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O destino dos aposentados está cada vez mais longe do pijama e da televisão. Com a melhoria das condições de vida mudaram as perspectivas de futuro e aumentou a estimativa de vida. Quem chega à aposentadoria, atualmente, possui novos horizontes e pode tornar-se mentor, investidor e/ou sócio de uma startup.

É bem possível que esta seja a hora certa para se iniciar um novo empreendimento e há muitos exemplos de sucesso. Homens e mulheres aposentados podem ser sócios de startups. Estudos apontam que em 2010, 650 mil pessoas com idade acima de 60 anos, administravam uma empresa.

Geralmente a aposentadoria e a maturidade chegam na época em que os filhos já são independentes e as responsabilidades com a manutenção da família são menores. O aposentado tem a oportunidade de ser mais responsável por si mesmo, com liberdade para correr riscos em um novo rumo para sua vida, fazendo o que realmente gosta. Além disso, é possível energizar-se com a mentalidade de jovens ávidos por fazer acontecer que podem se beneficiar da calma e experiência de alguém que já viveu muitas das situações que irão acontecer nesse mundo novo repleto de aprendizados para ambas as partes e deixando mais clara a ideia de que aposentados podem ser sócios de startups!

O choque e benefícios que podem originar do encontro entre esses dois mundos é tão interessante que em 2015 o cinema lançou o filme “Um senhor estagiário” onde Jules Ostin (Anne Hathaway) é a criadora de um bem-sucedido site de venda de roupas que, apesar de ter apenas 18 meses, já tem mais de duas centenas de funcionários. Ela leva uma vida bastante atarefada, devido às exigências do cargo e ao fato de gostar de manter contato com o público. Quando sua empresa inicia um projeto de contratar idosos como estagiários, em uma tentativa de colocá-los de volta à ativa, cabe a ela trabalhar com o viúvo Ben Whittaker (Robert De Niro). Aos 70 anos, Ben leva uma vida monótona e vê o estágio como uma oportunidade de se reinventar. Por mais que enfrente o inevitável choque de gerações, logo ele conquista os colegas de trabalho e se aproxima cada vez mais de Jules, que passa a vê-lo como um amigo e mentor.

Essa fase da vida interpretada por Robert De Niro caracteriza-se pelo domínio do conhecimento, habilidade e atitude que distinguem os empreendedores e são muito valorizadas pelo mundo dos negócios. São qualidades que somente ocorrem em duas fases da vida. A primeira, quando o jovem é solteiro, na faixa dos 18 a 24 anos, e está cursando ou acabou de cursar a faculdade, um momento em que ele pode tomar iniciativas sem a responsabilidade familiar com dependentes. O segundo momento é justamente na maturidade, após a aposentadoria. Enquanto que o jovem possui a qualidade de possuir um alto nível de informação, o idoso conta com a experiência acumulada ao longo do tempo.

Depois dos 60 anos, o empreendedor em geral está interessado na realização pessoal. Se o indivíduo já possui certo patrimônio, quando inicia um empreendimento está movido pela busca da satisfação, que para ele é mais importante até mesmo do que o lucro. O que antes era hobby ou lazer nas horas vagas pode transformar-se em atividade profissional. Mais do que o interesse no consumo, a prioridade para o idoso, geralmente, é a realização e a felicidade. Se um aposentado procurou se atualizar sempre durante a vida, conta com muitas chances de sucesso em um novo negócio, pois estará somando a energia para buscar a própria realização com a experiência adquirida.

É importante que o aposentado tenha acesso aos conceitos do empreendedorismo e entenda a dinâmica de funcionamento das startups, pensando nesse público a Acelera Startups, criou o curso: Você sócio de startups!

O curso é online e se apresenta como um acelerador de resultados que ensina como usar a experiência do participante para tornar-se sócio de startups utilizando estratégias para você se destacar no ecossistema.

Para mais informações, inscreva-se em nossa Masterclass: Você sócio de Startups! Gratuitamente clicando aqui.

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“As empresas precisam inovar para o mundo e não para o mercado interno”

Carlos Américo Pacheco, diretor do CNPEM, afirma que a política pública de inovação faliu. As empresas, diz, precisam inovar para o mundo e não para o mercado interno.

O engenheiro, físico e matemático Carlos Américo Pacheco é um dos maiores especialistas brasileiros em inovação. Entre o fim de 2011 e o início de 2015, foi reitor do prestigiadíssimo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), onde se formou em engenharia eletrônica, em 1979. Hoje, dirige o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), que reúne laboratórios em áreas como energia, física de partículas e nanotecnologia. Pacheco acredita que o modelo atual de política pública para a inovação se esgotou. “Repensá-lo é um dever e uma oportunidade”, diz. Ele defende uma redefinição de alvo. Hoje, estamos voltados para o nosso umbigo. Deveríamos olhar para fora. “Se nossas empresas forem inovadoras para o mundo, serão para o mercado interno, enquanto o contrário não é verdadeiro.”

Qual o efeito da crise sobre a inovação?

A atual crise já deixou de ser uma recessão para se transformar em uma depressão. Não temos perspectivas. Nesse cenário, com restrição de investimento, as empresas reduzem as verbas de pesquisa e desenvolvimento [P&D]. A crise também evidenciou o esgotamento das políticas públicas de inovação. Temos de repensá-las por completo.

O que precisa mudar na política de inovação?

Desde 1999, vivemos um ciclo baseado na criação dos fundos setoriais. O modelo se esgotou. De um lado, ele aumentou a demanda empresarial e acadêmica por recursos. De outro, enquanto cresceram as receitas vinculadas a esses fundos, o governo reduziu aportes em ciência e tecnologia. Há, então, uma crise de financiamento. Também ficou evidente que a maneira como o setor público aloca esse dinheiro é pouco eficaz.

Por quê?

A inovação no Brasil não avança. Tudo continua igual há 15 anos. O governo brasileiro gasta cerca de 0,6% do PIB em P&D. Isso é mais ou menos o que a maioria dos países gasta, inclusive os Estados Unidos e o Japão. O problema é que, aqui, o setor privado também gasta 0,6% do PIB. Em outros países, essa participação vai de 1,4% a 2%. Dito assim, parece que o governo faz a sua parte e as empresas, não.

Não é isso?

Não. No Brasil, cada dólar investido pelo governo atrai o investimento de menos de um dólar da iniciativa privada. Em outros países, como nos Estados Unidos, para cada dólar investido pela administração pública, quatro são alavancados. Isso mostra que nossa política de inovação não gera resultado.

O setor privado também tem responsabilidade no problema?

Sim, mas temos um cenário econômico negativo. O grosso do gasto em P&D é feito pela indústria, que encolheu no Brasil. Além disso, uma empresa com importância gigantesca no desempenho privado da inovação, que é a Petrobras, está na situação que está. No geral, também falta um comprometimento de todos os níveis das empresas com a inovação, dos mais simples até o CEO.

Por que é difícil implantar essa cultura nas empresas?

Nossa trajetória de industrialização explica um pouco isso. Não podemos reclamar do passado. Fomos exemplo para o mundo. O Brasil foi o país que mais cresceu em termos industriais em todo o século 20. As pessoas vinham aqui copiar o nosso modelo. Os coreanos vieram; os indianos também. Na década de 70, crescemos a um ritmo alucinante, mas sempre voltados para o mercado doméstico. Nas empresas brasileiras, a estrutura de mercado e de concorrência sempre foi voltada para dentro. Precisamos, agora, de projetos que olhem para o mundo. Isso vale para todas as áreas. Se conseguirmos mudar de alvo, a tendência é que criemos conglomerados eficientes. Vamos sair da simples produção de grãos ou carne em direção a toda a cadeia proteica dos alimentos processados.

Como deve ser o novo sistema de incentivo à inovação?

Nosso sistema de fomento à ciência é muito calcado em bolsas e em pós-graduação. Isso teria de ser revisto. Mas com calma. O melhor é olhar a experiência internacional. Poderíamos fazer alguns projetos mobilizadores de fôlego, com consórcios entre setor público e privado, empresas e academia. Seriam projetos de médio e longo prazo, com grandes ambições. Eles, como eu disse, devem olhar para fora. Se nossas empresas forem inovadoras para o mundo, serão inovadoras para o mercado interno, enquanto o contrário não é verdadeiro.

De que forma a inovação ajudaria na retomada da economia?

Com empregos. Nos últimos anos, crescemos gerando empregos de baixa qualificação. Foi positivo para reduzir as desigualdades e para criar oportunidades, mas não melhorou a estrutura do trabalho no país. Nós não geramos emprego mais qualificado por causa da queda da indústria. É ela que paga salários melhores em comparação com os demais setores.

E no curto prazo?

O Brasil está travado. A coisa mais importante seria promover um choque de produtividade.

Quais os destaques do Brasil em inovação?

A Havaianas, da Alpargatas, é um negócio esplêndido. Reúne tudo: tecnologia, marketing, design. A Embraer é outro sucesso mundial. É um sucesso de engenharia. Não ganhou mercado pelo baixo custo das aeronaves ou porque o processo de produção é mais eficiente. Ganhou porque a engenharia é campeã. Mas temos poucos exemplos como esses.

Artigo original publicado aqui

A inversão de pólos entre empreendedores e investidores

A palavra “negócios” acaba sendo erroneamente vinculada a um imaginário que se situa entre Wall Street e a Berrini, com engravatados perambulando por carros e elevadores e ratoeiras financeiras sendo montadas em cada sala. Sim, o mundo já foi assim – mas, ao menos do ponto de vista de incepção de negócios, não é mais.

Visualize uma startup. Hoje, em qualquer cidade do mundo, as empresas mais empolgantes nascem a partir de ideias de empreendedores criativos e não necessariamente ricos.

Claro: criatividade pura não basta. Às vezes até atrapalha: a paixão pela ideia que costuma caracterizar um empreendedor costuma ser um problema na medida em que o deixa míope quanto a custos efetivos e à necessidade de modelos de receita consistentes já no curto prazo.

Ainda assim, mesmo considerando a alta taxa de mortalidade de startups em todo o mundo, é também delas que as mais brilhantes inovações do mundo nascem. É justamente do caldo caótico feito por falta de dinheiro e excesso de tesão que surgem empresas como o próprio Facebook ou Google, para ficar apenas nos exemplos das duas gigantes.

Onde quero chegar com tudo isso?

Simples: os novos celeiros de negócios não são mais as grandes avenidas comerciais de grandes metrópoles, mas sim os pequenos “guetos empreendedores” que se formam nos locais mais improváveis.

Os empreendedores já sabem disso: hoje, eles trabalham de suas casas ou de ambientes de co-workings onde imperam criatividade e informalidade; fazem parcerias com outros empreendedores de todo o mundo; vivem e trocam experiências por meio de Skype, Hangouts ou Facebook. Em muitos casos, eles se autofinanciam tomando freelas, mantendo um segundo emprego ou pedindo a ajuda dos pais – e, apesar do sempre existente sonho de viverem das suas próprias ideias, acabam em grande parte crescendo – ou morrendo – sem nunca ter visto um potencial investidor.

E não é que não haja investidores disponíveis por aí – eles existem, e aos montes. Só que deixaram de ser absolutamente essenciais para a grande maioria dos empreendedores que, apesar de enxergá-los como uma espécie de sonho semi-utópico, acabam se focando nos desafios do dia-a-dia.

Quem mais perde com isso? Os próprios investidores, claro: afinal, os seus modelos de negócio dependem unicamente de fecharem acordos com projetos de alto potencial. Para que serviria uma bolsa de valores sem valores a serem trocados, sem compras e vendas ditando o cotidiano?

Não é que eles tenham se tornado inúteis, claro: empreendedores continuam precisando de modelos sólidos de receita e, em determinado ponto, de investimentos mais consistentes em suas ideias. Mas há uma mudança importante no cenário, uma mudança muito menos sutil do que se costuma imaginar: hoje, são os investidores que precisam saber chegar nos empreendedores certos e nos momentos perfeitos.

Hoje, eles precisam estar dispostos a desenvolver uma parceria com os seus investidos que vai muito além de entregar dinheiro e cobrar resultados: precisam saber e estar dispostos a construir juntos projetos mais robustos. Precisam aprender com a visão dos empreendedores e ensinar a língua dos financistas – que ainda existirão por muitos anos – para que seus horizontes sejam sempre mais amplos.

Ou seja: em um mundo em que os empreendedores conseguiram se auto-organizar em ambientes capazes de deixá-los ter sucesso quase organicamente com base em ferramentas e atitudes colaborativas, os investidores precisarão se mostrar muito mais relevantes do que apenas detentores sedentários de capital.

Precisarão, pela primeira vez em séculos, sair de seus ternos e trânsitos e ir até onde os donos reais das rédeas do futuro estiverem.

Ricardo Almeida

Artigo publicado originalmente aqui.

Sobre o Autor
Ricardo Almeida é criador do conceito de Webs Progressivas, da Metodologia Moebius e autor de Mirando Resultados (2001) e Medindo Resultados (2005). É especialista em planejamento e gestão de projetos digitais, com passagens por algumas das maiores agências do Brasil.

Hack #3 Organize sua ideia de negócio

Organizar sua ideia de negócio é um passo fundamental, pois quando se estrutura uma ideia, você organiza o pensamento e se prepara mentalmente para apresenta-la a clientes, investidores, parceiros e fornecedores. Acompanhe de forma objetiva nesse vídeo, como organizar suas ideias e aplique seus conhecimentos ainda hoje.

Já viu o vídeo? Curtiu? Então aproveita para indicar para quem você quer bem, basta inscrever-se aqui: bit.ly/100StartupHacks

Objetivos e Resultados Chave

Criar filhos não é fácil. E os pais conseguem tornar o processo ainda mais complicado, cometendo dois erros básicos: tentar dar o mesmo tratamento para todos os filhos e, normalmente, exigir mais do que as crianças são capazes de realizar.

Como filhos, sabemos o quão injusto é sermos tratados “iguais” e sermos demandados por coisas que não temos ideia como fazer. Partindo do princípio que os pais têm a função de preparar os filhos afim de torná-los o melhor que podem ser, qual poderia ser o melhor estilo “gerencial”?

Estudos apontam para o task-relevant maturity (TRM) como a melhor ferramenta para adaptarmos nosso estilo de gestão a cada um dos nossos talentos, já que ele é um indicador de quão orientado à realizações é cada pessoa, assim como qual o seu nível de preparo para responsabilidade.

O que determina o TRM de cada pessoa é justamente o preparo dela para lidar com a volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade (o fator VUCA) de cada tarefa. Assim quando o TRM de um talento é baixo, a melhor maneira de tirar o máximo dele é oferecer instruções precisas e detalhadas, colocando exatamente o que deve ser feito de maneira estruturada. Conforme o TRM aumenta, podemos ser menos estruturados, focando no incentivo e suporte emocional, focando mais no indivíduo do que na tarefa.

O segredo é não julgarmos se o estilo de gestão mais estruturado é melhor ou pior, mais ou menos legal que um estilo comunicativo. O que importa é o que funciona e o que não funciona com cada pessoa.

Construir as “Máquinas” (de Vendas, Produtos, Talentos ou Comportamento) é sua responsabilidade, assim como tratar cada talento conforme sua maturidade e exigir apenas o que o Mihaly Csikszentmihalyi estipula como os 7% de dificuldade que vão deixar a pessoa em “fluxo”. Se o seu time está apático, ansioso, preocupado ou relaxado demais, adivinhe de quem é a culpa?

Com esses elementos em mãos, para cada um dos seus colaboradores diretos, você estará pronto para estabelecer um sistema formal de gestão, composto por: resultados esperados para sua empresa pelos departamentos, times e indivíduos (Key Results) e os objetivos específicos, mensuráveis e datados, em conjunto com as OKRs (Objective Key Results), uma metodologia para monitorar o andamento dos objetivos, a frequência dos feedbacks e o método de avaliação de performance, reconhecimento e remuneração.

Colocando em Prática
– Que tal listar os principais desafios de cada área da sua empresa?
– Você já tem uma Máquina que funciona para lidar com cada um desses desafios?
– Qual o TRM de cada responsável pelas áreas?
– Que tal estabelecer OKRs justos e adequados?
– Já que o mundo está mudando de Atendimento a Clientes para Customer Success, porque não mudar o RH para Talent Success?

Texto publicado originalmente aqui

Somos as perguntas que fazemos

2015 foi um ano cuja maioria dos brasileiros querem esquecer. Foram crises, escândalos de corrupção, inflação, tragédias ambientais e outros fatos que não merecem ser comemorados.

A esperança é de 2016 seja diferente. E, que pelo menos, a maioria dos estigmas de 2015 não se repitam.

No entanto, toda crise tem sua importância. Ela força a inovação. São em momentos turbulentos que se produz mais: informação, tecnologia, processos, etc.

Eis um exemplo: o Clube de Autores, presidido pelo autor orignal deste artigo, apresentou um crescimento de 30% no volume de publicações nos últimos 12 meses.

E nessa tormenta que passamos em 2015, muita coisa passou pela nossa cabeça. E para entender esse pensamentos, nada melhor que usar uma velha ferramenta: o Google.

Todos os anos o Google reune as principais buscas realizadas no ano. O que pesquisamos mais em 2015 pode ser visto aqui.

E se é verdade que somos as perguntas que fazemos, então fica claro todo o conjunto de dramas, conflitos, crises, derrotas e – claro – vitórias que fizeram o ano passado.

Os efeitos de todas essas demandas por resposta? Esse sentiremos ainda por muitos, muitos anos. É isso, aliás, que determinará uma das bases do pensamento em massa da humanidade.

Ricardo Almeida

Texto original disponível aqui

Sobre o Autor
Ricardo Almeida é criador do conceito de Webs Progressivas, da Metodologia Moebius e autor de Mirando Resultados (2001) e Medindo Resultados (2005). É especialista em planejamento e gestão de projetos digitais, com passagens por algumas das maiores agências do Brasil.

Por que você faz o que você faz?

Por que fazemos cada uma das coisas que fazemos todos os dias? Comprar algo, ler um livro, assistir um determinado filme, comer um alimento específico, trabalhar em alguma atividade, dormir de um jeito, conversar com alguém, estudar um assunto, etc.? Parece uma pergunta óbvia para a qual todos nós deveríamos ter a resposta. No entanto, frequentemente não temos.

A importância de pensar sobre cada ação que adotamos em nossas vidas, mesmo nos horários de lazer, é que quando tomamos consciência de nossos atos, damos significado a eles e assumimos a nossa responsabilidade para conosco e com o mundo. A vida é o que fazemos e não o que acontece com a gente. Quando não somos conscientes, somos vítimas e, ao mesmo tempo, assassinos: de tempo, dinheiro, qualidade de vida e desenvolvimento pessoal.

Por exemplo, recentemente parei para pensar porque eu assistia determinadas séries americanas e me dei conta que várias delas nada acrescentavam ao meu crescimento ou bem-estar e que, na realidade, eram assassinas do meu tempo – em outras palavras, ela não valiam as horas que eu “perdia” com elas. Por outro lado, outras são excelentes para mim, ampliando em algum grau as minhas reflexões sobre o mundo e sobre mim mesma.

A regra é simples e vem da física básica: toda ação provoca uma reação. Tudo o que fazemos, por menor que seja, transforma o mundo ao nosso redor, que nos transforma de volta. Os budistas chamam isso de karma e prestam muita atenção ao cria-lo a cada momento, pois isso determinará a sua felicidade futura. Outros chamam de “lei da retribuição”. As religiões que acreditam em reencarnação têm essa filosofia bastante enraizada em suas diretrizes, mas acredito que, independente da fé que você pratique, agir conscientemente é essencial para o desenvolvimento de uma vida produtiva e feliz para você e para tudo ao seu redor.

Conforme agimos mais conscientemente, passamos a nos conhecer melhor e a ser mais sustentáveis. Quando penso deliberadamente em cada “porque” de cada ato meu, analiso a minha essência e as motivações pelas quais ajo. Existe uma máxima que diz que “a raiz de toda mágoa é a expectativa”, assim, se não nos conhecemos, temos expectativas erradas tanto em relação a nós mesmos quanto aos outros. Além disso, quando nos conhecemos, sabemos melhor o que queremos no mundo e passamos a agir para atender as nossas verdadeiras necessidades (e não as dos outros, as expectativas dos outros).

A partir daí, tendemos a parar de consumir tudo o que não nutre verdadeiramente a nossa felicidade: coisas, informações, alimentos, relacionamentos, enfim, tudo. Isso é uma das principais consequências dos nossos atos conscientes e contribui significativamente para a sustentabilidade do mundo e da nossa alma nos permitindo entrar em alinhamento com o nosso verdadeiro “ser”.

Conforme vivemos, mudamos ao longo do tempo, e por isso, é essencial fazer essa checagem sempre, sob o risco de continuarmos a fazer coisas que só faziam sentindo no passado, mas que não precisamos/queremos/gostamos mais. O que é bom e natural para uma criança, não é para um adolescente ou para um adulto. Temos que mudar todos os dias para continuarmos a ser nós mesmos, e, nesse processo, quando temos consciência das nossas ações, elas contribuem para esse desenvolvimento ao invés de atrapalha-lo. Se continuarmos a fazer as mesmas coisas sem pensar, podemos estar inconscientemente nos sabotando.

Assim, desejo que o próximo ano te leve para o futuro em uma viagem de auto conhecimento e consciência dos seus atos e que para cada um deles você seja capaz de responder: “porque você faz o que você faz, a cada instante?”.

Como já dizia Confúcio, “Onde quer que você vá, vá com todo o seu coração”. Isso muda tudo!

 

Texto escrito por Martha Gabriel

Link original

 

Acelera Startups no Encontro Estadual de Inovação, Tecnologia e Sustentabilidade

ACELERA – EEITS from tv.AceleraStartups.com on Vimeo.

Estive em 4 cidades paraenses (Barcarena, Belém, Marabá e Santarém) durante o Encontro Estadual de Inovação, Tecnologia e Sustentabilidade, para interagir via palestras e workshops com +500 estudantes e empresários de diversos portes e áreas para falar das tecnologias e métodos mais recentes na educação empreendedora para quem quer montar um negócio, fazer bonito frente a concorrência e imprimir um crescimento contínuo.

Outro detalhe interessante foi o acompanhamento que fizemos com 4 empresas e a extensão de tudo que era visto em sala, no ambiente virtual para todos os interessados (bastava se cadastrar via TV Acelera).

Pude ver com muita proximidade a importância do trabalho do consultor acompanhando pontualmente as empresas interessadas e também de instituições como o Sebrae no apoio a empreendedores em vários estágios de crescimento.

Em outro momento, trabalhando pelo Sebrae Nacional, percebi a força que temos enquanto consultores para impactar o Brasil pelo empreendedorismo, pois quando estamos em sala com 20 empresários estamos lidando com 20 famílias diretamente e se cada pequena empresa tiver 2 funcionários serão 40 famílias indiretamente e aproximadamente 80 pessoas. Se multiplicarmos esse número para o total de empresários no EEITS chegamos a 12000 pessoas número que cresce exponencialmente ao verificarmos a atuação do Sebrae em cada estado, nacionalmente então…

Sinto muito orgulho de fazer parte dessa família Sebrae e de ser apresentado como um agente da mudança, como alguém que pode fazer a diferença em sua cidade e região, se pensarmos bem, todos podemos! Quantas pessoas você vai interagir hoje? Em um mês? Um ano? E durante a sua vida? Pense nas possibilidades que você tem de mudar esse mundo que Deus põe em suas mãos todos os dias.

Obrigado a família Sebrae, a todos que fazem parte desta e acreditam na mudança através de si mesmos, que venha 2016 com suas dificuldades e desafios, pois vamos superar todos eles!

Você mais próximo do Vale do Silício

Estamos arrumando as malas para voltar ao Vale do Silício. Mas queremos que essa viagem seja útil para mais pessoas e por isso estamos fazendo contato com os brasileiros que estão no vale, os que já foram e os que têm vontade de ir para saber o que seria importante lembrar antes de uma viagem como essa, para aproveitar tudo que o vale tem de melhor! Que tal você dar a sua opinião? Basta clicar no link a seguir e responder 3 perguntas:

Escrevemos um artigo para você que quer aproveitar tudo que o Vale do Silício pode oferecer gastando pouco, para acessar basta seguir para o endereço: http://www.acelerastartups.com/br/vale-do-silicio/

http://goo.gl/forms/LVT5TZr7yN

Depoimentos Acelera Startups Cesupa

Gostei do formato, da dinâmica, foi motivador e empolgante. Incentivou novas ideias.
Mayara Nobre

O método foi muito bom, prático e dinâmico além de possibilitar a interação de toda a turma.
Christiana Rendeiro

Os layouts e o processo organizacional merecem destaque! Achei muito interessante o processo de criar uma startup.
Catarina Barbara

Excelente! Várias dicas importantes, descobri como validar uma ideia de negócio.
Neto Resque

Interativo e dinâmico! Vi novas formas de planejar.
Paulo Falcão

Metodologia interativa e dinâmica, que prende o aluno.
Amanda Menezes

Achei muito interessante! A mistura perfeita entre teoria e prática. Contribuiu para o meu aprendizado e ampliou minha visão.
Anônimo

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