural. Portanto, tem que ser universal.

Empreendedorismo não é um tema como física, química ou uma ciência em que você pode preparar pessoas com uma determinada expertise.

Qual é o domínio do empreendedor? O futuro. O empreendedor é um especialista naquilo que não existe. E isso não pode ser ensinado, no sentido de transferência de conhecimento. No entanto, a universidade ainda persiste nesse modelo, que é aplicado à ciências consolidadas, mas não ao empreendedorismo.

“Eu vivi nesse padrão universitário, mas sempre pensando em escalar, atingir grandes quantidades. Não me interessa preparar 1, 10, 20, 100 empreendedores. Eu quero mudar a cultura.”

“Características empreendedoras” não existem

“Características empreendedoras”, segundo Dolabela, não existem no sentido de exclusividade, algo que apenas alguns possuem. Todos nós nascemos empreendedores, mas a família e a escola impedem esse potencial, logo, ele não é explorado, é atrofiado.

O programa central do empreendedor é o Pedagogia Empreendedora, onde ele desenvolve a educação empreendedora com crianças a partir dos 3, 4 anos até o ensino médio.

Porque essa faixa etária? Por que o estudante universitário já é alguém culturalmente pronto. Alguém que já assimilou os valores e a cultura da sociedade. E é muito difícil mudar essas pessoas.

Qual é a maior preocupação do estudante universitário brasileiro? Passar em um concurso público. Essa é a cultura que eles assimilaram.

Por outro lado, crianças são empreendedoras. Ainda não foram contaminadas pela subserviência, pela conformidade.

Comunidade. E não indivíduos

Essa metodologia utilizada por Dolabela, chamada pedagogia empreendedora, tem vários pilares. Um deles, é o trabalho focado em cidades e não com escolas ou indivíduos. O empreendedorismo não é um tema individual.

Você perde tempo e dinheiro se você tenta “formar” indivíduos. Você tem que formar comunidades. Porque a educação não é feita dentro dos muros da escola, não é um problema da escola. É preciso educar a comunidade.

Por fim, Dolabela aborda a figura do empreendedor.

Ser empreendedor não é necessariamente ter uma empresa. Isso é um equívoco! Gerar empresas é uma das múltiplas formas de se empreender, mas isso é uma opção do indivíduo.

É possível empreender sendo empregado, por exemplo. O empreendedor é alguém que transforma inovando e gerando coisas positivas em qualquer âmbito.

Claro que empreender é muito mais difícil quando se está um ambiente hierarquizado, quando não há espaço, liberdade para a “rebeldia”. O Empreendedor é um rebelde. A liberdade anda de mãos dadas com o empreendedorismo.

Gostou? Então assista gratuitamente à entrevista com Fernando Dolabela diretamente na TV Acelera.

“O empreendedor é alguém que sonha (concebe o futuro) e busca (transforma esse futuro em realidade).” Fernando Dolabela

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economia global

“As empresas precisam inovar para o mundo e não para o mercado interno”

Carlos Américo Pacheco, diretor do CNPEM, afirma que a política pública de inovação faliu. As empresas, diz, precisam inovar para o mundo e não para o mercado interno.

O engenheiro, físico e matemático Carlos Américo Pacheco é um dos maiores especialistas brasileiros em inovação. Entre o fim de 2011 e o início de 2015, foi reitor do prestigiadíssimo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), onde se formou em engenharia eletrônica, em 1979. Hoje, dirige o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), que reúne laboratórios em áreas como energia, física de partículas e nanotecnologia. Pacheco acredita que o modelo atual de política pública para a inovação se esgotou. “Repensá-lo é um dever e uma oportunidade”, diz. Ele defende uma redefinição de alvo. Hoje, estamos voltados para o nosso umbigo. Deveríamos olhar para fora. “Se nossas empresas forem inovadoras para o mundo, serão para o mercado interno, enquanto o contrário não é verdadeiro.”

Qual o efeito da crise sobre a inovação?

A atual crise já deixou de ser uma recessão para se transformar em uma depressão. Não temos perspectivas. Nesse cenário, com restrição de investimento, as empresas reduzem as verbas de pesquisa e desenvolvimento [P&D]. A crise também evidenciou o esgotamento das políticas públicas de inovação. Temos de repensá-las por completo.

O que precisa mudar na política de inovação?

Desde 1999, vivemos um ciclo baseado na criação dos fundos setoriais. O modelo se esgotou. De um lado, ele aumentou a demanda empresarial e acadêmica por recursos. De outro, enquanto cresceram as receitas vinculadas a esses fundos, o governo reduziu aportes em ciência e tecnologia. Há, então, uma crise de financiamento. Também ficou evidente que a maneira como o setor público aloca esse dinheiro é pouco eficaz.

Por quê?

A inovação no Brasil não avança. Tudo continua igual há 15 anos. O governo brasileiro gasta cerca de 0,6% do PIB em P&D. Isso é mais ou menos o que a maioria dos países gasta, inclusive os Estados Unidos e o Japão. O problema é que, aqui, o setor privado também gasta 0,6% do PIB. Em outros países, essa participação vai de 1,4% a 2%. Dito assim, parece que o governo faz a sua parte e as empresas, não.

Não é isso?

Não. No Brasil, cada dólar investido pelo governo atrai o investimento de menos de um dólar da iniciativa privada. Em outros países, como nos Estados Unidos, para cada dólar investido pela administração pública, quatro são alavancados. Isso mostra que nossa política de inovação não gera resultado.

O setor privado também tem responsabilidade no problema?

Sim, mas temos um cenário econômico negativo. O grosso do gasto em P&D é feito pela indústria, que encolheu no Brasil. Além disso, uma empresa com importância gigantesca no desempenho privado da inovação, que é a Petrobras, está na situação que está. No geral, também falta um comprometimento de todos os níveis das empresas com a inovação, dos mais simples até o CEO.

Por que é difícil implantar essa cultura nas empresas?

Nossa trajetória de industrialização explica um pouco isso. Não podemos reclamar do passado. Fomos exemplo para o mundo. O Brasil foi o país que mais cresceu em termos industriais em todo o século 20. As pessoas vinham aqui copiar o nosso modelo. Os coreanos vieram; os indianos também. Na década de 70, crescemos a um ritmo alucinante, mas sempre voltados para o mercado doméstico. Nas empresas brasileiras, a estrutura de mercado e de concorrência sempre foi voltada para dentro. Precisamos, agora, de projetos que olhem para o mundo. Isso vale para todas as áreas. Se conseguirmos mudar de alvo, a tendência é que criemos conglomerados eficientes. Vamos sair da simples produção de grãos ou carne em direção a toda a cadeia proteica dos alimentos processados.

Como deve ser o novo sistema de incentivo à inovação?

Nosso sistema de fomento à ciência é muito calcado em bolsas e em pós-graduação. Isso teria de ser revisto. Mas com calma. O melhor é olhar a experiência internacional. Poderíamos fazer alguns projetos mobilizadores de fôlego, com consórcios entre setor público e privado, empresas e academia. Seriam projetos de médio e longo prazo, com grandes ambições. Eles, como eu disse, devem olhar para fora. Se nossas empresas forem inovadoras para o mundo, serão inovadoras para o mercado interno, enquanto o contrário não é verdadeiro.

De que forma a inovação ajudaria na retomada da economia?

Com empregos. Nos últimos anos, crescemos gerando empregos de baixa qualificação. Foi positivo para reduzir as desigualdades e para criar oportunidades, mas não melhorou a estrutura do trabalho no país. Nós não geramos emprego mais qualificado por causa da queda da indústria. É ela que paga salários melhores em comparação com os demais setores.

E no curto prazo?

O Brasil está travado. A coisa mais importante seria promover um choque de produtividade.

Quais os destaques do Brasil em inovação?

A Havaianas, da Alpargatas, é um negócio esplêndido. Reúne tudo: tecnologia, marketing, design. A Embraer é outro sucesso mundial. É um sucesso de engenharia. Não ganhou mercado pelo baixo custo das aeronaves ou porque o processo de produção é mais eficiente. Ganhou porque a engenharia é campeã. Mas temos poucos exemplos como esses.

Artigo original publicado aqui

Escola de Startups

Escola de Startups

A Acelera Startups acaba de lançar a sua Escola de Startups. As inscrições estão abertas e são GRATUITAS!

A Escola de Startups disponibilizará conteúdo de grandes nomes do empreendedorismo internacional como Guy Kawasaki, Lynda Weinman e Sujan Patel, e estrelas nacionais, como Martha Gabriel, Raul Candeloro e Marcelo Sales.

A plataforma também oferecerá treinamentos para quem deseja tirar uma ideia do papel, captar recursos ou mesmo se aventurar no Vale do Silício. Além de documentários sobre negócios, resumos livros, pitches de sucesso, palestras, entrevistas e uma extensa rede de parceiros como Microsoft e Google, que oferecem descontos em suas ferramentas.

Conheça a Escola de Startups, aqui:
http://www.acelerastartups.com/

Como sair da zona de conforto e alcançar seus objetivos

O que diferencia um empreendedor da multidão?

Na semana passada lançamos um artigo sobre a Lynda Weinman e sua trajetória inspiradora na área da educação.

Nesta semana queremos apresentar outro empreendedor que tem muito a ensinar: Pádua Weber, Empresário, Consultor Empresarial e Coach com ênfase em desenvolvimento de conduta, comportamento e transformação de atitudes.

Mas antes, e repetindo a pergunta que fiz no início: você sabe o que diferencia um empreendedor das outras pessoas (além do fato de ele ser louco)?

Posso destacar dois para você:

Primeiro: locus interno.

Diante de uma situação adversa ou problema, a maioria das pessoas costuma justificar com fatores externo, dar desculpas ou até negar. Um empreendedor atribui a si mesmo e a seu comportamento as causas de seu sucesso ou fracasso,a ssumindo a responsabilidade pessoal pelos resultados obtidos.

Segundo: Elevação de padrões.

É fácil ser bom quando os padrões são baixos. Quando alguém resolve elevar seus padrões, imediatamente isso traz consequência em sua vida. Essa é uma característica marcante no empreendedor.

Se você gostou, recomendo assistir à palestra que o empreendedor gravou a TV Acelera. Nela, Pádua fala sobre mediocridade, como sair da zona de conforto e como agem as pessoas que tem um objetivo de vida diferenciando-as da multidão.

É uma palestras enriquecedora, com lições valiosas que você, seja empreendedor ou não, pode e deve aplicar em sua vida e carreira. Vale o seu tempo.

A palestra está disponível gratuitamente na TV Acelera. Assista agora e depois compartilhe com a gente o que achou 😉

Conheça o “Uber da gasolina” e a polêmica que o serviço está gerando nos EUA

Abastecer o tanque do carro, para nós, meros mortais este não é um sacrifício assim tão grande, mas ao que parece, alguns preferem pagar para terem quem o façam por eles.

 

O serviço de entrega de combustível tem-se popularizado em algumas cidades dos EUA nos últimos meses, como por exemplo, São Francisco, Los Angeles, Palo Alto, Nashville, Tennessee e Atlanta, Georgia, graças a empresas como a Filld, WeFuel, Yoshi, Purple e Booster Fuels, num país em que esse tipo de negócio gera anualmente mais de 500 bilhões de dólares.

 

Através de uma aplicativo para smartphones, o cliente pode efetuar um chamado (periódico ou não; no mínimo com 1 hora de antecedência), e na hora marcada, a empresa desloca-se para fazer o abastecimento do carro. O combustível é armazenado num caminhão tanque equipado com dois extintores de incêndio, baldes com produtos destinados a absorver vazamentos, cones de trânsito e uma impressora para a impressão de faturas.

 

O serviço está crescendo nos EUA, e como tal, as empresas têm vindo a otimizar os seus modelos de negócio para corresponder à procura. Por exemplo, a Purple já tem uma frota de mais de 80 veículos, e a WeFuel está desenvolvendo uma tecnologia que permite à empresa saber quando é que o tanque do veículo dos seus clientes entra na reserva.

 

Já a Booster Fuels (nas imagens) tem um fundo de investimento de mais de 10 milhões de euros e caminhões com 3 785 litros de capacidade (cada um).

 

uber da gasolina

 

E o preço?

 

Por cada abastecimento estas empresas cobram uma taxa de 5 dólares. O preço do combustível praticado é abaixo dos postos convencionais.

 

Apesar do sucesso, nem tudo são flores. Com a crescente popularidade deste serviço, levantaram-se questões legais relacionadas a segurança do transporte de combustível. Para Jonathan Baxter, representante dos Bombeiros de São Francisco, o transporte de combustível é extremamente perigoso e ilegal.

 

Já para Daniel Curry, representante dos Bombeiros de Los Angeles, é mais prudente: “Estamos equacionando de que forma o serviço poderá ser permitido com algumas restrições… É uma daquelas coisas que ainda ninguém pensou – tal como aconteceu com a Uber. O que posso dizer é que segundo a nossa legislação, (em serviço) não é permitido”.

 

Artigo publicado originalmente aqui

Lynda Weinman

Como Lynda Weinman conquistou 5 milhões de clientes com uma nova forma de educar

No mundo do empreendedorismo não faltam histórias de sucesso que servem de inspiração. Hoje queria falar um pouco sobre a protagonista de uma dessas histórias: Lynda Weinman

 

Lynda Weinman é uma das grandes figuras que fizeram parte da história da internet. Desde cedo apresentava interesse pela educação, sendo uma aluna com ótimas notas em seu currículo escolar.

 

No entanto, algo a incomodava na forma como a forma de educar era abordada. Em sua adolescência leu o livro que provocaria uma grande mudança em sua vida, um livro sobre uma escola na Inglaterra que ensinava de um jeito bem diferente ao abordado na escola pública que estudava.

 

Basicamente, aquela escola inglesa permitia que as crianças avaliassem e escolhessem qualquer assunto que quisessem aprender, e acreditava que se não forçassem os estudantes a irem para a escola, eles desenvolveriam um senso de automotivação e amor pelo aprendizado que não poderia desenvolver de outra forma.

 

Em 1995, Lynda lançou o Lynda.com, no início da era “ponto com”. O site servia de suporte e complemento aos livros que ela publicou na área de design e internet. Assim como todo empreendedor, Lynda também passou por um momento difícil. Ele aconteceu quando a bolha da internet estourou, o que provocou uma queda crítica nos negócios.

 

escola online para startups

 

O Ponto de Virada

 

“[…] alguém me enviou um artigo da Forbes que dizia que aprendizado online é um mercado de 107 bilhões de dólares, e o que era chocante nisso era que a maior parte era sobre a minha companhia, Lynda.com, […] e a única foto em todo artigo era uma foto minha.”

 

O modelo de negócio do Lynda.com foi repensando. E se tornou uma plataforma de educação quando decidiu colocar na internet seus vídeos e de outros profissionais sobre os diversos temas. O usuário pagava uma mensalidade e tinha acesso à biblioteca digital.

 

O diferencial da plataforma, como definido pela fundadora é que ao invés do Lynda.com ser uma “sala de aula”, com pessoas de diferentes níveis, temperamentos, históricos e experiências, tendo que aprender da mesma forma, ele é uma biblioteca, onde as pessoas se reúnem e cada um aprende aquilo que lhe interessa e está de acordo com sua necessidade.

 

No primeiro mês, 30 pessoas pagavam pelo serviço. Ao final do primeiro ano, eram mais de 1000. Hoje, a plataforma possui mais de 5 milhões de usuários. Mas isso levou muito tempo… “É um sucesso ‘do dia para noite’ que levou 20 anos”

 

Por fim, em abril desse ano a rede social LinkedIn comprou o lynda.com por aproximadamente US$ 1.5 bilhão de dólares.

 

A história de Lynda Weinman e outras trajetórias inspiradoras estão disponíveis na Tv Acelera. Já acessou sua Tv hoje?

Girls in Tech Brazil promove prêmio para startups criadas por mulheres

A Girls in Tech Brazil realizará em 11/05, 18h30, a sua 1ª edição do Lady Pitch Night (LPN), competição de negócios ainda em estágio inicial cujo foco são as startups fundadas ou co-fundadas por mulheres. O evento acontecerá no espaço Cubo Coworking, em São Paulo e conta com a parceria de divulgação da plataforma incast e sua CEO Vera Kopp.

A exemplo do sucesso das edições LPN Europe e do LPN USA, o Lady Pitch Night Brazil visa tornar-se um evento referência obrigatória para mulheres empreendedoras da área de tecnologia de todo o país, reforçando o empoderamento e o engajamento da classe.

Além da rodada de pitchs, que contará com premiação para a vencedora e finalistas, o encontro terá talks de ícones das áreas de tecnologia e empreendedorismo. Outro ponto alto da premiação será a presença da Fundadora e CEO da Girls in Tech Global, Adriana Gascoigne, uma das maiores incentivadoras da educação tecnológica das mulheres ao redor do mundo.

A plataforma www.incast.com.br foi uma das selecionadas a fazer o pitch entre 10 finalistas. inCast conecta profissionais criativos (ator, apresentador, modelo, diretor, fotógrafo e afins…), com oportunidades de trabalho no Brasil e em Hollywood, tem incentivado a Girls in Tech, entrando como apoio na divulgação em prol do empreendedorismo feminino. A CEO da inCast, Vera Kopp, também empreendedora e motivada em apoiar projetos com foco no empreendedorismo feminino diz que “nós mulheres somos ainda um percentual muito pequeno em comparação com o número de homens em Startups, e um número ainda menor em comparação ao número de empresas investidas com liderança de uma CEO mulher, está na hora de mudarmos estes números”.

“Quando se fala de mulheres e tecnologia, a premissa é a ausência de mulheres nessa indústria e todos desafios e mal entendidos em torno da questão. Embora isso seja verdade, a boa notícia é que na contramão desses problemas, surgem a cada dia mulheres empreendedoras e inovadoras de sucesso na tecnologia que estão à frente de projetos incríveis, que merecem ser conhecidos e reconhecidos. O Prêmio Lady Pitch Night é uma iniciativa da Girls in Tech Brazil que visa criar uma ótima oportunidade para que o público em geral e também os principais players do empreendedorismo como investidores, mídia e empresas possam conhecer projetos novos na área de tecnologia desenvolvidos em startups fundadas ou co-fundadas por mulheres. Para as empreendedoras é uma ocasião única para networking e visibilidade nacional e internacional”, comenta a co-diretora executiva do Girls in Tech Brazil, Estelle Rinaudo.

Durante o Lady Pitch Night, um dos principais eventos promovidos pelo Girls in Tech, as empreendedoras farão um pitch da sua startup de tecnologia em estágio inicial no palco para um painel de investidores e jurados experientes para serem avaliadas com base na capacidade de inovação e viabilidade. Entre os prêmios, estão uma viagem para São Francisco nos EUA, uso do coworking Plug, e outros benefícios dos nossos patrocinadores para a vencedora e as finalistas.

Para participar é necessário que os projetos sigam alguns critérios:

-Ter uma tecnologia desenvolvida (software, hardware, produtos móveis, etc.)
-Ter pelo menos uma fundadora mulher
-Estar sediada no país
-Ter até 3 anos de existência

O regulamento completo está disponível no site do Lady Pitch Night. O juri da competição é composto no momento por Flávio Pripas, diretor do espaço CUBO, Maria Rita S. Bueno, Diretora Executiva do Anjos do Brasil, Ana Fontes, fundadora da Rede de Mulher Empreendedora e outros a serem confirmados.

Lady Pitch Night

Data: 11/05, 18h30
Espaço CUBO, R. Casa do Ator, 919 – Vila Olímpia, São Paulo – SP.
Entrada: R$ 30 até o 30/03, R$ 45 até o 31/01 e R$ 65 até o dia do evento ou caso os ingressos esgotem.
Vendas: Somente pela internet em https://www.sympla.com.br/lady-pitch-night__56124

Sobre o Girls in Tech

O Girls in Tech (GiT) é uma iniciativa global sem fins lucrativos que busca promover o engajamento de mulheres que lidam com novas tecnologias. Composto por profissionais com capacidade para inspirar e liderar, é objetivo do grupo incentivar o crescimento da presença de mulheres inovadoras e empreendedoras no ambiente de tecnologia, criando condições para que tenham sucesso e que assumam posições de destaque nesse ecossistema.

Fundado em 2007 pela americana Adriana Gascoigne, o GiT hoje está presente em mais de 35 países. O formato de trabalho vem sendo estruturado para auxiliar mulheres em três pilares: educação formal (ensino médio), networking/mentoria e formação profissional. No Brasil, o GiT foi lançado em junho de 2013 em São Paulo, em agosto de 2015 no Rio de Janeiro quando unimos forças e iniciamos o Girls in Tech Brazil.

Se tiver alguma dúvida, basta entrar em contato com a assessoria da incast

Leticia Silvi (leticia@incast.com.br)
Vera Kopp (vera@incast.com.br)
+55 ­(11)­ 9 9684-2278 | ­(11)­ 4114-­2278 | ­(11)­ 3230-­9042
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