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O que muda na vida das startups com a nova Lei do Super Simples?

No dia 27 de outubro foi sancionada a Lei Complementar 155, que mudou as regras do regime especial de tributação do Simples Nacional e ainda inseriu a figura do Investidor-anjo no contexto. A lei, em seus artigos 61 do A ao D, definem a estrutura de investimento-anjo e segurança jurídica para esta modalidade de aporte de capital.

Na prática, agora uma startup enquadrada no Simples pode admitir em sua empresa a entrada de um sócio investidor não caracterizando o investimento como receita tributável, como ocorria anteriormente. Além disso, a empresa não corre mais o risco de ser descaracterizada do Simples Nacional perdendo o direito de pagar os tributos de forma diferenciada.

Mais que isso, assim será possível, por exemplo, distribuir dividendos se houver, passando a ser uma alternativa para o retorno sobre o capital investido pelo Investidor-anjo.

A outra vantagem pra as startups é que a Lei também obriga o investidor a permanecer e manter o capital investido por no mínimo, dois anos e até no máximo sete anos, o que no fundo fica alinhado com interesse em ambas as partes, uma vez que a perspectiva média de saída/retorno de um investidor qualificado no mercado é de sete anos.

Portanto, essa é sim uma excelente notícia para o ecossistema de startups no Brasil. Isso porque pessoas físicas e jurídicas poderão fazer aportes de capital, sem serem consideradas sócias do empreendimento, sem participação na gerência ou voto na administração da empresa. Com isso e por outro lado, estes investidores passarão a não responder pelas dívidas da empresa, inclusive em relação a recuperação judicial.

Apesar de já usarmos instrumentos como mútuo conversível, SPE, SCP, entre outros modelos em empresas limitadas, existem discussões na Receita Federal, por exemplo, em relação à tributação ao uso da SCP para este propósito. Até porque, as empresas sócias de uma SCP, segundo o entendimento da Receita, é que elas não podem beneficiar-se do tratamento jurídico diferenciado do Simples.

Atenção! A Lei não é válida para empresas fora do Simples Nacional e não é obrigação por conta desta nova Lei, a startup alterar o seu modelo de contato atual com o investidor (como mútuo conversível, por exemplo). Isso é uma decisão de cada negócio e seus investidores.

É importante afirmar que esta Lei de fato buscou resolver um dos principais entraves para o crescimento do investimento-anjo em startups, que é prover segurança jurídica para investidores e consequentemente, possibilitar o aumento do volume de capital disponível para os Empreendedores e suas startups. Porém, muitas coisas ainda precisam ser discutidas como em relação à questão tributária que deve ainda passar por alguma regulamentação ou cartilha interna na Recita Federal, seja no tratamento do dividendos, se houver, seja diretamente na caracterização do aporte/investimento como receita tributável na empresa.  Outro ponto para esclarecer é em relação a entrada do Investidor-anjo no contrato social da empresa, alguns juristas que consultei entendem que sim outros que não, pois a nova Lei não é bem clara nesse sentido.

Meu objetivo com este artigo não é só comentar a nova Lei, mas no sentido de orientar e alertar que esses pontos ainda devem ser bastante debatidos dentro dos órgãos competentes de fiscalização e controle, inclusive no judiciário, para que funcionem 100% alinhados com o correto entendimento.

Fonte: http://startupi.com.br/2016/11/o-que-muda-na-vida-das-startups-com-nova-lei-do-super-simples/

Como convencer alguém a mudar de ideia, segundo a ciência

Persuadir alguém a mudar de opinião é uma tarefa muito difícil. A ciência, porém, descobriu alguns truques linguísticos que podem ajudar nesta empreitada.

De acordo com um estudo feito pela Universidade Cornell, nos Estados Unidos, argumentos persuasivos seguem determinadas dinâmicas.

Para realizar a pesquisa, os cientistas analisaram quase dois anos de publicações no ChangeMyView, um fórum do site Reddit em que um usuário apresenta um assunto e convida outros indivíduos a tentarem mudar sua teoria.

Quando o usuário admite que sua opinião foi alterada, ele precisa dar à pessoa um sinal de delta (a letra grega que é utilizada como sinal de mudança na matemática) que conseguiu persuadi-lo. Além disso, ele também tem a obrigação de explicar exatamente o que foi modificado em seu argumento.

A partir da análise de centenas de discussões, os pesquisadores perceberam que a persuasão está relacionada com números: quanto mais indivíduos tentarem persuadir uma pessoa, maior é a probabilidade de ela alterar seu ponto de vista.

Eles também notaram que os usuários que responderam à discussão de maneira mais rápida conseguiram persuadir o indivíduo antes do que aqueles que deram seu ponto de vista mais tarde. Isso significa que ter bom timing, quando você espera o momento certo para realizar uma ação, também é importante no poder da influência.

Uma linguagem utilizada por muitos dos usuários que auxiliou no convencimento é o da limitação ou da qualificação de algo a partir de condições ou exceções — um exemplo é usar a frase “poderia ser o caso”. No entanto, os cientistas apontam que essa técnica deve ser usada com parcimônia e o tom da conversa deve ser amistoso.

Outra maneira de argumentar que obteve bons resultados, mas também se mostrou como algo desastroso é a insistência. Em alguns casos, usuários conseguiram convencer outra pessoa após um longo debate. Porém, na maioria das vezes, isso se mostrou como algo chato e desnecessário.

Desse modo, a lição que fica é que se você não conseguiu convencer alguém após horas de discussão, provavelmente nunca conseguirá mudar a opinião dessa pessoa. Os próprios pesquisadores apontaram que as opiniões não mudaram na maioria dos casos do fórum do Reddit, um local conhecido por ter pessoas com a mente aberta.

 

Fonte: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/como-convencer-alguem-a-mudar-de-ideia-segundo-a-ciencia

Senado aprova novo Super Simples em benefício de mais categorias

O Senado aprovou em definitivo, nesta terça-feira, o projeto que atualiza os valores do Super Simples. A principal novidade é que o a renda do MEI (Microempreendor Individual) passará de R$ 60 mil para R$ 81 mil ao ano, e a microempresa de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões ao ano. Os valores passarão a valer a partir de janeiro de 2018.

O limite para enquadramento dos Microempreendedores Individuais – MEI – foi elevado para R$ 81 mil numa negociação de última hora. O texto anterior previa o valor de R$ 72 mil.

Como o texto foi mudado no Senado, o projeto voltará à Câmara para mais uma votação. A proposta foi aprovada por unanimidade.

O projeto ainda incluiu, por mobilização de vários senadores, algumas categorias no Super Simples: médicos, odontólogos, serviços de psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e vacinação e bancos de leite.

Também houve acordo para incluir uma emenda que adota o critério de geração de empregos como requisito para a transição dos empreendedores de uma tabela tributária para outra, dentro do sistema especial de recolhimento de impostos. A proposta prevê que os empreendedores podem pular para uma tabela mais favorável quando gerarem empregos, quando a razão entre a folha de salários e a receita bruta da pessoa jurídica seja igual ou maior do que 28%.

Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/senado-aprova-novo-super-simples-em-beneficio-de-mais-categorias-19603980#ixzz4MCgXcn8Q

O crescimento não é um atalho

Se você lidar com o crescimento como um atalho, você não vai conseguir otimizá-lo e tirar o melhor. Entenda como replicar o crescimento

Quando falamos de growth hacking, e os auto-proclamadoshackers falam que tornam o crescimento um hack (atalho), muita confusão pode ser causada.

O processo de conquista de mais consumidores é estudado, analisado, e documentado. Estratégias bem sucedidas e táticas estão amplamente disponíveis – então por que você quer encontrar um atalho, em vez de criar um processo?

Na primeira, as variáveis que impulsionam o crescimento podem ser esmagadoras. Há o SEO, experiência do usuário, fluxos de pagamento, e-mails, engajamento e retenção, marketing de conteúdo e etc.

É tentador apenas jogar coisas na parede e ver o que oferece o maior número de usuários. Não caia nessa armadilha.

Os hacks podem levantar um calor vazio, uma distribuição projetada que não é sustentável.

Deixe o entendimento do negócio ajudá-lo a priorizar seus esforços de crescimento e construir um sistema para rastrear o impacto dos negócios de seus esforços em um canal.

O crescimento precisa ser uma estratégia baseada na observação do mercado e do entendimento do consumidor.

As empresas mais bem sucedidas têm estruturas e dados para entender seus usuários, engajamento e aquisição. Eles podem explicar por que o crescimento está acontecendo, ver o impacto nos negócios e acelerar o crescimento com base no que aprendem.

Para maximizar a oportunidade de crescimento, ela precisa ser bem compreendida, repetível e alinhada com suas prioridades de negócios.

Paul Graham provavelmente colocou isso bem, quando disse: “a boa notícia é que, se você conseguir o crescimento, tudo tende a cair no lugar. O que significa que você pode usar o crescimento como uma bússola para fazer quase todas as decisões que enfrenta”.

Logo no início, um monte de empresas se concentram exclusivamente na aquisição do usuário na parte superior do funil, mas você precisa mudar isso conforme o tempo for passando, e você tiver novos clientes.

Ao passo em que você escala, você precisa pensar sobre a qualidade dos utilizadores, não apenas na quantidade.

Criticamente, o crescimento não é apenas sobre a adição de novos usuários da rede, mas sobre o desenvolvimento de uma compreensão profunda de como fazer o negócio crescer.

Para ter sucesso, as equipes de crescimento devem identificar estados de envolvimento dos usuários indesejáveis e oferecer uma experiência para aqueles usuários que os move em um estado desejado – tornando-os usuários de maior valor para o negócio.

Imagine que você é uma loja virtual e sabe que o seu custo de aquisição de cliente seja de 95 reais.

Uma maneira de olhar para isso é preencher o topo do funil com os clientes a partir de qualquer canal onde o custo de aquisição seja inferior a 95 reais.

Vamos supor que você tenha 2 canais para a aquisição de clientes, o Facebook e o Twitter. Os clientes do Facebook valem 200 reais e os do Twitter 50 reais. De 100 clientes, 30 são do Facebook e 70 são do Twitter.

Separar os usuários por canal é fundamental. Se você aumentar o seu crescimento no Twitter, o seu valor médio de cliente só vai diminuir, e você estará adquirindo usuários sem lucro.

Além de separá-los por canal, você precisa analisar o seu comportamento. Você precisa se perguntar por que os usuários do Twitter valem menos, e em seguida, veja se pode movê-los em comportamentos para que eles valham mais.

Por exemplo, talvez os usuários do Twitter façam apenas 1 compra, enquanto os do Facebook fazem 4.

Talvez você veja que uma vez que alguém faz uma segunda compra, a probabilidade de que eles façam a terceira e a quarta vai aumentando.

O resultado: em vez de tentar crescer através da aquisição de mais usuários no topo do funil, você deve se concentrar em fazer os clientes do Twitter fazerem uma segunda compra.

Você pode testar cupons de desconto, para incentivar a recompra, uma campanha para usuários que fizeram a primeira compra, mas não fizeram a segunda, depois de um determinado período, e assim por diante.

É dessa maneira que você cria novos canais para o crescimento e documenta o seu desempenho.

Isso tudo é muito mais sobre accounting growth do que sobre growth hacking. Andy Johns, que atualmente lidera o crescimento em Wealthfront, foi a primeira pessoa a falar sobre accounting growth.

A fórmula para essa abordagem é a seguinte:

Crescimento Líquito Incremental por Usuário = Signups – Churn + Ressurreição de Clientes – Desativações

Ao definir a taxa de crescimento do seu negócio com essa fórmula simples, seu foco se estreita para cada variável individual – e movemos esses números na direção certa.

O crescimento do usuário pode ser examinado mais detalhadamente ao quebrarmos suas métricas por uma forte referência.

Isso permite que você possa medir com mais eficácia a qualidade (valor da vida) dos usuários provenientes de diferentes fontes, como SEO, links patrocinados, e-mail marketing, viralidade, mídias sociais e etc.

Um benefício adicional para implementar o processo de data drivensão as implicações futuras do accounting growth.

Ao examinar a sua trajetória de crescimento projetada e compará-la com a trajetória de crescimento atual, você pode quebrar as fontes de crescimento necessárias para atingir ou exceder projeções.

Essa constitui a base de um mapa na estrada – que é útil para justificar iniciativas, focar em projetos e motivar a sua equipe.

 

Fonte: http://www.jornaldoempreendedor.com.br/the-growth-hacker/growth-hacking/o-crescimento-nao-e-um-atalho/

Desafio Natura Amazônia: Negócios para Floresta em Pé

A Natura firmou uma parceria com a Artemisia para desenvolver uma nova geração de empreendedores de impacto socioambiental na Amazônia. As organizações vão selecionar até 25 startups para o “Desafio Natura Amazônia: Negócios para Floresta em Pé”, programa de pré-aceleração de negócios de impacto socioambiental.  As inscrições são gratuitas e podem ser feitas de 12 de setembro a 30 de setembro de 2016 pelo hotsite www.artemisia.org.br/desafionaturaamazonia/

 

 

O Desafio Natura Amazônia: Negócios para Floresta em Pé é um programa de pré-aceleração, desenvolvido pela Artemisia com exclusividade para a Natura, destinado a apoiar empreendedores com soluções de impacto socioambiental focadas na região amazônica. A estratégia prevê o entendimento do cenário de empreendedorismo de impacto na Amazônia dentro do contexto de atuação da Natura na região e o fortalecimento dos negócios mais alinhados aos critérios do programa, visando o desenvolvimento socioambiental da região.

São elegíveis startups que apresentem soluções de impacto socioambiental positivo e alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) que tenham relação com o contexto da região; com no mínimo protótipo ou produto/serviço já desenvolvido, em fase inicial de testes até soluções já validadas no mercado; que apresentem soluções inovadoras conectadas à “economia da floresta em pé”; e formada por empreendedores que valorizem e que busquem o desenvolvimento sustentável da região Amazônica, com experiência ou atuação relacionadas à sociobideversidade.

O programa contará com uma formação presencial focada no desenvolvimento de competências empreendedoras – na qual serão trabalhados os modelos de negócios e refinamento do impacto socioambiental das soluções selecionadas – uma imersão de alto impacto com duração de 5 dias em Benevides/Pará. Entre os benefícios do programa estão: acesso a mentores da rede Artemisia e Natura; conexão com outros empreendedores da região; acesso a metodologia de pré-aceleração Artemisia; entre outros. Após a formação presencial, ocorrerá o acompanhamento da evolução dos participantes do processo, sendo que até três negócios que mais se destaquem no programa receberão sessões de mentorias exclusivas (conduzida pela equipe da Artemisia). O objetivo é que os empreendedores possam desenvolver todo o potencial para causar impacto positivo na região.

 Aliança estratégica

A Amazônia vive um grande paradoxo. Por um lado, abriga 55% das florestas tropicais e 20% das águas doces fluviais do mundo; possui uma diversidade inestimável de vida e insumos; e tem papel fundamental como reguladora do clima do planeta. Do outro lado, sofre com os atuais modelos de negócios e setores predominantes na região, que geram devastação. Portanto, são essenciais ações para o fortalecimento de novos modelos de desenvolvimento para a Amazônia, que sejam mais inclusivos e sustentáveis.

Diante dessa demanda, a Natura – por meio do Programa Amazônia – tem como visão impulsionar um novo modelo de desenvolvimento para a região Amazônica; um modelo mais inclusivo e sustentável que valorize a “floresta em pé”. Neste contexto, a parceria com a Artemisia visa alavancar uma nova geração de negócios de impacto socioambiental como alternativa econômica para a região, acolhendo seus habitantes e conservando a floresta. O objetivo é apoiar a real vocação da Amazônia para o desenvolvimento da economia da ‘floresta em pé’, transformando desafios socioambientais em oportunidades para o desenvolvimento local, partindo do princípio de que Amazônia tem enorme potencial pela sua sociobiodiversidade que deve ser valorizada e respeitada.

Natura e Artemisia compartilham a visão de que é necessário fomentar e apoiar empreendedores que tenham genuína intenção e propostas sólidas para desenvolver soluções escaláveis e inovadoras aos desafios socioambientais na Amazônia. “Acreditamos que ao fomentar e dinamizar um ecossistema de negócios de impacto na região podemos mostrar na prática que é possível a floresta ter mais valor em pé do que derrubada – e que a Amazônia pode ser uma referência mundial em inovação, negócios e soluções para um mundo mais sustentável”, afirma Renata Puchala, gerente de Sustentabilidade da Natura.

Segundo José Mattos Neto, coordenador de Sustentabilidade da Natura, “muito além da compra de insumos da biodiversidade, a empresa quer contribuir para o desenvolvimento da região como um polo de referência em inovação e negócios sustentáveis capazes de gerar valor local de mãos dadas com inclusão social e preservação da floresta”.

Para Maure Pessanha, diretora-executiva da Artemisia – organização sem fins lucrativos, pioneira na disseminação e no fomento de negócios de impacto social no Brasil – a aliança entre dois players que são referência em seus respectivos segmentos traz visibilidade a uma questão de suma importância para o país. “Estamos muito felizes por poder levar para uma região que é vital para o desenvolvimento do planeta o conceito de negócios de impacto social. Nós na Artemisia acreditamos que este modelo tem o potencial de mudar a qualidade de vida das pessoas, e no caso específico da Amazônia também apresentar ao mundo soluções inovadoras que combinam impacto social e ambiental”, analisa a executiva.

NATURA

Fundada em 1969, a Natura é uma das líderes do setor de perfumaria, cosméticos e higiene pessoal no Brasil. Por meio de seus negócios, a empresa tem como compromisso gerar valor para toda a sua rede de relações e criar impacto positivo para a sociedade como um todo. Em 2014, tornou-se a primeira companhia de capital aberto do mundo a alcançar a certificação B Corp, que reúne empresas que aliam desenvolvimento econômico à promoção do bem-estar social e ambiental. Em 2016, foi a primeira empresa da América Latina a calcular seus impactos no meio ambiente, por meio da metodologia EP&L. Através do Programa Amazônia, a Natura contribui para a implantação de um novo modelo de desenvolvimento para a região, mais inclusivo e sustentável, que valorize a “floresta em pé” e acolha seus habitantes, tendo o uso sustentável da sociobiodiversidade amazônica como estratégia principal.

 ARTEMISIA

A Artemisia é uma organização sem fins lucrativos, pioneira na disseminação e no fomento de negócios de impacto social no Brasil. A missão da organização é inspirar, capacitar e potencializar talentos e empreendedores para criar uma nova geração de negócios que rompam com os padrões precedentes e (re)signifiquem o verdadeiro papel que os negócios podem ter na construção de um país com iguais oportunidades para todos. Fundada em 2004 pela Potencia Ventures, a Artemisia possui escritório em São Paulo.

 A Artemisia foi a primeira organização do Brasil a fazer parte da Omidyar Foundation, a mais respeitada organização no setor de investimento de impacto, fundada  por Pierre Omidyar, empreendedor do Ebay. Recentemente, a Artemisia também foi anunciada como uma das cinco organizações selecionadas, entre 115 de toda a América Latina, pelo edital da Rockefeller Foundation, Avina, Avina Americas e Omidyar. www.artemisia.org.br

Mais informações:

Hotsite do programa: www.artemisia.org.br/desafionaturaamazonia

Facebook Artemisia: www.facebook.com/ArtemisiaNS

LinkedIn Artemisia: www.linkedin.com/company/artemisia

Formulário de inscrição: http://bit.ly/DesafioNaturaAmazônia

Pará é o segundo estado do Norte com mais startups

As startups são modelos de negócios inovadores, que buscam resolver ou minimizar problemas atuais ou futuros

O Pará é o segundo estado da região Norte com o maior número de startups,  segundo dados oficiais da Associação Brasileira de Startups (ABStartup). Para debater temas relacionados a esse mercado, foi realizado nesta quinta-feira (22), em Belém, o Sebrae Startup Day, evento promovido,simultaneamente, em 48 cidades, de todos os estados brasileiros. No Pará, mais de 200 pessoas participaram da programação no Hotel Sagres. As startups são modelos de negócios inovadores, que buscam resolver ou minimizar problemas atuais ou futuros.

Apesar de ocupar um lugar de destaque no ranking das startups  nortistas e ter oportunidades de crescimento, esses negócios ainda precisam avançar no Pará. Hoje, são 24 empreendimentos. Segundo Preta Emeline, da ABStartup, o estado tem potencial, mas há passos importantes a serem dados. “Nas regiões Norte e Nordeste ainda há uma concentração de investimentos em atividades mais tradicionais. Há a necessidade de se acreditar mais no capital de risco, de apostar que quanto mais aplicar o dinheiro em frentes diferentes, mais chances haverá de crescimento em um curto espaço de tempo”, observou.

O conteúdo abordado durante o dia foi voltado para momentos empresariais da startup (curiosidade, ideação, operação e tração), com palestras, mesa-redonda, apresentação de propostas de instituições ligadas à tecnologia e inovação e meetups – encontro informal para troca de ideias e experiências. “Minha ideia é ter um site que ajude as pessoas que precisam de peças automotivas. Promover a venda de forma mais simplificada, mapeando os locais que vendem a preços justos”, diz Juan Lima, estudante de Engenharia Mecânica da Universidade Federal do Pará (UFPA), que participou do evento em busca de informações. Michel Rabelo tem um aplicativo que ajuda na preparação de estudantes para as provas do Enem. “Uma ideia que vem dando certo e ajudando muitos alunos, porque agrupamos uma hora de aula em um tempo muito menor. Isso facilita o estudo”, explica o empresário que tem uma startup em Belém, há três anos.

O diretor administrativo e Financeiro do Sebrae no Pará, André Pontes, reafirmou o apoio da instituição a quem deseja empreender ou já empreende nessa área.  “São iniciativas inovadoras, que têm grande potencial para se desenvolver, e o Sebrae está, e sempre estará, de portas abertas para apoiar esses empreendedores”, destacou. Segundo Pontes, é preciso criar condições para que as empresas tenham sustentabilidade. “São negócios que têm um grau de risco considerável, tendo em vista que são iniciativas inovadoras, não testadas no mercado. Aí entra o nosso trabalho, ajudando no que se refere à gestão do negócio”, frisou.

O Sebrae tem atuação nacional no desenvolvimento de startups. Atualmente, projetos voltados para o segmento acontecem no Brasil inteiro. Em 2015 foram atendidas 855 startups, número que subiu 40% em 2016. Em quatro anos, desde 2013, a quantidade de startups atendidas pelo Sebrae em todo o país cresceu nove vezes – de 130 para 1,2 mil. De acordo com o banco de dados da ABStartups, existem hoje 4.185 startups cadastradas no país – número que cresceu 30% entre 2015 e 2016, mesmo na crise.

O Sebrae Startup Day teve apoio da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), Universidade do Estado do Pará (UFPA), ABStartup, UFPA, PCT Guamá, Startup Brasil, Funifier, escritório Gama Malcher e Universitec.

 

Fonte: http://www.ormnews.com.br/noticia/para-e-o-2-estado-do-norte-com-mais-startups

EdTech oferece oportunidades, mas desafia quem quer empreender

Mercado da educação se consolida como um dos setores que mais oferece oportunidades – e desafios – para quem quer misturar empreendedorismo e tecnologia.

O setor de tecnologia educacional – conhecido entre empreendedores como EdTech – é um dos mais promissores para quem busca tirar sua startup do papel. Mas é também o ambiente que mais oferece desafios. Isso porque, além de a educação ser um dos segmentos de negócio com mais problemas para serem solucionados, se apresenta como um dos mais conservadores quando o assunto é inovação.

Segundo Rafael Ribeiro, diretor executivo da Associação Brasileira das Startups (ABStartups), as dificuldades enfrentadas pelos empreendedores neste segmento começam no momento em que a ideia do negócio é formatada e, a partir daí, precisa ser testada e validada no ambiente educacional, com alunos e professores. “Muitas vezes as startups têm ideias interessantes, mas acabam encontrando uma grande resistência por parte das escolas em ajudar a testar e validar o produto”, explica.

De acordo com relatos, os desafios se multiplicam dependendo do sentido em que as decisões acontecem. Quando é a diretoria da instituição que escolhe qual inovação implementar há uma resistência dos professores, que não puderam participar do processo. Quando a escolha vem no sentido inverso, a resistência é da diretoria, que acaba não enxergando o valor agregado e como aquela tecnologia pode gerar uma melhoria à escola como um todo.

Para Matheus Goyas, um dos fundadores do AppProva, aplicativo que auxilia os alunos no estudo e preparação para provas, um dos maiores erros de quem empreende no setor de EdTech é achar que a utilização e o engajamento de escolas e professores será alto a partir do lançamento da solução. “Não adianta nada desenvolver a tecnologia e achar que todos vão sair usando desde o primeiro dia”, diz. “É preciso ensinar como funciona o sistema para mostrar a real proposta de valor para eles.”

Segundo Rafael Ribeiro, os empreendedores precisam lembrar que, para uma inovação ser inserida em uma instituição educacional, ela precisa gerar valor para todos os envolvidos, e não apenas a escola e professores. “É preciso que exista valor agregado no produto ou serviço para os quatro envolvidos: escola, professores e, principalmente, os pais e alunos.”

Oportunidades para resolver problemas

Segmentos de mercado com grandes problemas costumam ser um prato cheio para empreendedores que buscam inovar. Foi justamente a partir da observação de uma necessidade que nasceu o AppProva. “As boas oportunidades na vida costumam depender de um bom desempenho em uma prova, seja no ambiente educacional ou no ambiente profissional,” conta Matheus Goyas, um dos fundadores da startup. “Nosso objetivo é garantir as melhores oportunidades para quem faz essas provas.”

 O aplicativo permite que o aluno se prepare para provas de uma maneira mais interativa, com feedback em tempo real, e resultados que permitem que ele dedique a maior parte do seu tempo para os conteúdos que mais necessitam sua atenção. Lançado em 2012, o AppProva está presente em mais de 60% dos municípios brasileiros, com mais de 1 milhão de alunos cadastrados e usando o sistema com regularidade.

A grande quantidade de problemas presentes na educação é o que motiva a inovação, e para Rafael Cunha, diretor de operações do Descomplica, uma plataforma de educação preparatória para ENEM e vestibulares, o maior deles é que as pessoas não conseguem se livrar do modelo tradicional, em especial por conta da imagem que se criou. “As pessoas não conseguem enxergar que a escola não precisa ser só o modelo professor, alunos, carteiras, quadro negro,” conta Cunha.

Na opinião de Goyas não há mais como pensar a educação sem relacioná-la com a tecnologia, mesmo que o mercado brasileiro esteja engatinhando neste sentido, com um pensamento ainda relativamente conservador sobre o assunto. Assim como em outros segmentos do mercado, o caminho, segundo ele, passa pela solução dos grandes problemas estruturais, para só então pensar em um pool de soluções para facilitar a vida de escolas, pais, alunos e professores. “Não existe uma bala de prata no segmento, é preciso trabalhar para resolver um problema de cada vez,” finaliza.

Público x Privado

Prioridades diferentes diferenciam o processo de inovação na educação pública e privada.

A maior parte do setor educacional ainda é dominado pelas instituições públicas, mas é nas escolas privadas que há uma abertura maior para a recepção de processos e soluções inovadoras. Segundo Rafael Ribeiro, diretor executivo da ABStartups, a competição do setor privado é um dos principais motivadores da busca pela inovação, já que este é o principal artifício para a vitória sobre a concorrência.

Já quando o objetivo é inovar na educação pública, os processos burocráticos e os pré-requisitos para as licitações acabam, por vezes, limitando e impedindo a inserção da iniciativas inovadoras. “Às vezes a startup sabe o que tem que fazer, tem boas ideias, mas não se enquadra das determinações,” explica Ribeiro. “No fim das contas quem acaba entrando na licitação são as empresas tradicionais, e não as startups.”

Para Matheus Goyas, fundador do AppProva, é preciso também que os empreendedores entendam que na maioria dos casos a contratação deste tipo de solução não está na pauta da administração pública que, na opinião dele, possui problemas muito maiores para resolver. “As prioridades do Estados são outras. Ele não contrata a tecnologia pois não gosta ou não precisa, mas sim porque neste momento precisa se preocupar com outros problemas maiores.

Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/economia/empreender-pme/edtech-oferece-oportunidades-mas-desafia-quem-quer-empreender-6hsfys2oi50rppckqxgkyb7ra

Inovação e empreendedorismo serão discutidos durante Startup Day

O maior evento de empreendedorismo digital do país – Sebrae Startup Day –  será realizado nesta quinta-feira (22) em João Pessoa com o objetivo de fomentar o ecossistema inovador do Estado. A ação acontece simultaneamente em 42 cidades de 27 estados brasileiros e é uma oportunidade para os empreendedores apresentem projetos inovadores de base tecnológica para empresários, investidores, desenvolvedores e demais pessoas interessadas.

Durante o evento, os participantes também conhecerão o  SebraeLikeaBoss, serviço de atendimento às startups nos estados.  Na Paraíba, o Sebrae Startup Day deve reunir cerca 250 pessoas, no Centro de Educação Empreendedora do Sebrae (no Bairro do Estados). Em todo o país, a expectativa dos organizadores é que mais de 10 mil pessoas participem do evento.

De acordo com a gestora do projeto StartPB do Sebrae Paraíba, Danyele Raposo, o evento tem como proposta a  criação de  um ambiente favorável para startups locais. “O Sebrae atua na pré-aceleração do empreendedor e seu negócio, bem como potencializa conexões de modo a fortalecer o ecossistema. O Sebrae Startup Day tem a proposta de estimular o empreendedorismo e disseminar a cultura startup. Esta é uma nova geração de empreendedores, com projetos e ideias com alto grau de inovação que precisam de um direcionamento mais focado”, destacou a gestora.

A programação começa às 9h30, após o credenciamento dos participantes. Estão programadas as palestras “Empreendendo no Século XXI – Novos Negócios, Novos Valores”, com Vandré Sales, CEO & Founder na Tippz Mobile, e “A Era da Disrupção Contínua – O que é preciso para sobreviver e prosperar nesta Era?”, com Juan Bernabó da Germinadora. Pela manhã também haverá, das 11h às 12h, apresentação (pitches) de ideias em até dois minutos para uma banca composta por investidores, aceleradoras, incubadoras e empresas de sucesso que avaliarão os projetos apresentados.

À tarde a programação começa às 14h30, com a palestra “Desafios e Oportunidades de Negócios Inovadores no Brasil”, com Janayna Ibiapina do Parque Tecnológico da Paraíba. Das 15h às 16h, está programado mais um momento de pitches. Às 16h, haverá o painel “O Novo Consumidor e… Como me relaciono com ele”,com Tamara Costa da Link Search, Aldo Pacheco da Venda & Cia e como mediador, Vinnie Oliveira, da Visual Revolution.  Das 17h30 às 18h30,

haverá a apresentação do caso do sucesso “Como construir um negócio O2O – Online To Off-line”, com Eduardo L’hottelier, da Get Ninjas.

Os ingressos custam R$ 40 e estão disponíveis através no link: https://www.eventick.com.br/startup-dayjp. Neste mesmo link, está disponível a programação completa e informações adicionais. O Sebrae Startup Day é uma realização do Sebrae, através do programa Start PB.

Sebrae Startup Day

Das 9h30 às 18h30

Valor: R$ 40

Local: Espaço de Eventos do Sebrae (Bairro dos Estados, João Pessoa-PB)

Programação

Manhã

08h30 – 09h: Credenciamento

9:30h: Boas Vindas e Abertura

9h45h – 11h: Palestra de Abertura: “Empreendendo no Século XXI – Novos Negócios, Novos Valores” com Vandré Sales, CEO &Founder na TippzMobile

11h – 12h: Pitches 

12h – 13h: Palestra: ‘A Era da Disrupção Contínua – O que é preciso para sobreviver e prosperar nesta Era? com Juan Bernabó da Germinadora

Tarde

14h30 – 15h: Palestra: “Desafios e Oportunidades Negócios Inovadores no Brasil.” com Janayna Ibiapina do Parque Tecnológico da Paraíba

15h – 16h: PITCHES

16h-16h45: Painel “O Novo Consumidor e… Como me relaciono com ele” com Tamara Costa da LinkSearch, Aldo Pacheco da Venda & Cia e como mediador: Vinnie Oliveira, Visual Revolution

Coffee Break/ Networking 

17h30-18h30: Caso do sucesso: Como construir um negócio O2O – Online ToOff-line.”com Eduardo L’hottelier da Get Ninjas

 

Fonte: http://www.paraibatotal.com.br/noticias/2016/09/19/89518-inovacao-e-empreendedorismo-serao-discutidos-durante-startup-day

Seminário Nacional de Incentivo à Inovação acontece em novembro, em São Paulo

Especialistas discutirão sobre gestão de pesquisa acadêmica, implementação de práticas de governança e a relevância da tecnologia e da inovação

O Instituto Valor promove a 5° edição do Seminário Nacional de Incentivo à Inovação, com co-realização da Universidade Presbiteriana Mackenzie. O evento tem por objetivo semear ações de aperfeiçoamento na gestão da pesquisa acadêmica e execução de melhores práticas de governança, na gestão estratégica de pessoas e desenvolvimento organizacional para a educação e a inovação. O seminário será realizado no dia 10 de novembro, das 8h às 17h45, no campus Higienópolis da universidade em São Paulo.

Com intuito de disseminar a relevância da tecnologia e da inovação o seminário contará com a presença do ministro de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, Gilberto Kassab, que discutirá as estratégias para o Brasil no campo da inovação e da pesquisa, leis de incentivo e financiamento público. O evento também contará com a participação de Luiz Sergio Filho Vieira, CEO da EY Brasil; Vanderlei Salvador Bagnato, diretor-geral da agência USP de inovação; Antonio Cabrera Mano Filho, presidente do grupo Cabrera; Francismar Vidal de Arruda Junior, gerente de projetos da INOVAlnCor; Luiz Sérgio Pires, diretor do Advanced Technology Labs da Microsoft; e Lara Rocha Garcia, gerente do Innovation Lab do Hospital Albert Einstein.

Parcerias e pesquisas

Outra contribuição importante do seminário será demostrada para empresários sobre o investimento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), que pode proporcionar grandes ganhos para as empresas, além de direcionar os investidores sobre as áreas com vasto potencial de retorno, como por exemplo, a aplicação do Grafeno e da Nanotecnologia na indústria.

Com este foco, a parceria do Instituto Valor e o Mackenzie em projetos para criação de novos produtos e soluções de problemas tem como propósito envolver, sensibilizar e mobilizar gestores públicos, empresários, executivos e investidores com o objetivo de elaborar alianças estratégicas para o investimento em inovação.

Neste ano, pela primeira vez os alunos da Universidade Presbiteriana Mackenzie terão contato com os investidores anjos para apresentação de projetos que tenham potencial e necessitam de capital semente.

Outro ponto crucial e pertinente do seminário será sobre startups. De acordo o Massachusetts Institute of Technology (MIT), mais de 900 empresas são criadas por alunos das universidades todos os anos, num total de mais de 26 mil novos negócios que surgiram pela iniciativa de quem estudou na universidade.

O seminário terá painéis de capacitação sobre como montar uma startup, esclarecimento sobre o que é investidor Anjo, Venture capital, Private Equity, como montar um negócio e diversas formas de fomento à inovação e esclarecer sobre a importância de um alinhamento entre tríplice hélice: Governo mais Academia mais Setor Produtivo. Além disso, também serão debatidas perguntas referentes ao setor econômico, empreendedorismo e inovação em saúde.

Abaixo lista dos palestrantes convidados:

Gilberto Kassab – Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação

Luiz Sergio Filho Vieira – CEO da EY Brasil

Vanderlei Salvador Bagnato – Diretor-geral da agência USP de inovação

Antonio Cabrera Mano Filho – Presidente do grupo Cabrera

Francismar Vidal de Arruda Junior – Gerente de Projetos da INOVAlnCor

Luiz Sérgio Pires – Diretor do Advanced Technology Labs da Microsoft

Lara Rocha Garcia – Gerente do Innovation Lab do Hospital Albert Einstein.

Serviços

5° Seminário Nacional de Incentivo à Inovação

Data: 10 de novembro de 2016 (Quinta-feira)

Horário: 8h às 17h45

Contato: (11) 2626-1000

Local: Auditório Escola Americana da Universidade Presbiteriana Mackenzie (Rua, Piauí,130 – Higienópolis – São Paulo – SP)
Informações, inscrições e a programação completa podem ser acessadas em: http://www.inovacao.srv.br/index.html

Sobre o Mackenzie

A Universidade Presbiteriana Mackenzie está entre as 100 melhores instituições de ensino da América Latina, segunda a pesquisa QS Quacquarelli Symonds University Rankings, uma organização internacional de pesquisa educacional, que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação.

Fonte: http://www.segs.com.br/eventos/33458-seminario-nacional-de-incentivo-a-inovacao-acontece-em-novembro-em-sao-paulo.html

Nos bastidores da Inovação

Meu objetivo inicial era aproveitar uma viagem à Índia e falar de inovação lá versus o ambiente de inovação aqui, mas não encontrava a melhor forma de tratar do assunto. Onde trancou? “Inovação” é, talvez, a palavra mais nobre e desgastada dos últimos tempos (como dizem nossos amigos do Crialab da PUCRS, é uma palavra que precisa ser “lavada”).

Abordar o assunto pelo lado teórico é o que já fazem com maestria estudiosos como Max Carlomagno, Luis Humberto Villwock e João Alziro da Jornada; escrever uma coluna sobre Inovação na Índia cobriria muito menos do que o que já está disponível na web – basta ir ao Google e digitar “Innovation at India” (o que, aliás recomendo fortemente para quem ainda acredita que a Índia é movida por castas que atrasam seu desenvolvimento – as gerações Y e Z da Índia não estão nem aí para castas e querem dominar o mundo como seus pares ocidentais!).

Eis que antes de ligar para o Maurício e dizer que o tema não era para mim, um colega me deu uma dica: que tal escrever sobre a vida real na busca por Inovação? Um reality show escrito (sem eliminações!) mostrando o passo-a-passo, as dificuldades, as vitórias, os aprendizados, os parceiros que ensinam e colaboram… Cool! Acho que isso funciona. Fone no ouvido, U2 no playlist e mãos à obra!

Um pouco de contexto: lidero na Hewlett Packard Enterprise (HPE) a área de Pesquisa e Desenvolvimento do Brasil, conhecida por R&D Center-Brazil.

A HPE é fruto da separação da HP em duas empresas, ocorrida em 1º de Novembro de 2015. A HP seguiu com impressoras e computação pessoal e HPE com infraestrutura (servidores, storage, networking, software) e serviços de suporte.

Nota: em português HPE soa quase com um prolongamento fonético de HP, então, sim, por aqui vai ser sempre difícil diferenciar pelas siglas, eis porque falamos muitas vezes o nome completo Hewlett Packard Enterprise.

Liderar uma área de P&D é um enorme prazer. Não apenas porque não existe rotina no trabalho, mas principalmente porque nossos engenheiros (e aqui me refiro aos engenheiros do R&D Center-Brazil e de forma geral aos engenheiros de software brasileiros) estão entre os melhores do mundo.

Sim, por aqui dizemos que somos melhores do que muitos e tão bons como poucos! Excesso, arrogância? Não, fatos de quem tem interface com engenheiros do mundo inteiro e orgulho de sermos bons.

Nosso trabalho por um lado é semelhante ao da construção da estação espacial: diferentes geografias pelo mundo desenvolvem “partes” (que chamamos de componentes) de software, que depois são conectados para formarem um produto de ponta.

Nesse tocante vale um comentário: a tecnologia empregada nos produtos é tão intensa que por vezes é necessário uma equipe de 30 ou mais engenheiros para desenvolver, por exemplo, o software de um pequeno display conectado a um servidor.

A outra parte de nosso trabalho é participar das decisões de novos produtos ou da arquitetura dos mesmos. Isto significa debater com Fellows e DTs (o Olimpo dos tecnologistas), tendo a ousadia de argumentar, contra-argumentar e propor Inovação. Sim, ousadia nos define, afinal, como de praxe, o “não” já temos no início de qualquer reunião.

Olhando este quadro, a primeira impressão é que vivemos em um mundo de constante inovação e que basta conduzir o barco. Verdade. E mentira. Verdade porque o desenvolvimento de software é por natureza uma atividade de criação (desenvolvedores são artistas, como dizia um colega).

Mentira por uma série de motivos: no momento em que estamos nos aperfeiçoando em uma tecnologia, outra mais avançada já está sendo lançada; precisamos constantemente aumentar nosso grau de contribuição para sermos competitivos como geografia (o Brasil é uma geografia de alto custo, a Índia é uma geografia de baixo custo e os Estados Unidos, bem, são os Estados Unidos), e finalmente, os maiores talentos (felizmente) não suportam estar em um ambiente de estagnação inovativa.

Nossa realidade portanto, é a de um reinventar quase que diário, construindo novas versões de nossas características inovadoras. Cada versão pode demandar uma nova cultura (ou adaptações na existente), novas ferramentas, novos processos, novo modelo organizacional, novas conexões, novos parceiros, novos aprendizados, nova estratégia, novos, novos, novos e novos. A versão deste ano chama-se Morpheus e é sobre ela que vou escrever neste espaço.

O mais incrível é que, em geral, deixar qualquer um dos itens citados para trás, pode significar o fracasso do todo. Um dos principais exemplos: definir um novo objetivo estratégico de inovação e esquecer de avaliar se a cultura organizacional vai nos levar até lá. Nesse processo, caro leitor, é tudo ou nada!

* Luís Fernando Saraiva é diretor do R&D Center-Brazil da HPE.

 

Fonte: http://m.baguete.com.br/news/readnews/4/94459

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