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Mês: novembro 2016 Page 1 of 3

Pouco investimento

O fomento à inovação no Brasil está abaixo da média mundial e precisa ser ampliado, de acordo com Alexandre Motta, do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) durante encontro promovido pelo IBICT (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia).

O coordenador destacou que o volume de investimentos no Brasil varia de 0,3% a 0,55% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto em outros países emergentes fica entre 1% e 2,5%.

Já nos países desenvolvidos, o investimento em pesquisa e inovação alcança 2% do PIB.

Alexandre apresentou os resultados dos programas CI-Brasil e Startup Brasil, que dão apoio a empresas na área de inovação tecnológica.

Segundo ele, o Startup Brasil, criado em 2013 e que atua em parceria com empresas privadas, as aceleradoras, ajudou no sucesso das startups selecionadas. Até hoje, o programa já apoiou 183 empresas emergentes, sendo que 135 ainda estão funcionando.

Alexandre defendeu que o Brasil precisa de pesquisadores com perfil de empresários: “Hoje, 50% do fomento público para pesquisa e desenvolvimento é para a área de humanas. O Brasil precisa desenvolver engenharia.”

Dinheiro próprio

O presidente da Associação de Startups e Empreendedores Digitais (Asteps), Hugo Giallanza, que também participou do encontro, ressaltou o papel das incubadoras e aceleradoras para a sobrevivência das empresas emergentes, para as quais o índice de mortalidade é muito alto – de cada 100, apenas 1 sobrevive.

As incubadoras ajudam os novos empreendedores a entender e a inserir seus produtos no mercado, afirmou.

Giallanza ponderou ainda que o fomento público é essencial, mas as empresas emergentes não podem ficar dependentes desse recurso: “Tem de começar com dinheiro próprio e tentar sobreviver e validar o negócio, para depois ir em busca de apoio. A maior riqueza das startups são as pessoas.”

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=brasil-tem-menores-indices-investimento-inovacao&id=010175161129#.WD6na7IrKvF

Quando lemos uma notícia sobre investimento, geralmente, não temos acesso aos detalhes da negociação, tal como valuation da empresa e participações societárias. Muitas vezes, nem o valor do investimento é divulgado. Uma das razões é o cuidado para não dar muita informação a potenciais concorrentes, mas já vi até mesmo preocupação com a segurança pessoal dos envolvidos.

Uma outra razão é a complexidade do acordo, que pode ser construído com dezenas de variáveis diferentes. Na dúvida do quê e como divulgar, não se divulga nada. Por isso, sempre recomendamos o suporte de um advogado no processo de negociação de acordos de investimento, independentemente do tamanho da empresa.

Uma variável muito importante nesse tipo de negociação é como o dinheiro entra na empresa.

A opção mais comum é o lançamento de novas ações, ou seja, a empresa emite novas ações para o investidor que está entrando na empresa e o dinheiro vai direto para a operação. Um termo em inglês comumente utilizado para esses casos é cash-in. Tecnicamente essa operação também pode ser chamada de “oferta primária de ações”.

CASH-IN = DINHEIRO SOMENTE PARA A OPERAÇÃO DA EMPRESA

Outra opção, bem menos comum, é a compra de ações já existentes. Algum sócio que queira se desfazer de suas ações em uma determinada rodada pode transferir suas ações para o novo sócio que está entrando. O termo nesse caso é cash-out, ou “oferta secundária de ações”.

CASH-OUT = DINHEIRO PARA SÓCIOS EM TROCA DE AÇÕES

Atenção! É muito raro que investidores de venture capital comprem ações de sócios fundadores, fazendo um cash-out. As situações nas quais o empreendedor propõe uma oferta secundária de ações, associado com uma oferta primária, passam uma imagem ruim para quem está entrando na empresa. Minha recomendação é nunca fazer esse tipo de proposta.

Mas por quê?

As principais razões estão relacionadas ao comprometimento do empreendedor com o negócio e a confiança que ele tem na oportunidade. Se o empreendedor acredita no que está propondo por que venderia suas ações? Além disso, o investidor quer otimizar os resultados gerados pelos recursos que está aportando. Contratar pessoas e investir em marketing, por exemplo, gera muito mais resultado do que encher o bolso de alguém.

As outras formas mais comuns de entrada de investidores são:

Dívida conversível

O dinheiro entra na empresa e é apropriado pela contabilidade como uma dívida (passivo), que pode ser convertida em ações, mediante algumas condições em algum evento futuro, seja uma nova rodada de investimento ou a própria venda da empresa. O instrumento mais comum é a debênture conversível, um tipo de título de crédito usado por empresas no mercado de capitais.

Contratos de opção de compra de ações

Nesse caso o investidor paga por uma opção de comprar ações da empresa no futuro, ou seja, ele não entra no quadro societário da companhia, mas tem o direito de, mediante a sua própria vontade ou um evento específico, comprar as ações da empresa por um preço pré-determinado. Dessa forma o recurso entra na empresa e o investidor pode decidir, se as coisas correrem bem, se vira sócio mesmo ou não.

Para cada situação e tipo de investidor existirá um mecanismo mais adequado. Nunca deixe de consultar outros empreendedores que já passaram por situações semelhantes.

A FAMOSA HISTÓRIA DE TER A GRANDE IDEIA.
Era mais um dia de consultoria e que a grande busca de alguém era termos a grande ideia!
Para você entender isso, deixe-me explicar a situação. Era uma mulher tinha ido para Itália, ela era dentista e ao passar um tempo por lá, descobriu que sua grande paixão era moda. Ficou um tempo para poder fazer cursos e aprender muito sobre o assunto. Mas chegou a hora de voltar.
Ao chegar no país, percebeu que as possibilidades de trabalho não era nem parecidas com o que ela esperava, porém queria continuar no país. A solução? Vou criar algo diferente, quero trazer uma novidade para o mercado… E agora?
Aqui muitas pessoas entram na grande dificuldade, a ponte entre as ideias e a realidade é um dos caminhos mais intrigantes que conheço.
Este é um podcast que fala mais a fundo sobre essa diferença – A Diferença Entre Pensar E Agir Empreendedor
Quando fui me reunir para ajuda-la, ela veio com algumas outras pessoas junto para auxiliar em possíveis ideias e também trazerem opiniões que pudessem agregar com o trabalho. A primeira coisa que uma delas me falou – Estou louco para ir as ideias!
“IDEIAS EM AÇÃO MUDAM REALIDADES, NÃO APENAS IDEIAS.”
UM TAPA NO SENSO COMUM
Essa hora eu joguei uma ducha de agua fria e aqui você entende o foco deste recado – Eu falei, não na verdade o que procuramos é um ótimo problema, as ideias serão um processo posterior que só terá sentido se encontrarmos esse objetivo.
Grande parte das pessoas que busca empreender está alucinada para encontrar uma ideia, só que ótimos negócios surgem como respostas a bons problemas, coisas realmente relevantes.
SUA IDEIA SENSACIONAL NUNCA VENCERÁ UMA OUTRA BREGA QUE EFETIVAMENTE RESOLVE UM PROBLEMA.
Esse é o fato!
Portanto, esqueça essa caça ao tesouro da melhor ideia e busque encontrar um problema grande, doloroso, chato, que tenha muitas pessoas, boa possibilidade de mercado para resolver. Esses dias em um papo com o João Kepler, ele falava, a primeira coisa que busco saber quando alguém vem pedir investimento é – Qual é o problema?
Antes mesmo da ideia.
PERCEBA A LOGICA
Isso é obvio, o empreendedorismo normal e o Empreendedorismo de Alto Impacto (Startups) surgem para resolvermos problemas. Então, pare de ficar na loucura de encontrar ideias e tente encontrar bons problemas.
Na consultoria o que aconteceu foi exatamente isso, ficamos quase que 70% do tempo debatendo e buscando os melhores problemas, depois o processo das ideias foi muito mais tranquilo e consistente.
Fica a dica e vá a caça.
Este vídeo pode ajudar você na hora de desenvolver o seu negócio:


Você sócio de startups

“O futuro não virá em ondas como no oceano, virá como um tsunami” essa afirmação feita por Klaus Schwab fundador do Fórum Econômico Mundial durante a edição mais recente do Fórum nos dá uma prévia do que está por vir.

Nesse cenário surgem empresas com taxa de crescimento altíssimas e capazes não só de escrever o futuro previsto, mas de criar fortunas no caminho, estamos falando das startups.

Porém, muitos confundem o termo startup com algo muito elitizado ou direcionado apenas ao mercado de tecnologia quando na verdade a oportunidade é muito maior e pode ser potencializada com a ajuda de alguém como você! Já pensou em compartilhar a sua experiência, como mentor de uma startup?

Mas o que são startups? E como um mentor trabalha? As startups são empresas em estágio inicial buscando um modelo de negócios que possa ser repetido e crescer muito rápido. E o mentor é alguém mais experiente que já passou pela jornada que será enfrentada pelo empreendedor iniciante (startupeiro) ou um executivo com a experiência necessária para levar o time da startup ao próximo nível.

Nesse mercado existem muitas oportunidades nascendo diariamente, pequenas idéias que com a ajuda de alguém mais experiente podem alcançar o mercado de forma mais ágil e gerar resultados muito rápidos sem precisar de altos investimentos e as vezes até sem nenhum investimento financeiro apenas com a doação de tempo você pode se tornar sócio de uma startup.

Porém é preciso preparo para você enxergar todas as possibilidades, entender esse mundo e saber como mentorar uma startup tirando o máximo proveito da oportunidade sem investir dinheiro do seu bolso ou investindo muito pouco.

Veja como a oportunidade Você sócio de startups! Funciona, clicando aqui.

Se você perdeu o Webinar divulgado pode assistir aqui a Masterclass: Você sócio de Startups.

A Black Friday na Acelera Startups virou Black Week, uma semana inteira com descontos imperdíveis que vão de 50% a 64% confira todos os detalhes no site: http://www.blackweek.acelerastartups.com/

Iniciando hoje estão com descontos os seguintes produtos:

  • eBook Negócio de Sucesso
  • Treinamento Você no Vale do Silício
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  • Treinamento A Arte de Captar Recursos

O que é a Black Friday?
Black Friday, ou Sexta-Feira Negra em português, é um termo criado pelo varejo nos Estados Unidos para nomear a ação de vendas anual que acontece na sexta-feira após o feriado de Ação de Graças, que é comemorado na 4ª quinta-feira do mês de novembro nos Estados Unidos. A ideia vem sendo adotada por outros países como Canadá, Austrália, Reino Unido, Portugal, Paraguai e Brasil.

aposentados sócios startups

O destino dos aposentados está cada vez mais longe do pijama e da televisão. Com a melhoria das condições de vida mudaram as perspectivas de futuro e aumentou a estimativa de vida. Quem chega à aposentadoria, atualmente, possui novos horizontes e pode tornar-se mentor, investidor e/ou sócio de uma startup.

É bem possível que esta seja a hora certa para se iniciar um novo empreendimento e há muitos exemplos de sucesso. Homens e mulheres aposentados podem ser sócios de startups. Estudos apontam que em 2010, 650 mil pessoas com idade acima de 60 anos, administravam uma empresa.

Geralmente a aposentadoria e a maturidade chegam na época em que os filhos já são independentes e as responsabilidades com a manutenção da família são menores. O aposentado tem a oportunidade de ser mais responsável por si mesmo, com liberdade para correr riscos em um novo rumo para sua vida, fazendo o que realmente gosta. Além disso, é possível energizar-se com a mentalidade de jovens ávidos por fazer acontecer que podem se beneficiar da calma e experiência de alguém que já viveu muitas das situações que irão acontecer nesse mundo novo repleto de aprendizados para ambas as partes e deixando mais clara a ideia de que aposentados podem ser sócios de startups!

O choque e benefícios que podem originar do encontro entre esses dois mundos é tão interessante que em 2015 o cinema lançou o filme “Um senhor estagiário” onde Jules Ostin (Anne Hathaway) é a criadora de um bem-sucedido site de venda de roupas que, apesar de ter apenas 18 meses, já tem mais de duas centenas de funcionários. Ela leva uma vida bastante atarefada, devido às exigências do cargo e ao fato de gostar de manter contato com o público. Quando sua empresa inicia um projeto de contratar idosos como estagiários, em uma tentativa de colocá-los de volta à ativa, cabe a ela trabalhar com o viúvo Ben Whittaker (Robert De Niro). Aos 70 anos, Ben leva uma vida monótona e vê o estágio como uma oportunidade de se reinventar. Por mais que enfrente o inevitável choque de gerações, logo ele conquista os colegas de trabalho e se aproxima cada vez mais de Jules, que passa a vê-lo como um amigo e mentor.

Essa fase da vida interpretada por Robert De Niro caracteriza-se pelo domínio do conhecimento, habilidade e atitude que distinguem os empreendedores e são muito valorizadas pelo mundo dos negócios. São qualidades que somente ocorrem em duas fases da vida. A primeira, quando o jovem é solteiro, na faixa dos 18 a 24 anos, e está cursando ou acabou de cursar a faculdade, um momento em que ele pode tomar iniciativas sem a responsabilidade familiar com dependentes. O segundo momento é justamente na maturidade, após a aposentadoria. Enquanto que o jovem possui a qualidade de possuir um alto nível de informação, o idoso conta com a experiência acumulada ao longo do tempo.

Depois dos 60 anos, o empreendedor em geral está interessado na realização pessoal. Se o indivíduo já possui certo patrimônio, quando inicia um empreendimento está movido pela busca da satisfação, que para ele é mais importante até mesmo do que o lucro. O que antes era hobby ou lazer nas horas vagas pode transformar-se em atividade profissional. Mais do que o interesse no consumo, a prioridade para o idoso, geralmente, é a realização e a felicidade. Se um aposentado procurou se atualizar sempre durante a vida, conta com muitas chances de sucesso em um novo negócio, pois estará somando a energia para buscar a própria realização com a experiência adquirida.

É importante que o aposentado tenha acesso aos conceitos do empreendedorismo e entenda a dinâmica de funcionamento das startups, pensando nesse público a Acelera Startups, criou o curso: Você sócio de startups!

O curso é online e se apresenta como um acelerador de resultados que ensina como usar a experiência do participante para tornar-se sócio de startups utilizando estratégias para você se destacar no ecossistema.

Para mais informações, inscreva-se em nossa Masterclass: Você sócio de Startups! Gratuitamente clicando aqui.

IMPORTANTE:
As orientações abaixo devem ser utilizadas apenas como referência, sendo que a Anjos do Brasil não se responsabiliza pelas interpretações abaixo indicadas. 
As análises apresentadas destinam-se apenas a ser mais um elemento informativo e todos são fortemente encorajados a procurar aconselhamento legal e técnico a respeito dos temas aqui indicados.
1. Quais os benefícios que esta lei trouxe?
Esta lei trouxe como principais benefícios:
1. A proteção ao investidor anjo com relação a eventuais passivos que a empresa possa vir a ter. A perda do capital investidor é um risco aceito pelos investidores anjo, porém, um de seus grandes receios é que, além de perder o seu capital investido, em caso de a empresa vir a ser cobrada por dívidas, em especial fiscais e/ou trabalhistas, a justiça determinasse a desconsideração da personalidade jurídica da empresa, penhorando os bens dos sócios, inclusive os do investidor. Pelo inciso I do § 4o  do art. 61-A ficou estabelecido que o investidor anjo “não responderá por qualquer dívida da empresa, inclusive em recuperação judicial, não se aplicando a ele o art. 50 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil;” que é o que define a desconsideração da PJ.
2. Outro grande benefício trazido pela lei é o fato de o investimento anjo não mais desenquadrar a empresa investida do SIMPLES. Ou seja, a empresa poderá continuar a usufruir dos benefícios do SIMPLES, como impostos reduzidos e simplificação tributária.
2. E sobre a limitação do prazo de retorno de 5 anos para o investidor anjo? Como será o retorno do Investidor Anjo?
Sabemos que o retorno de investimentos em startups podem levar mais do que 5 anos. Infelizmente este prazo foi inserido durante a tramitação do projeto, mas entendemos que, se antes deste prazo, a empresa estiver indo bem, esta poderá se transformar em uma S/A e o investidor converter sua participação em ações. Isto desde que previsto no contrato de participação,  o que eliminaria esta limitação.
O retorno do investidor anjo idealmente ocorre através da venda de sua participação na empresa, seja conjuntamente com os empreendedores ou individualmente para outro investidor (ex.: fundo de investimento), entretanto a lei prevê a modalidade de resgate conforme determinado no art. 1031 do código civil para sociedades, limitado ao valor original do investimento corrigido, lembrando que o art. 1031 determina que o valor seja calculado proporcionalmente ao patrimônio líquido; enfim, este é um cenário apenas aplicável no caso da empresa não ter um bom desempenho.
3. Como devo fazer para ter esta proteção?
Deverá ser feito um contrato de participação com base nas definições da lei e com cláusulas adicionais que venham a reger o mesmo, incluindo eventual conversão futura. A Anjos do Brasil irá elaborar um modelo de contrato com nossos parceiros e o publicará assim que estiver disponível.
4. Esta lei está valendo desde quando?
Os artigos 61-A, B, C, D entrarão em vigor a partir de 1/1/2017
5. Que outras limitações a lei impõe?
A lei estabelece que os investidores não poderão atuar na gerência nem ter voto na administração da empresa, isto a fim de deixar claro a separação do papel do investidor anjo em relação ao do empreendedor. Isto não significa que nas relações usuais o empreendedor não deva prestar contas nem deixar de conversar com o investidor em decisões estratégicas, pois isto é fundamental para uma parceria saudável e de longo prazo, além do que são nestes momentos que a experiência e conhecimento do investidor anjo faz toda diferença para o empreendedor.
As outras limitações que a lei define são que a distribuição de resultados para o investidor anjo é limitada a 50% do total, mas isto não é problema, tendo em vista a participação do investidor anjo normalmente ser sempre minoritária (<50%). Em caso de resgate, lembrando que se aplica somente quando a empresa faz a recompra da participação do investidor, este deverá ficar no mínimo 2 anos, o que também não é um grande entrave, pois é uma situação rara, visto que a saída mais comum é a venda da participação para um terceiro, previsto na lei.
6. Que outros benefícios a lei traz?
A lei estabelece o direito de venda conjunta da participação do investidor anjo em caso de venda da empresa, o chamado “tag along“, que já é de previsão bastante comum nos contratos. Com a lei este ponto fica pré-determinado, assim como mantido o direito de preferência.
Outro ponto positivo é que a lei prevê que o investimento anjo pode ser feito diretamente por pessoas físicas e por pessoas jurídicas, tais como holdings de participação, muito utilizadas por investidores anjo, além de por fundos de investimento. Com isto, fica ampliado o escopo de potenciais investidores.
Por fim, a lei também prevê regulamentação pelo Ministério da Fazenda em relação a tributação sobre os investimentos, e, neste sentido, já estamos articulando para que seja possível a equiparação de incentivos fiscais, como a isenção de ganho de capital para “PMEs” listadas na Bolsa de Valores e outros, demonstrando que, com estímulo em investimento para startups, não haverá renuncia tributária, pelo contrário, haverá aumento de arrecadação imediato, pois parte do investimento será revertido em impostos e contribuições como sobre a folha de pagamento, compra de equipamentos, contratação de serviços, etc.
Como organizar uma ideia de negócio

Organizar uma ideia de negócio é algo fundamental para um empreendedor, o problema da mente inquieta não é ter ideias, é saber em qual delas investir foco e atenção, energia e dinheiro. A ideia nova parece sempre ser a melhor, a mais brilhante, a mais genial, afinal ela vem acompanhada do fator novidade, aquela energia e empolgação boa que surge junto com uma nova ideia, uma nova oportunidade, uma nova vontade de colocar em prática, todo um mundo de possibilidades…. Mas e quando esta fertilidade criativa dificulta o foco e concentração? Porque sabemos que o caminho percorrido por uma ideia desde seu momento “eureka” até que se concretize em ação é longe e nem sempre empolgante. Exige outras habilidade de disciplina, organização, planejamento… hábitos nem sempre tão empolgantes quanto o ímpeto criativo.

Dificuldades para organizar ideia de negócio

Alguns fatores complicam as coisas: a falta de objetivos claros, dificuldade de enxergarmos nossas prioridades e objetivos na vida e falta de planejamento como consequência são alguns exemplos das dificuldades para organizar uma ideia de negócio.

Aliados para organizar ideia de negócio

Tenho estudado diversas ações, técnicas, hábitos que podem ajudar a lidar com a falta de certeza, falta de objetivos e dificuldade de disciplina. Neste vídeo, compartilho o processo que criei usando os Cards Acelera Startups para cada uma das etapas da organização.

Acelera Startups | Organize sua ideia from tv.AceleraStartups.com on Vimeo.

Dizer a você Como organizar uma ideia de negócio pode soar um pouco prepotente, mas o nosso intuito não tem nada a ver com isso. Na verdade queremos apresentar a você uma opção prática e facilitar o seu trabalho de organização da sua ideia de negócio.

Um mentor de startup é uma pessoa experiente, conhecedor do ecossistema empreendedor, que pode ou não tornar-se sócio e/ou investidor-anjo das empresas que mentora.

Adeus ao Trabalho:
Crise do Sistema e
Revolução Tecnológica.

“Em qualquer fábrica de primeiro mundo, no lugar de operários agrupando peças e apertando parafusos, encontraremos diversas máquinas de última geração. Ao mesmo tempo, casas inteiras são construídas em poucas horas por uma impressora 3D gigante, envolvendo apenas uma ou duas pessoas no processo.”

Essa é a previsão do jornalista David Baker para os próximos anos, e ele não está exagerando, basta constatarmos o avanço da automação na vida diária dos cidadãos que vivem nos países centrais. Na Suíça, a maior parte dos supermercados já conta com caixas automatizados, permanecendo apenas um ou no máximo dois caixas humanos, e mais por uma questão de não espantar os clientes mais velhos, que costumam ser avessos aos caixas automáticos. Mas não é apenas para grandes empreendimentos que a automação avança a passos largos, ela também ganha espaço nos pequenos negócios ou mesmo no uso doméstico, como é o caso do robô Baxter desenvolvido pela empresa Rethink Robotics, que poderia ser considerado o carro popular dos robôs autônomos.  O atual estágio de automação é tanto que a maior parte das profissões será substituída por máquinas em questão de pouco tempo.

No entanto, não serão apenas os trabalhos da “blue collar” (classe trabalhadora que realiza trabalho manual) que serão substituídos por máquinas de todo tipo. Os da “white collar” (trabalhadores cujo trabalho não é considerado manual) também estão ameaçados para os próximos 10 ou 20 anos. Basta observar a quantidade de empregados que são necessários em diversos trabalhos burocráticos hoje e quantos eram necessários antes da revolução digital. Um software pode substituir muitos profissionais e ainda tornar o trabalho deles muito mais rápido, eficiente e produtivo: “no site da revista Forbes, notícias sobre mercado já são redigidas em nanossegundos por um robô. Existe um software capaz de diagnosticar pacientes com câncer com muito mais acerto do que os próprios médicos. Um programa de computador acerta 7 a cada 10 decisões da Suprema Corte nos Estados Unidos. Qualquer trader do mercado financeiro sabe que computadores potentes são capazes de fazer transações mais rápidas e lucrativas do que eles próprios”, relata Baker.

A ficção prevendo o inevitável: mesa de cirurgia automatizada, do filme Prometheus, de Ridley Scott.

A maior parte das profissões não braçais tem grandes chances de ser robotizadas nos próximos anos. A profissão de contador, por exemplo, tem 98% de chances de ser completamente automatizada. A de programador de computadores, 50% de chances. Mas mesmo que não haja uma automatização total das profissões, grande parte delas será automatizada em muitos níveis, o que torna o já famoso desemprego estrutural próprio ao capitalismo ainda mais desesperador. Nem empregos que antes eram considerados totalmente seguros, como os de médico, professor e advogado, escaparão à quarta revolução industrial, pois, diferentemente das outras três, ela atingirá a totalidade da sociedade e não apenas o chão da fábrica. É o caso dos professores, que já estão sendo substituídos por vídeo aulas gravadas ou ao vivo. Diagnósticos de doenças já são dados com precisão por máquinas utilizando-se apenas de uma gota de sangue dos pacientes. Mesmo operações cirúrgicas estão na mira da robótica: em outubro de 2016, um robô realizou uma cirurgia para a restauração de visão na Inglaterra. Apesar de ser operado por um médico, ele já eliminou a necessidade de alguns auxiliares na mesa de cirurgia e, provavelmente, daqui a poucos anos, o próprio médico poderá ser eliminado do procedimento.

Basicamente, hoje em dia não apenas os trabalhos braçais estão ameaçados, mas também os chamados trabalhos qualificados. E as consequências sociais desse processo podem ser terríveis numa sociedade que se ergueu sobre a ideia da sacralidade do trabalho.

Um servo da Idade Média trabalhava bem menos do que você


C
omo já ficou claro num dos artigos da jornalista Lynn Parramore (o qual você pode conferir na própria Voyager aqui) e assim como muitas pesquisas históricas mostram, a ideia de que no feudalismo as pessoas trabalhavam até cair duras é apenas um mito criado por ideólogos iluministas com o intuito de naturalizar longas jornadas de labuta. Na realidade, grande parte da demonização do feudalismo como uma idade das trevas é pura propaganda feita por esse ideólogos, com o intuito de convencer  que o novo sistema que surgia, o capitalismo, era um avanço em relação à Idade Média. A verdade é que um servo feudal trabalhava muito menos do que um brasileiro do século XXI – e menos ainda do que um operário do século XIX, o qual chegava a fazer jornadas de 16 horas diárias – e a esmagadora maioria das perseguições das igrejas católica e protestante aos “desvios”, como bruxaria e judaísmo, aconteceram na Idade Moderna, entre os séculos XVI e XVIII, em pleno Iluminismo.

A verdade é que o trabalho – palavra que deriva de tripalium, um instrumento de tortura – sempre foi visto como atividade de escravos e servos e não de seres humanos dignos. A ideia de que o trabalho dignifica o homem surgiu no capitalismo junto das instituições criadas para disciplinar os nascentes operários assalariados, como prisões e escolas. Antes disso era visto como uma punição de Deus ao pecado original, não possuindo nada de edificante.

A nossa sociedade naturalizou o trabalho e o tornou atividade própria ao ser humano virtuoso. Aquele que trabalha é um homem de bem, honesto, provavelmente uma boa pessoa. O que não o faz, é um vagabundo, parasita, desonesto e merece ser colocado a ferros. E, durante o surgimento do capitalismo industrial, homens que não trabalhavam eram realmente colocados a ferros. Pessoas eram presas para serem disciplinadas no trabalho industrial nas prisões – ou seja, a Gulag soviética nada mais foi do que a versão do socialismo real para o trabalho forçado já existente no capitalismo industrial.

Camponeses, os quais estavam acostumados a seguir a vida natural – ditada pelas estações do ano e pelo clima, pelos ciclos da natureza, pelo dia, tempo de trabalho, e pela noite, tempo de descanso – de repente se viram obrigados a trabalhar sob a luz de lâmpadas, fazendo da noite dia e precisando seguir os ritmos ditados pelas máquinas e não pela mãe natureza. Na verdade, dificilmente pode-se chamar o que o camponês feudal fazia de trabalho como entendemos hoje em dia, pois suas atividades de produção eram ditadas por lógicas completamente diferentes das lógicas próprias à sociedade capitalista industrial. Eram guiadas pelas lógicas da tradição, religião, costumes, ciclos naturais, etc. Já na sociedade do Capital – a máquina puramente numérica de moer gente – o trabalho é guiado pela lógica do dinheiro fazer mais dinheiro e pelo tempo vazio e abstrato do relógio, o qual é sempre igual – diferentemente do tempo feudal, que era concreto, pois regulado pelas atividades sociais – como festas religiosas –, biológicas e naturais, ou seja, pelos tempos do corpo e da natureza.

Na sociedade feudal, o sono era sagrado, e não o trabalho. O descanso, as festas religiosas, isso era sagrado. Já no capitalismo, o sono é uma afronta, pois quem dorme não produz. Dessa forma, até mesmo o sono deve ser eliminado para aumentar a produtividade. E para que aumentar a produtividade? Para fazer o dinheiro fazer mais dinheiro e não para melhorar a vida das pessoas. O Iluminismo, com sua lógica pragmática e utilitária, prometeu ser a luz do mundo e realmente assim se tornou: não deixa mais as pessoas dormirem à noite, pois o trabalho deve se estender até quando a luz elétrica o permite.

Hoje em dia, com essa montanha de desempregados e subempregados que existem no mundo, alguém realmente acha que são necessárias 40 horas de trabalho semanal para manter a produtividade existente? Com esse monte de tecnologias produtivas? É claro que não. Só um louco ou um cínico para afirmar que sim. Mas a sociedade do Capital é a sociedade do cinismo, pois nela a liberdade depende do dinheiro e a igualdade é só no papel, pois alguns precisam vender sua força de trabalho para não morrerem de fome enquanto outros não.

A Crise do Trabalho

quantidade de desempregados realmente existentes hoje no mundo é sempre maquiada por dados viciados. Por exemplo, nos EUA, só são considerados desempregados para as estatísticas oficiais aqueles que procuraram emprego nos últimos 12 meses. Se um camarada simplesmente desistiu de procurar trabalho, é simplesmente eliminado dos números oficiais. O capitalismo sempre precisou dos desempregados para forçar os trabalhadores a aceitarem baixos salários e cortes em seus direitos trabalhistas. Como dizem por aí, não dá para fazer greve em crise econômica, pois você pode ser facilmente substituído por outro dos milhões que estão na fila do desemprego. Mas, a partir da revolução digital da década de 70, quando começou para valer a atual crise estrutural do sistema, o capitalismo criou a categoria dos “inimpregáveis”, gente que já não pode mais ser absorvida pelos mercados de trabalho e consumo sob condições normais e precisa sobreviver comendo o pão que o diabo amassou. E, conforme a tecnologia avança, essa situação tende a piorar muito. Nos próximos dez anos, essa questão já será extremamente insustentável.

A lógica do avanço tecnológico deveria ser o de nos servir e não de causar exclusão.

E por que insustentável? Por duas razões principais. Primeira: com o desemprego estrutural avançando, a demanda por mercadorias cai, pois, com menos gente empregada, menos gente existe para consumir sob condições adequadas à necessária manutenção do crescimento sem fim do dinheiro que mantém o capitalismo. Lembrem-se, no capitalismo existem duas riquezas diferentes: material e imaterial. A riqueza material são os objetos vendidos como mercadorias, os quais são úteis ou necessários às nossas vidas biológica e social. Um celular não é necessário à vida biológica, mas, hoje em dia, é indispensável à nossa vida social. A riqueza imaterial é o dinheiro, os números que precisam sempre crescer. A “ciência” econômica – sempre estúpida e que só é útil para manter os privilégios de poucos – diz que o objetivo do sistema é produzir aquilo que é necessário à vida das pessoas.

Já a crítica da economia, muito mais sóbria, nos informa que o objetivo do sistema de mercado é fazer o dinheiro crescer cada vez mais, os lucros monetários gerarem mais lucros monetários. E como fazer o dinheiro crescer cada vez mais? Pela transformação das coisas necessárias às vidas das pessoas em mercadorias. Vejam bem, mercadoria não é algo natural e sim social. As coisas não têm naturalmente um preço. Os preços, o dinheiro e a mercadoria são criados por processos sociais. As coisas simplesmente são coisas. Quando nós usamos o termo “mercados de preços” simplesmente estamos falando de algo criado pela sociedade. Infelizmente a economia – sempre estúpida e tosca – naturaliza algo que é social. E ainda por cima nos diz que existem leis eternas em algo que foi criado pelo homem. Só rindo mesmo. Contabilidade e econometria são o ápice da fetichização humana em cima de coisas que só existem porque nossas mentes fazem com que existam. Quando um economista – esse sacerdote do Capital, esse idiota fetichizado – nos fala sobre crescimento do pib, está falando do crescimento de números. A reprodução da vida e a produção do que é necessário à vida ficam para segundo ou terceiro planos.

A segunda razão pela qual o processo pelo qual estamos passando é insustentável nos é ensinada pela economia política clássica (e também por sua crítica). A economia política clássica, muito mais inteligente e sensata do que as fantasias neoclássicas, nos diz que o que gera valor é o trabalho humano – valor sendo uma coisa e preço de mercado sendo outra, que bem nos lembremos disso. Ora essa, o valor é criado globalmente pelo trabalho produtor de mercadorias. O trabalho que não produz mercadorias, mas apenas possibilita que elas sejam comercializadas, não gera valor, é trabalho “invalorativo”. E o grosso do valor produzido é gerado na indústria. Pois bem, com a automatização industrial possibilitada pela revolução da automação – analógica e digital – a partir da década de 60, o valor produzido passou a ser insuficiente para fazer o sistema funcionar normalmente. A queda na taxa de lucros é visível desde o final dos anos 60. O neoliberalismo foi uma resposta à queda dos lucros dos empresários. Mais carne e sangue tiveram de ser arrancados para que os números crescessem.

A verdade é que hoje em dia, com toda a tecnologia disponível, já não é necessário a seres humanos, entidades nascidas para a cultura e para o pensamento, se humilharem em jornadas de 10 ou 12 horas diárias. O fenômeno do karoshi, como é chamada a morte por excesso de trabalho no Japão, é a última indignidade produzida por esse sistema em que vivemos. E essa indignidade vai permanecer enquanto a sociedade for guiada pela necessidade fetichizada do dinheiro fazer mais dinheiro, do lucro fazer mais lucros. Ou nos libertamos disso, ou o futuro muito próximo vai ser o de milhões e milhões de desesperados sem encontrarem maneiras de se sustentarem.

Fonte: http://voyager1.net/economia-politica/adeus-ao-trabalho/

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