Acelera Startups

A maior escola online de startups do Brasil

A Black Friday na Acelera Startups virou Black Week, uma semana inteira com descontos imperdíveis que vão de 50% a 64% confira todos os detalhes no site: http://www.blackweek.acelerastartups.com/

Iniciando hoje estão com descontos os seguintes produtos:

  • eBook Negócio de Sucesso
  • Treinamento Você no Vale do Silício
  • Assinatura Anual Escola de Negócios
  • Treinamento A Arte de Captar Recursos

O que é a Black Friday?
Black Friday, ou Sexta-Feira Negra em português, é um termo criado pelo varejo nos Estados Unidos para nomear a ação de vendas anual que acontece na sexta-feira após o feriado de Ação de Graças, que é comemorado na 4ª quinta-feira do mês de novembro nos Estados Unidos. A ideia vem sendo adotada por outros países como Canadá, Austrália, Reino Unido, Portugal, Paraguai e Brasil.

aposentados sócios startups

O destino dos aposentados está cada vez mais longe do pijama e da televisão. Com a melhoria das condições de vida mudaram as perspectivas de futuro e aumentou a estimativa de vida. Quem chega à aposentadoria, atualmente, possui novos horizontes e pode tornar-se mentor, investidor e/ou sócio de uma startup.

É bem possível que esta seja a hora certa para se iniciar um novo empreendimento e há muitos exemplos de sucesso. Homens e mulheres aposentados podem ser sócios de startups. Estudos apontam que em 2010, 650 mil pessoas com idade acima de 60 anos, administravam uma empresa.

Geralmente a aposentadoria e a maturidade chegam na época em que os filhos já são independentes e as responsabilidades com a manutenção da família são menores. O aposentado tem a oportunidade de ser mais responsável por si mesmo, com liberdade para correr riscos em um novo rumo para sua vida, fazendo o que realmente gosta. Além disso, é possível energizar-se com a mentalidade de jovens ávidos por fazer acontecer que podem se beneficiar da calma e experiência de alguém que já viveu muitas das situações que irão acontecer nesse mundo novo repleto de aprendizados para ambas as partes e deixando mais clara a ideia de que aposentados podem ser sócios de startups!

O choque e benefícios que podem originar do encontro entre esses dois mundos é tão interessante que em 2015 o cinema lançou o filme “Um senhor estagiário” onde Jules Ostin (Anne Hathaway) é a criadora de um bem-sucedido site de venda de roupas que, apesar de ter apenas 18 meses, já tem mais de duas centenas de funcionários. Ela leva uma vida bastante atarefada, devido às exigências do cargo e ao fato de gostar de manter contato com o público. Quando sua empresa inicia um projeto de contratar idosos como estagiários, em uma tentativa de colocá-los de volta à ativa, cabe a ela trabalhar com o viúvo Ben Whittaker (Robert De Niro). Aos 70 anos, Ben leva uma vida monótona e vê o estágio como uma oportunidade de se reinventar. Por mais que enfrente o inevitável choque de gerações, logo ele conquista os colegas de trabalho e se aproxima cada vez mais de Jules, que passa a vê-lo como um amigo e mentor.

Essa fase da vida interpretada por Robert De Niro caracteriza-se pelo domínio do conhecimento, habilidade e atitude que distinguem os empreendedores e são muito valorizadas pelo mundo dos negócios. São qualidades que somente ocorrem em duas fases da vida. A primeira, quando o jovem é solteiro, na faixa dos 18 a 24 anos, e está cursando ou acabou de cursar a faculdade, um momento em que ele pode tomar iniciativas sem a responsabilidade familiar com dependentes. O segundo momento é justamente na maturidade, após a aposentadoria. Enquanto que o jovem possui a qualidade de possuir um alto nível de informação, o idoso conta com a experiência acumulada ao longo do tempo.

Depois dos 60 anos, o empreendedor em geral está interessado na realização pessoal. Se o indivíduo já possui certo patrimônio, quando inicia um empreendimento está movido pela busca da satisfação, que para ele é mais importante até mesmo do que o lucro. O que antes era hobby ou lazer nas horas vagas pode transformar-se em atividade profissional. Mais do que o interesse no consumo, a prioridade para o idoso, geralmente, é a realização e a felicidade. Se um aposentado procurou se atualizar sempre durante a vida, conta com muitas chances de sucesso em um novo negócio, pois estará somando a energia para buscar a própria realização com a experiência adquirida.

É importante que o aposentado tenha acesso aos conceitos do empreendedorismo e entenda a dinâmica de funcionamento das startups, pensando nesse público a Acelera Startups, criou o curso: Você sócio de startups!

O curso é online e se apresenta como um acelerador de resultados que ensina como usar a experiência do participante para tornar-se sócio de startups utilizando estratégias para você se destacar no ecossistema.

Para mais informações, inscreva-se em nossa Masterclass: Você sócio de Startups! Gratuitamente clicando aqui.

IMPORTANTE:
As orientações abaixo devem ser utilizadas apenas como referência, sendo que a Anjos do Brasil não se responsabiliza pelas interpretações abaixo indicadas. 
As análises apresentadas destinam-se apenas a ser mais um elemento informativo e todos são fortemente encorajados a procurar aconselhamento legal e técnico a respeito dos temas aqui indicados.
1. Quais os benefícios que esta lei trouxe?
Esta lei trouxe como principais benefícios:
1. A proteção ao investidor anjo com relação a eventuais passivos que a empresa possa vir a ter. A perda do capital investidor é um risco aceito pelos investidores anjo, porém, um de seus grandes receios é que, além de perder o seu capital investido, em caso de a empresa vir a ser cobrada por dívidas, em especial fiscais e/ou trabalhistas, a justiça determinasse a desconsideração da personalidade jurídica da empresa, penhorando os bens dos sócios, inclusive os do investidor. Pelo inciso I do § 4o  do art. 61-A ficou estabelecido que o investidor anjo “não responderá por qualquer dívida da empresa, inclusive em recuperação judicial, não se aplicando a ele o art. 50 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil;” que é o que define a desconsideração da PJ.
2. Outro grande benefício trazido pela lei é o fato de o investimento anjo não mais desenquadrar a empresa investida do SIMPLES. Ou seja, a empresa poderá continuar a usufruir dos benefícios do SIMPLES, como impostos reduzidos e simplificação tributária.
2. E sobre a limitação do prazo de retorno de 5 anos para o investidor anjo? Como será o retorno do Investidor Anjo?
Sabemos que o retorno de investimentos em startups podem levar mais do que 5 anos. Infelizmente este prazo foi inserido durante a tramitação do projeto, mas entendemos que, se antes deste prazo, a empresa estiver indo bem, esta poderá se transformar em uma S/A e o investidor converter sua participação em ações. Isto desde que previsto no contrato de participação,  o que eliminaria esta limitação.
O retorno do investidor anjo idealmente ocorre através da venda de sua participação na empresa, seja conjuntamente com os empreendedores ou individualmente para outro investidor (ex.: fundo de investimento), entretanto a lei prevê a modalidade de resgate conforme determinado no art. 1031 do código civil para sociedades, limitado ao valor original do investimento corrigido, lembrando que o art. 1031 determina que o valor seja calculado proporcionalmente ao patrimônio líquido; enfim, este é um cenário apenas aplicável no caso da empresa não ter um bom desempenho.
3. Como devo fazer para ter esta proteção?
Deverá ser feito um contrato de participação com base nas definições da lei e com cláusulas adicionais que venham a reger o mesmo, incluindo eventual conversão futura. A Anjos do Brasil irá elaborar um modelo de contrato com nossos parceiros e o publicará assim que estiver disponível.
4. Esta lei está valendo desde quando?
Os artigos 61-A, B, C, D entrarão em vigor a partir de 1/1/2017
5. Que outras limitações a lei impõe?
A lei estabelece que os investidores não poderão atuar na gerência nem ter voto na administração da empresa, isto a fim de deixar claro a separação do papel do investidor anjo em relação ao do empreendedor. Isto não significa que nas relações usuais o empreendedor não deva prestar contas nem deixar de conversar com o investidor em decisões estratégicas, pois isto é fundamental para uma parceria saudável e de longo prazo, além do que são nestes momentos que a experiência e conhecimento do investidor anjo faz toda diferença para o empreendedor.
As outras limitações que a lei define são que a distribuição de resultados para o investidor anjo é limitada a 50% do total, mas isto não é problema, tendo em vista a participação do investidor anjo normalmente ser sempre minoritária (<50%). Em caso de resgate, lembrando que se aplica somente quando a empresa faz a recompra da participação do investidor, este deverá ficar no mínimo 2 anos, o que também não é um grande entrave, pois é uma situação rara, visto que a saída mais comum é a venda da participação para um terceiro, previsto na lei.
6. Que outros benefícios a lei traz?
A lei estabelece o direito de venda conjunta da participação do investidor anjo em caso de venda da empresa, o chamado “tag along“, que já é de previsão bastante comum nos contratos. Com a lei este ponto fica pré-determinado, assim como mantido o direito de preferência.
Outro ponto positivo é que a lei prevê que o investimento anjo pode ser feito diretamente por pessoas físicas e por pessoas jurídicas, tais como holdings de participação, muito utilizadas por investidores anjo, além de por fundos de investimento. Com isto, fica ampliado o escopo de potenciais investidores.
Por fim, a lei também prevê regulamentação pelo Ministério da Fazenda em relação a tributação sobre os investimentos, e, neste sentido, já estamos articulando para que seja possível a equiparação de incentivos fiscais, como a isenção de ganho de capital para “PMEs” listadas na Bolsa de Valores e outros, demonstrando que, com estímulo em investimento para startups, não haverá renuncia tributária, pelo contrário, haverá aumento de arrecadação imediato, pois parte do investimento será revertido em impostos e contribuições como sobre a folha de pagamento, compra de equipamentos, contratação de serviços, etc.
Como organizar uma ideia de negócio

Organizar uma ideia de negócio é algo fundamental para um empreendedor, o problema da mente inquieta não é ter ideias, é saber em qual delas investir foco e atenção, energia e dinheiro. A ideia nova parece sempre ser a melhor, a mais brilhante, a mais genial, afinal ela vem acompanhada do fator novidade, aquela energia e empolgação boa que surge junto com uma nova ideia, uma nova oportunidade, uma nova vontade de colocar em prática, todo um mundo de possibilidades…. Mas e quando esta fertilidade criativa dificulta o foco e concentração? Porque sabemos que o caminho percorrido por uma ideia desde seu momento “eureka” até que se concretize em ação é longe e nem sempre empolgante. Exige outras habilidade de disciplina, organização, planejamento… hábitos nem sempre tão empolgantes quanto o ímpeto criativo.

Dificuldades para organizar ideia de negócio

Alguns fatores complicam as coisas: a falta de objetivos claros, dificuldade de enxergarmos nossas prioridades e objetivos na vida e falta de planejamento como consequência são alguns exemplos das dificuldades para organizar uma ideia de negócio.

Aliados para organizar ideia de negócio

Tenho estudado diversas ações, técnicas, hábitos que podem ajudar a lidar com a falta de certeza, falta de objetivos e dificuldade de disciplina. Neste vídeo, compartilho o processo que criei usando os Cards Acelera Startups para cada uma das etapas da organização.

Acelera Startups | Organize sua ideia from tv.AceleraStartups.com on Vimeo.

Dizer a você Como organizar uma ideia de negócio pode soar um pouco prepotente, mas o nosso intuito não tem nada a ver com isso. Na verdade queremos apresentar a você uma opção prática e facilitar o seu trabalho de organização da sua ideia de negócio.

Um mentor de startup é uma pessoa experiente, conhecedor do ecossistema empreendedor, que pode ou não tornar-se sócio e/ou investidor-anjo das empresas que mentora.

Adeus ao Trabalho:
Crise do Sistema e
Revolução Tecnológica.

“Em qualquer fábrica de primeiro mundo, no lugar de operários agrupando peças e apertando parafusos, encontraremos diversas máquinas de última geração. Ao mesmo tempo, casas inteiras são construídas em poucas horas por uma impressora 3D gigante, envolvendo apenas uma ou duas pessoas no processo.”

Essa é a previsão do jornalista David Baker para os próximos anos, e ele não está exagerando, basta constatarmos o avanço da automação na vida diária dos cidadãos que vivem nos países centrais. Na Suíça, a maior parte dos supermercados já conta com caixas automatizados, permanecendo apenas um ou no máximo dois caixas humanos, e mais por uma questão de não espantar os clientes mais velhos, que costumam ser avessos aos caixas automáticos. Mas não é apenas para grandes empreendimentos que a automação avança a passos largos, ela também ganha espaço nos pequenos negócios ou mesmo no uso doméstico, como é o caso do robô Baxter desenvolvido pela empresa Rethink Robotics, que poderia ser considerado o carro popular dos robôs autônomos.  O atual estágio de automação é tanto que a maior parte das profissões será substituída por máquinas em questão de pouco tempo.

No entanto, não serão apenas os trabalhos da “blue collar” (classe trabalhadora que realiza trabalho manual) que serão substituídos por máquinas de todo tipo. Os da “white collar” (trabalhadores cujo trabalho não é considerado manual) também estão ameaçados para os próximos 10 ou 20 anos. Basta observar a quantidade de empregados que são necessários em diversos trabalhos burocráticos hoje e quantos eram necessários antes da revolução digital. Um software pode substituir muitos profissionais e ainda tornar o trabalho deles muito mais rápido, eficiente e produtivo: “no site da revista Forbes, notícias sobre mercado já são redigidas em nanossegundos por um robô. Existe um software capaz de diagnosticar pacientes com câncer com muito mais acerto do que os próprios médicos. Um programa de computador acerta 7 a cada 10 decisões da Suprema Corte nos Estados Unidos. Qualquer trader do mercado financeiro sabe que computadores potentes são capazes de fazer transações mais rápidas e lucrativas do que eles próprios”, relata Baker.

A ficção prevendo o inevitável: mesa de cirurgia automatizada, do filme Prometheus, de Ridley Scott.

A maior parte das profissões não braçais tem grandes chances de ser robotizadas nos próximos anos. A profissão de contador, por exemplo, tem 98% de chances de ser completamente automatizada. A de programador de computadores, 50% de chances. Mas mesmo que não haja uma automatização total das profissões, grande parte delas será automatizada em muitos níveis, o que torna o já famoso desemprego estrutural próprio ao capitalismo ainda mais desesperador. Nem empregos que antes eram considerados totalmente seguros, como os de médico, professor e advogado, escaparão à quarta revolução industrial, pois, diferentemente das outras três, ela atingirá a totalidade da sociedade e não apenas o chão da fábrica. É o caso dos professores, que já estão sendo substituídos por vídeo aulas gravadas ou ao vivo. Diagnósticos de doenças já são dados com precisão por máquinas utilizando-se apenas de uma gota de sangue dos pacientes. Mesmo operações cirúrgicas estão na mira da robótica: em outubro de 2016, um robô realizou uma cirurgia para a restauração de visão na Inglaterra. Apesar de ser operado por um médico, ele já eliminou a necessidade de alguns auxiliares na mesa de cirurgia e, provavelmente, daqui a poucos anos, o próprio médico poderá ser eliminado do procedimento.

Basicamente, hoje em dia não apenas os trabalhos braçais estão ameaçados, mas também os chamados trabalhos qualificados. E as consequências sociais desse processo podem ser terríveis numa sociedade que se ergueu sobre a ideia da sacralidade do trabalho.

Um servo da Idade Média trabalhava bem menos do que você


C
omo já ficou claro num dos artigos da jornalista Lynn Parramore (o qual você pode conferir na própria Voyager aqui) e assim como muitas pesquisas históricas mostram, a ideia de que no feudalismo as pessoas trabalhavam até cair duras é apenas um mito criado por ideólogos iluministas com o intuito de naturalizar longas jornadas de labuta. Na realidade, grande parte da demonização do feudalismo como uma idade das trevas é pura propaganda feita por esse ideólogos, com o intuito de convencer  que o novo sistema que surgia, o capitalismo, era um avanço em relação à Idade Média. A verdade é que um servo feudal trabalhava muito menos do que um brasileiro do século XXI – e menos ainda do que um operário do século XIX, o qual chegava a fazer jornadas de 16 horas diárias – e a esmagadora maioria das perseguições das igrejas católica e protestante aos “desvios”, como bruxaria e judaísmo, aconteceram na Idade Moderna, entre os séculos XVI e XVIII, em pleno Iluminismo.

A verdade é que o trabalho – palavra que deriva de tripalium, um instrumento de tortura – sempre foi visto como atividade de escravos e servos e não de seres humanos dignos. A ideia de que o trabalho dignifica o homem surgiu no capitalismo junto das instituições criadas para disciplinar os nascentes operários assalariados, como prisões e escolas. Antes disso era visto como uma punição de Deus ao pecado original, não possuindo nada de edificante.

A nossa sociedade naturalizou o trabalho e o tornou atividade própria ao ser humano virtuoso. Aquele que trabalha é um homem de bem, honesto, provavelmente uma boa pessoa. O que não o faz, é um vagabundo, parasita, desonesto e merece ser colocado a ferros. E, durante o surgimento do capitalismo industrial, homens que não trabalhavam eram realmente colocados a ferros. Pessoas eram presas para serem disciplinadas no trabalho industrial nas prisões – ou seja, a Gulag soviética nada mais foi do que a versão do socialismo real para o trabalho forçado já existente no capitalismo industrial.

Camponeses, os quais estavam acostumados a seguir a vida natural – ditada pelas estações do ano e pelo clima, pelos ciclos da natureza, pelo dia, tempo de trabalho, e pela noite, tempo de descanso – de repente se viram obrigados a trabalhar sob a luz de lâmpadas, fazendo da noite dia e precisando seguir os ritmos ditados pelas máquinas e não pela mãe natureza. Na verdade, dificilmente pode-se chamar o que o camponês feudal fazia de trabalho como entendemos hoje em dia, pois suas atividades de produção eram ditadas por lógicas completamente diferentes das lógicas próprias à sociedade capitalista industrial. Eram guiadas pelas lógicas da tradição, religião, costumes, ciclos naturais, etc. Já na sociedade do Capital – a máquina puramente numérica de moer gente – o trabalho é guiado pela lógica do dinheiro fazer mais dinheiro e pelo tempo vazio e abstrato do relógio, o qual é sempre igual – diferentemente do tempo feudal, que era concreto, pois regulado pelas atividades sociais – como festas religiosas –, biológicas e naturais, ou seja, pelos tempos do corpo e da natureza.

Na sociedade feudal, o sono era sagrado, e não o trabalho. O descanso, as festas religiosas, isso era sagrado. Já no capitalismo, o sono é uma afronta, pois quem dorme não produz. Dessa forma, até mesmo o sono deve ser eliminado para aumentar a produtividade. E para que aumentar a produtividade? Para fazer o dinheiro fazer mais dinheiro e não para melhorar a vida das pessoas. O Iluminismo, com sua lógica pragmática e utilitária, prometeu ser a luz do mundo e realmente assim se tornou: não deixa mais as pessoas dormirem à noite, pois o trabalho deve se estender até quando a luz elétrica o permite.

Hoje em dia, com essa montanha de desempregados e subempregados que existem no mundo, alguém realmente acha que são necessárias 40 horas de trabalho semanal para manter a produtividade existente? Com esse monte de tecnologias produtivas? É claro que não. Só um louco ou um cínico para afirmar que sim. Mas a sociedade do Capital é a sociedade do cinismo, pois nela a liberdade depende do dinheiro e a igualdade é só no papel, pois alguns precisam vender sua força de trabalho para não morrerem de fome enquanto outros não.

A Crise do Trabalho

quantidade de desempregados realmente existentes hoje no mundo é sempre maquiada por dados viciados. Por exemplo, nos EUA, só são considerados desempregados para as estatísticas oficiais aqueles que procuraram emprego nos últimos 12 meses. Se um camarada simplesmente desistiu de procurar trabalho, é simplesmente eliminado dos números oficiais. O capitalismo sempre precisou dos desempregados para forçar os trabalhadores a aceitarem baixos salários e cortes em seus direitos trabalhistas. Como dizem por aí, não dá para fazer greve em crise econômica, pois você pode ser facilmente substituído por outro dos milhões que estão na fila do desemprego. Mas, a partir da revolução digital da década de 70, quando começou para valer a atual crise estrutural do sistema, o capitalismo criou a categoria dos “inimpregáveis”, gente que já não pode mais ser absorvida pelos mercados de trabalho e consumo sob condições normais e precisa sobreviver comendo o pão que o diabo amassou. E, conforme a tecnologia avança, essa situação tende a piorar muito. Nos próximos dez anos, essa questão já será extremamente insustentável.

A lógica do avanço tecnológico deveria ser o de nos servir e não de causar exclusão.

E por que insustentável? Por duas razões principais. Primeira: com o desemprego estrutural avançando, a demanda por mercadorias cai, pois, com menos gente empregada, menos gente existe para consumir sob condições adequadas à necessária manutenção do crescimento sem fim do dinheiro que mantém o capitalismo. Lembrem-se, no capitalismo existem duas riquezas diferentes: material e imaterial. A riqueza material são os objetos vendidos como mercadorias, os quais são úteis ou necessários às nossas vidas biológica e social. Um celular não é necessário à vida biológica, mas, hoje em dia, é indispensável à nossa vida social. A riqueza imaterial é o dinheiro, os números que precisam sempre crescer. A “ciência” econômica – sempre estúpida e que só é útil para manter os privilégios de poucos – diz que o objetivo do sistema é produzir aquilo que é necessário à vida das pessoas.

Já a crítica da economia, muito mais sóbria, nos informa que o objetivo do sistema de mercado é fazer o dinheiro crescer cada vez mais, os lucros monetários gerarem mais lucros monetários. E como fazer o dinheiro crescer cada vez mais? Pela transformação das coisas necessárias às vidas das pessoas em mercadorias. Vejam bem, mercadoria não é algo natural e sim social. As coisas não têm naturalmente um preço. Os preços, o dinheiro e a mercadoria são criados por processos sociais. As coisas simplesmente são coisas. Quando nós usamos o termo “mercados de preços” simplesmente estamos falando de algo criado pela sociedade. Infelizmente a economia – sempre estúpida e tosca – naturaliza algo que é social. E ainda por cima nos diz que existem leis eternas em algo que foi criado pelo homem. Só rindo mesmo. Contabilidade e econometria são o ápice da fetichização humana em cima de coisas que só existem porque nossas mentes fazem com que existam. Quando um economista – esse sacerdote do Capital, esse idiota fetichizado – nos fala sobre crescimento do pib, está falando do crescimento de números. A reprodução da vida e a produção do que é necessário à vida ficam para segundo ou terceiro planos.

A segunda razão pela qual o processo pelo qual estamos passando é insustentável nos é ensinada pela economia política clássica (e também por sua crítica). A economia política clássica, muito mais inteligente e sensata do que as fantasias neoclássicas, nos diz que o que gera valor é o trabalho humano – valor sendo uma coisa e preço de mercado sendo outra, que bem nos lembremos disso. Ora essa, o valor é criado globalmente pelo trabalho produtor de mercadorias. O trabalho que não produz mercadorias, mas apenas possibilita que elas sejam comercializadas, não gera valor, é trabalho “invalorativo”. E o grosso do valor produzido é gerado na indústria. Pois bem, com a automatização industrial possibilitada pela revolução da automação – analógica e digital – a partir da década de 60, o valor produzido passou a ser insuficiente para fazer o sistema funcionar normalmente. A queda na taxa de lucros é visível desde o final dos anos 60. O neoliberalismo foi uma resposta à queda dos lucros dos empresários. Mais carne e sangue tiveram de ser arrancados para que os números crescessem.

A verdade é que hoje em dia, com toda a tecnologia disponível, já não é necessário a seres humanos, entidades nascidas para a cultura e para o pensamento, se humilharem em jornadas de 10 ou 12 horas diárias. O fenômeno do karoshi, como é chamada a morte por excesso de trabalho no Japão, é a última indignidade produzida por esse sistema em que vivemos. E essa indignidade vai permanecer enquanto a sociedade for guiada pela necessidade fetichizada do dinheiro fazer mais dinheiro, do lucro fazer mais lucros. Ou nos libertamos disso, ou o futuro muito próximo vai ser o de milhões e milhões de desesperados sem encontrarem maneiras de se sustentarem.

Fonte: http://voyager1.net/economia-politica/adeus-ao-trabalho/

Claudio Brito

Claudio Brito é especializado em Marketing Digital pela Fecap-SP e em Dinâmica de Grupo pela SBDG, tem 19 anos de experiência e participou de treinamentos internacionais com mestres como Alexander Osterwalder, Steve Blank e Eric Ries. Foi selecionado pela Endeavor para o curso “Building a High Growth Business” em Babson, faculdade No. 1 em empreendedorismo nos EUA. No Brasil, participa ativamente do desenvolvimento do mercado inclusive organizando missões empresarias para o Vale do Silício onde apresenta empresas como Google, Apple e Evernotes. É facilitador do Empretec, palestrante e mentor de startups. Como empresário, mantém a Acelera Startups uma comunidade digital que já atingiu 20.000 empreendedores em 47 países.

Em seu site Claudio Brito tem postado diversas notícias, artigos e vídeos para ajudar empreendedores em diversos estágios de maturidade, confira alguns exemplos:

Na crise que descobrimos quem está nadando pelado

Warren buffet disse certa vez que “é na crise que descobrimos quem está nadando pelado” e essa frase nos traz dezenas de ensinamentos que podemos aplicar em qualquer negócio. Confira no link a seguir:
http://www.claudiobrito.com/na-crise-que-descobrimos-quem-esta-nadando-pelado/

Qual o principal ingrediente de um Negócio de Sucesso?

Como desenvolver o meu negócio e vender mais do que a concorrência? Criar um Negócio de Sucesso não é algo simples e tampouco rápido, porém existe um ingrediente capaz de criar algo fora de série e impactar os seus clientes de uma maneira jamais vista… Curioso para saber qual o ingrediente? Confira no link a seguir:
http://www.claudiobrito.com/principal-ingrediente-negocio-sucesso/

Sociedade empresarial – Qual o segredo das uniões que dão certo?

“Juntos seremos fortes, separados tombamos!” Essa foi a afirmação de um general romano ao se deparar com um grande exército inimigo à sua frente, em um momento que seus soldados pareciam dispersos e incapazes de formar uma resistência. Assim como esse militar, podemos buscar a criação de um grupo com intuito de proteção, ao nos sentirmos incapazes de lidar sozinhos com certos empreendimentos. Ou pelo desejo de expansão – seja em sua vida pessoal, ou no mundo corporativos. Confira no link a seguir:
http://www.claudiobrito.com/sociedade-empresarial-o-segredo-das-unioes-que-dao-certo/

Para conhecer mais detalhes do trabalho realizado por Claudio Brito siga para o endereço a seguir:
http://www.claudiobrito.com

mundo das startups

Mundo das Startups

O mundo das startups tem modificado por completo a forma de empreender e fazer novos negócios no mundo todo e sabendo da importância do tema para os empreendedores preparamos um post para tratar o tema de forma decente e ajudar você a dar os primeiros passos evitando boa parte dos espinhos. Vamos começar?

O que é uma startup?

Essa pergunta parece ter chamado a atenção da mídia e do público de uma hora para outra, mas na verdade é algo que vem sendo construído a bastante tempo no mundo das startups e a definição mais próxima do que significa deve ser: Um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza. Para deixar claro: Startup não é uma empresa apenas de tecnologia e na verdade quase qualquer negócio inovador dando os primeiros passos para encontrar um modelo de negócio sustentável e que possa escalar pode ser considerado uma startup.

O dicionário do mundo das startups

No mundo das startups informação é algo valioso e dominar um vocabulário básico que te permita participar de eventos e palestras sem pagar mico ajuda e muito, por isso, separamos alguns termos obrigatórios que você precisa conhecer no link a seguir:
http://www.acelerastartups.com/br/dicionario-com-os-termos-mais-usados-pelas-startups/

A jornada de uma startup no mundo das startups

Para validar e escalar o seu negócio a startup dá 9 passos, para detalhar eles criamos um gráfico simples de ser entendido e seguido, dá um confere:
A jornada de uma startup no mundo das startups

Eventos mais importantes no mundo das startups

Redes de contatos são importantes para quem está começando um negócio. Ter bons contatos com pessoas influentes no setor em que atua é algo que não deve ser negligenciado. Uma rede de contatos pode ajudar a alavancar os negócios, e ainda garantir conselheiros e mentores de peso para orientá-lo. No caso das startups, não faltam eventos e atividades para conectar os empreendedores à possíveis investidores, além da possibilidade de validar uma ideia, recrutar talentos ou conseguir um sócio. Confira a lista de eventos que você não pode perder:
http://www.acelerastartups.com/br/eventos-startup-deveria-ir/

Recursos e apps que você precisa conhecer do mundo das startups

O hub do empreendedor reuniu diversas empresas para apoiar o seu trabalho na hora de iniciar uma startup, confira no link abaixo a lista das maiores empresas de tecnologia do Brasil unidas para fazer seu negócio crescer:
http://www.hubdoempreendedor.com.br/

A dinâmica do mundo das startups

O mundo das Startups é muito amplo, repleto de casos de sucesso e de fracasso. Porém, fala-se muito pouco dos casos de fracasso, pelo menos no Brasil. Nos EUA é comum que empreendedores compartilhem seus fracassos, como forma de auxilio, apontando seus erros e permitindo o crescimetno mútuo. No Brasil, o fracasso é tido como algo vergonhoso, como uma derrota, fato cultural. Mas é preciso aprender com bons exemplos e fomentar na nossa cultura a ideia do fracasso como forma de experiência para crescimento e, principalmente, forma de testar seu produto e/ou serviço.

Erros comuns no mundo das startups

Um grande erro cometido por vários empreendedores é não conhecer seu público. E isso é fatal para uma startup. Não é porque seu projeto é web, que todos os usuários de internet serão seus clientes. Não é porque seu projeto de fastfood é inovador que todo consumidor de fastfood será seu cliente. É preciso ter isso em mente quando um projeto começa a ser rascunhado.

Startup Brasil

O Start-Up Brasil, Programa Nacional de Aceleração de Startups, é uma iniciativa do governo federal, criado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) com gestão da Softex, em parceria com aceleradoras, para apoiar as empresas nascentes de base tecnológica, as startups.

As startups cumprem com a função de continuamente revitalizar o mercado, mas precisam de um ambiente propício para que se desenvolvam e tenham sucesso. A figura da aceleradora surge nesse contexto como um agente fortemente orientado ao mercado, geralmente de origem privada e com capacidade de investimento financeiro, que tem a função de direcionar e potencializar o desenvolvimento das startups.

O Start-Up Brasil integra o TI Maior, Programa Estratégico de Software e Serviços de TI, que por sua vez é uma das ações da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI), que elege as TICs entre os programas prioritários para impulsionar a economia brasileira.

Startups brasileiras

Criada pela Bizstart e mantida pela ABStartups o startupbase é a base de dados mais atualizada com as startups do Brasil todo, para consultar basta acessar o endereço: http://startupbase.abstartups.com.br

Startups de sucesso

Uma vez que o termo sucesso é algo relativo, ainda mais em um mercado extremamente competitivo e de valores estratosféricos como é o de startups dizer que essa ou aquela startup é uma startup de sucesso é difícil, mas se levarmos em conta que startup é uma empresa lutando pela sobrevivência e que o sucesso seria sobreviver a essa fase e virar uma empresa, temos muitos exemplos brasileiros que merecem esse título: Buscapé, Movile, Samba tech, RDStation, Edools, Easy Taxy, Boo-Box e iFood entre tantos outros.

Quer saber mais sobre o mundo das startups?
Criamos uma série, contendo eBook, dicionário, documentário e uma série de entrevistas com personalidades do setor no Brasil e no mundo, por apenas R$ 97 (ou 10x R$ 11,08) é só clicar aqui e garantir a sua vaga.

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Netflix cresce e promete investir 5 bilhões de dólares em conteúdo original em 2016

Serviço conquistou 3.3 milhões de novos assinantes durante o segundo trimestre de 2015

A Netflix anunciou hoje, em relatório para investidores, que conquistou 3.3 milhões de novos assinantes em seu serviço de streaming durante o segundo trimestre de 2015. Representa quase o dobro em relação ao mesmo período no ano passado.

Desse total de novos assinantes, 2.4 milhões são dos EUA, totalizando 42 milhões de membros no país. Continuamos sem números específicos do Brasil – não revelados pela empresa – mas sabemos que a Netflix acumula 23 milhões de assinantes em outros países.

 O serviço deve expandir para Japão, Espanha, Itália e Portugal ainda este ano, chegando na China em 2016. A previsão é de que até o fim de 2015 o total de assinantes chegue a 69.1 milhões em todo o mundo. Detalhe: 5.3 milhões de membros ainda recebem filmes em DVD via correio.

Quanto a receita, a estratégia continua sendo aumentar a base em detrimento do lucro. Apesar do crescimento de arrecadação – US$ 1.48 bilhão de dólares no último trimestre – a Netflix ainda opera no vermelho. As ações, por outro lado, cresceram mais de 100% no ano.

Outros dados do relatório apontam a importância das produções originais do serviço. 90% dos assinantes já assistiram alguma série ou documentário exclusivo da Netflix. Para 2016, o plano é investir 5 bilhões de dólares em conteúdo proprietário, mais US$ 1 bilhão em marketing.

Em consumo de banda nos Estados Unidos, a empresa representa 36% do total, contra 2% da Amazon e 1.9% do Hulu.

Fonte: http://www.b9.com.br/59372/entretenimento/netflix-cresce-e-promete-investir-5-bilhoes-de-dolares-em-conteudo-original-em-2016/

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