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Mês: junho 2016

5 livros sobre inovação que todo empreendedor deveria ler.

Existem teorias que afirmam que a velocidade de evolução das tecnologias segue proporções exponenciais, enquanto a capacidade humana evolui linearmente. Não é preciso muito para saber que, nos últimos anos, as relações humanas evoluíram pouco em comparação com as tecnologias de comunicação, como a internet e os smartphones. Para ajudar as pessoas a acompanharem a inovação do mundo tecnológico, Marc Andreesen indicou cinco livros de inovação em sua conta no Twitter.
Andreessen é co-autor do navegador Mosaic, o primeiro browser a ser utilizado abertamente, cujo código depois serviu como base para criação do Internet Explorer, da Microsoft. Ele também é um dos principais investidores do Vale do Silício, com seu fundo de investimento de US$ 4 bilhões, criado em 2009 com o empreendedor Ben Horowitz. Andressen faz parte do conselho de grandes empresas como Facebook e eBay. Veja abaixo os livros indicados pelo especialista.

1. “O dilema da inovação”, de Clayton M. Christensen

Clayton Christensen é professor de Administração em Harvard e conhecido em todo o mundo por seus estudos referentes à inovação. Nesta produção, Christensen explica como os processos de uma empresa podem, muitas vezes, atrapalhar o desenvolvimento da inovação. Ao citar exemplos de sucesso e fracasso, o professor apresenta um conjunto de práticas que ajudam o empreendedor a ter os melhores resultados em projetos inovadores que, à primeira vista, podem apresentar um menor desempenho inicial.

2. “The Age of Cryptocurrency”, de Paul Vigna e Michael J. Casey

Neste livro, os jornalistas Paul Vigna e Michael J. Casey, do Wall Street Journal, explicam para o leitor como funciona a moeda virtual bitcoin. Segundo os autores, embora a “criptomoeda” ainda apresente instabilidade no mercado, ela será o estopim para uma revolução monetária, na qual o mundo deixará de utilizar o papel-moeda. Por isso, Vigna e Casey buscam, com o livro, desmistificar o bitcoin para ajudar o empreendedor a se preparar para uma futura economia virtual.

3. “Startup Rising”, de Christopher M. Schroeder

“Startup Rising” é um das primeiras publicações a dar atenção específica às startups do mundo árabe. Escrito pelo investidor americano Christopher M. Schroeder, o livro conta como a agitação da Primavera Árabe, em 2011, resultou em uma revolução no mercado de tecnologia e empreendedorismo em países do Oriente Médio. Em seu livro, Schroeder descreve viagens que fez para Dubai, Cairo, Amã, Beirute, Istambul e Damasco, onde conheceu empreendedores talentosos e inovadores. O autor também traz detalhes sobre o interesse que grandes empresas, como Google, têm hoje nesse mercado.

4. “Doing Capitalism in the Innovation Economy”, de William H. Janeway

Neste livro, o economista americano William Janewar, com quarenta anos de experiência em investimentos de risco, descreve como a economia da inovação está ligada diretamente à especulação — princípio básico do capitalismo. Janewar também apresenta uma teoria própria sobre como o estado americano deveria assumir um papel de agente facilitador no processo de inovação, em vez de continuar sem atuar nesse mercado. Segundo ele, a ausência de apoio público limita as oportunidades de inovação a uma minoria da sociedade.

5. “Venture Deals”, de Brad Feld e Jason Mendelson

Voltado para empreendedores que têm interesse em buscar investimentos, o livro “Venture Deals” promete preparar seus leitores para lidarem com advogados e possíveis investidores durante uma negociação. Com mais de vinte anos de experiência em financiamentos de capital de risco, os autores Brad Feld e Jason Mendelson detalham na publicação estratégias que os empreendedores podem realizar para conseguirem um acordo justo. O livro está em sua segunda edição e foi atualizado para refletir as complexidades das startups de tecnologia e inovação que existem hoje.

Artigo publicado originalmente em:
http://revistapegn.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2016/06/5-livros-sobre-inovacao-que-todo-empreendedor-deveria-ler.html

ESTUDO INTERNACIONAL APONTA MUDANÇAS NO MERCADO DE ACELERADORAS

Um novo estudo sobre aceleradoras de negócios pelo mundo, realizado em conjunto pela Fundacity e pela Gust (plataformas que conectam investidores e empreendedores em busca de aportes de capital), apontou que o setor vem mudando sua forma de atuação. Onze anos depois da abertura da Y Combinator, fundada em 2005 nos Estados Unidos e a primeira a se destacar no mercado, as aceleradoras estão mais integradas aos ecossistemas empreendedores pelo mundo e buscam novas formas de geração de receitas.
O modelo de negócios mais tradicional das aceleradoras consiste em investir capital e recursos extras para aumentar a velocidade de crescimento das empresas escolhidas – em troca de uma participação acionária. Para alcançar resultados, as organizações apostam em mentorias, eventos, marketing e comunicação, entre outros aspectos importantes para aparar as arestas necessárias ao crescimento do negócio.

As saídas das aceleradoras – momentos em que deixam os negócios, recuperam e, muitas vezes, multiplicam os investimentos feitos – sempre foram semelhantes às realizadas por investidores-anjo ou fundos de capital de risco, em ocasiões de aquisições ou na abertura de capital na bolsa de valores.

A pesquisa apontou uma preocupação das aceleradoras com o modelo de negócio e uma busca por novas fontes de geração de receitas. Por isso estão surgindo alternativas pagas para eventos, workshops, mentorias e até aluguel dos espaços coworking. No total, 91% das aceleradoras que participaram da pesquisa acreditam nessas formas alternativas de geração de faturamento no curto prazo e 75% delas pretendem manter para o longo prazo.

Outro ponto importante é a ascensão do chamado corporate venture, ou das parcerias corporativas, em que as aceleradoras realizam programas junto com grandes empresas ou contratadas por elas. Em alguns casos, essa é a principal forma de receita das aceleradoras.

As 387 aceleradoras que participaram da pesquisa investiram quase US$ 192 bilhões em 8.836 startups. As maiores concentrações estão nos Estados Unidos e na Europa, seguidos da América Latina, Ásia e Oceania e do Oriente Médio.

Confira mais dados da pesquisa no infográfico abaixo.

Artigo publicado originalmente http://revistapegn.globo.com/Startups/noticia/2016/06/estudo-internacional-aponta-mudancas-no-mercado-de-aceleradoras.html

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