A maior escola online de startups do Brasil

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Você já olhou para uma grande cidade – como São Paulo – e a achou cinza demais?

Prédios incolores, sem muita vida, com poucos estímulos visuais. Construções que não favorecem a apreciação da beleza – até por que não há nenhuma. Isto foi algo que particularmente sempre me incomodou. O design, o contorno, o estado da arte (ou ausência dela) é algo que deveria ser levado em conta.

Poucos sabem, mas somos diretamente afetados pela arquitetura que nos cerca. A união de pedaços de concreto em torno de um espaço em comum, além de não causar nenhum efeito positivo, favorece a proliferação de sentimentos de baixa autoestima, de ansiedade e depressores.  Por outro lado, estar próximo a coisas coloridas ou vivas – como tudo o que há na natureza – auxilia no combate de diversas doenças mentais.  Já ouviu falar que a depressão é uma doença urbana? Isto não está exatamente errado.

Pensando em tudo isso é que alguns arquitetos e escritórios espalhados pelo mundo decidiram que era possível inovar com empreendedorismo. Sem exigir condições, recursos e materiais que estavam além da capacidade local em que habitam, estes gênios prometem mudar o conceito de cidade.

Bjarke Ingels Group

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Bjarke Ingels

O sagaz arquiteto dinamarquês Bjarke Ingels estava fatigado da monotonia de sua cidade. Conhecido por fundir estilos e dar diversas possibilidades de existência aos seus projetos, a arquitetura dele mistura empreendedorismo, inovação e criatividade.

O maior exemplo disso está em Copenhague, com a usina que transformará lixo em energia elétrica. Criado em 2006, o Bjarke Ingels Groups (BIG) tomou para si a missão de fazer desta construção algo maior do que si mesma.

Além da usina, a construção abrigará a primeira montanha de esqui da Dinamarca; um paredão de escalada e um espaço de socialização no entorno da vizinhança.

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Arte conceitual. À frente, usina de reciclagem. Ao fundo, moça de branco que corre ao encontro dessa “utopia”.

 

Greg Lynn

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Greg Lynn

Greg Lynn, nascido em Ohio, Estados Unidos, começou sua jornada na rigidez da vida científica. Formado em filosofia e arquitetura, passou por diversas universidades americanas antes de se decidir. Por fim, escolheu trocar o teclado que digitava seus artigos por softwares de última geração, robótica  e automação.

Um rosto ainda estranha pelas américas, Greg é um dos primeiros a utilizar drones e o conceito de realidade aumentada em sua arquitetura. Sua inovação casa com seu empreendedorismo; visuais limpos e responsivos, suas obras mostram que é possível unir simplicidade com avanço científico.

KAMJZ Architects

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Maciej Jakub Zawadzki

A marca de  Maciej Jakub Zawadzki, fundador do recente escritório polonês KAMJZ Architects, possui uma premissa básica: não há limitações, apenas oportunidades desafiadoras. Sua arquitetura destaca-se pelo seu empreendedorismo límpido; seus projetos saem praticamente da maneira como foram pensados na maquete, com precisão invejosa.

Sua empreitada mais ousada até então foi encomendada por Taiwan – um centro cultural em Taichung.  A marca que Zawazdki deixou foi unir necessidade ecológica com criatividade arquitetônica: toda água da chuva escorre pelas fachadas do edifício.

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Centro cultural Taichung, em amostra virtual.

El Equipo Mazzanti

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Giancarlo Mazzanti

Os projetos conduzidos pelo colombiano Giancarlo Mazzanti possuem como principal objetivo o comprometimento com a transformação social. Suas construções recebem contribuição de sociólogos, artistas e engenheiros sociais. Mazzanti acredita essencialmente que o ambiente circundante à vida das pessoas influencia grandemente na forma como veem a si mesmas.

O espaço, segundo Mazzanti, é muito mais do que o local onde as pessoas habitam; é com o que elas se identificam, criam cultura e laços afetivos; expressam seus mais profundos anseios, como também seus temores. Portanto, ele precisa ser bem feito.

Dentre suas ideias mais brilhantes, encontra-se o Parque Biblioteca Espanã, em Medellin; três blocos negros que contrastam com o verde ao seu redor passam um toque existencial propício ao estudo e reflexões filosóficas.

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Parque Biblioteca España, em Medellín.

Snohetta

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Kjetil Thorsen (esquerda) e Craig Dykers (direita).

Os noruegueses Kjetil Thorsen (esquerda) e Craig Dykers (direita), do escritório Snhoetta, veem em suas obras a funcionalidade que as mesmas terão na vida daqueles que delas usufruírem. Preocupação destes dois que supera até mesmo a do design.

O exemplo mais contudente disso foi a Ópera Nacional da Noruega, que reconectou os habitantes com a beira da água e até permitiu que estes andassem pelos telhados da construção.

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Ópera Nacional da Noruega foi o primeiro elemento da transformação planejada de Oslo.

Empresa brasileira lança aluguel de painéis solares por R$ 19 ao mês

Já imaginou ter em casa energia solar contratada como se fosse TV por assinatura? É isso que a startup Renova Green vende a moradores de Curitiba (PR).

A possibilidade de os consumidores instalarem pequenos geradores de energia sustentável em suas residências para tentar reduzir o valor da fatura mensal já é permitida pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Porém o custo para ter esses equipamentos em casa é alto. A empresa enxergou aí o espaço para um novo serviço.

Em vez de vender os painéis para geração de energia solar, eles adotaram um sistema similar aos planos de TV por assinatura. O equipamento fica na casa do cliente e ele paga uma mensalidade de R$ 19,90. Também é preciso desembolsar a taxa de instalação dos equipamentos, de R$ 199.

 

Economia de cerca de R$ 40 na conta

Os painéis são colocados no teto da casa já com um conversor, ou seja, não é necessário espaço extra em casa para ter o equipamento. Conforme a luz do sol é absorvida, ela é transformada em eletricidade e vai direto para o quadro de luz. Em dias nublados, a captação pode ser menor.

Os dois sistemas – solar e elétrico tradicional – operam juntos. Se não houver sol suficiente, será consumida a energia elétrica. A mudança é automática.

O sistema gera, em média, 60 kWh por mês, garantindo uma economia na conta de cerca de R$ 40. Uma família de quatro pessoas gasta, em média, 200 kWh por mês nas regiões atendidas pela AES Eletropaulo.

Se o cliente quiser aumentar a economia, será necessário instalar mais placas solares. Se o consumo da casa for menor que a captação da energia solar, o que sobrar vira crédito para as próximas contas. O prazo para usar a diferença é de 5 anos, mas normalmente ela já é consumida no próximo mês.

 

Popularizar a energia solar

Reinaldo Cardoso de Lima Neto, co-fundador da start-up, diz que, antes da instalação, a distribuidora de energia local é avisada de que aquele consumidor terá geração própria. É preciso passar por uma aprovação e uma vistoria ao final do processo.

Segundo ele, além das casas, também podem adotar o sistema apartamentos com cobertura, pequenos comércios e condomínios. Nos condomínios, a geração de energia solar pode ser convertida para as áreas comuns.

“A ideia é popularizar a energia solar e baratear a energia elétrica”, afirma Neto.

Os painéis solares dos dez primeiros clientes em Curitiba devem ser instalados no começo de setembro. A expectativa é expandir para todo Estado do Paraná e para o país, mas a empresa não soube informar quando isso deve acontecer.

Fonte: http://eco4planet.com/blog/empresa-brasileira-lanca-aluguel-de-paineis-solares-por-r-19-ao-mes/

Empreendedores lançam livro que reúne os erros mais comuns de quem começa um negócio e como evita-los.

Aprender o que não fazer pode te ajudar a economizar muito tempo e dinheiro na sua caminhada empreendedora.

Os jovens empreendedores e autores, Bruno Perin e João Cristofolini, lançam nessa sexta-feira (26) novo livro que reúne os erros mais comuns de quem começa um negócio e como você pode evitá-los.

Com o lançamento do livro e abertura da Bienal do Livro, o livro estará gratuito durante 24 horas de sexta feira (dia 26) pela Amazon.

 

Sobre o Livro

 

Você certamente já sonhou em ter o seu próprio negócio. Um sonho que ganha cada vez mais à mente e coração de diversos brasileiros.

 

Mas que nem sempre chega à realidade, outras tantas, se transforma em pesadelo.

Afinal, o processo de fazer uma ideia se tornar realidade está longe de ser uma tarefa fácil.

 

Muitas fórmulas foram criadas e vendidas sobre o assunto nos últimos anos, prometendo um passo-a-passo para construir seu negócio, uma fórmula do sucesso ou, ainda, sacadas matadoras para ganhar muito dinheiro do dia para noite.

 

Só há uma única certeza dentro do empreendedorismo, o erro. Todos os empreendedores de sucesso erraram muito durante o caminho e aprenderam com esses erros.

 

Pensando nisso, Bruno Perin e João Cristofolini, reuniram nesse livro o que você realmente precisa saber para empreender, os erros mais comuns de quem começa um negócio.

 

Aprender com quem já fez e com os erros destas pessoas, te ajudará a economizar muito tempo e dinheiro na sua caminhada.

 

 

Nesta leitura simples, dinâmica, cheia de exemplos práticos e reais, você aprenderá com a experiência dos autores, quais são os maiores assassinos dos sonhos empreendedores.

 

Estatisticamente, um número muito maior de negócios fracassam do que tem que sucesso, as derrotas acontecem em maior número do que as vitórias e erramos muito mais do que acertamos.

 

Se fórmulas de sucesso de fato existissem, esse próprio livro não existiria, afinal não aconteceriam falhas e fracassos. E infelizmente, essa não é a realidade do mundo real.

 

Os autores confiam que você pode criar um negócio de grande significado para o mundo, que faça sentido ao seu propósito de vida e lhe traga os retornos que você espera, de dinheiro a reconhecimento. Para isso, evitar os maiores erros de empreendedores iniciantes é um ótimo jeito de começar. 

 

Link Livro: https://www.amazon.com.br/Os-maiores-erros-novos-empreendedores-ebook/dp/B01KU86CUI/ref=sr_1_3?ie=UTF8&qid=1471956397&sr=8-3&keywords=jo%C3%A3o+cristofolini

 

Sobre os autores:

 

– Bruno Perin

Um cara Free LifeStyle, empreendedor, consultor, palestrante e escritor. Autor do livro A Revolução das Startups, é graduado em Administração de Empresas pela UFSM. Integrante do grupo dos 200 maiores talentos brasileiros pelo Virtvs Group. Com experiência em palestras nacionais e internacionais, é considerado fomentador do empreendedorismo e da disseminação do conceito de startup no Brasil. Conectado com os mentores desse tipo de programa no mundo, estuda o implemento e o funcionamento das startups em diversos ambientes da América. Perin também escreve para 13 blogs e sites, cujos conteúdos atingiram, em 2014, cerca de 5,6 milhões de pessoas e em 2015 aproximadamente 8,1 milhões. Tornando-o um dos articulistas de maior presença digital no país.

 

– João Cristofolini

Já desenvolveu mais de sete negócios, de redes franquias a startups de tecnologia. Hoje, está a frente de empreendimentos nas áreas de educação, tecnologia, saúde e social. É palestrante, autor dos livros O Que a escola não nos Ensina, Dose de Insight,  MBA Empreendedor e Jovens Empreendedores. Está presente nas principais mídias brasileiras, quando o assunto é empreendedorismo, inovação e educação. Em 2015, recebeu o Prêmio Ozires Silva, como destaque por fomentar o empreendedorismo no país.

Conheça mais em: www.joaocristofolini.com.br

 

ACELERA STARTUPS PROMOVE BRASIL EMPREENDEDORISMO 2016

Estratégias prontas para aplicar no seu negócio em 5 dias com os melhores do mercado

São Paulo, julho de 2016 – A Acelera Startups, maior escola de startups do Brasil, lança a segunda edição do Brasil Empreendedorismo, evento online e gratuito com a participação de 50 especialistas do segmento. Entre as atividades estão palestras, entrevistas e minicursos sobre empreendedorismo e assuntos que envolvem finanças, comunicação, tecnologia, coaching, além de depoimentos de grandes nomes do setor.

“O empreendedorismo vem crescendo muito no país, ainda mais em um momento de crise. Mas o empreendedor precisa estar preparado para lidar com diferentes temas, que vão desde redes sociais até finanças. O Brasil Empreendedorismo 2016 foi planejado justamente para trazer um panorama completo sobre o setor, oferecendo uma grande oportunidade para aprender e conhecer na prática a experiência de quem já criou e consolidou seu próprio negócio”, explica Cláudio Brito, CEO da Acelera Startups.

No ano passado, o Brasil Empreendedorismo alcançou 13 mil pessoas, de 47 países diferentes. Neste ano, a ideia é contar com aproximadamente 20.000 inscritos. Para isso, o evento receberá palestras de Rosalinda Picard (Empatica), Michel Smit (Energy Floors), Christian Barbosa (Investidor anjo) e outros nomes nacionais e internacionais.
A edição deste ano também contará com um módulo voltado para negócios sociais, ou seja, projetos que combinam empreendedorismo com impacto positivo à comunidade. As atividades com essa temática serão disponibilizadas gratuitamente pela Acelera Startups mesmo depois do evento.

“Promover esse conteúdo sem custos foi a nossa forma de ajudar a todos que desejam empreender seguindo os princípios dos negócios sociais definidos por Muhammad Yunus, grande referência no setor. Ao mesmo tempo que fomentamos o empreendedorismo, também abrimos uma porta para gerar um impacto real à sociedade”, finaliza Cláudio.
O Brasil Empreendedorismo acontece entre os dias 8 e 12 de agosto, totalmente online. As inscrições gratuitas podem ser realizadas aqui:
www.brasilempreendedorismo.com.br

Sobre a Acelera Startups
A Acelera Startups é a maior escola online de startups do Brasil, com um acervo de mais de 300 tipos de conteúdo produzidos por sua equipe interna. Além de uma plataforma de ensino, a empresa também oferece workshops, consultorias e é responsável pela organização do Brasil Empreendedorismo, evento online para empreendedores.

AS 5 CARACTERÍSTICAS DE UMA MARCA REALMENTE MEMORÁVEL

A criação de novos negócios é uma moda que entrou em erupção. Se as estatísticas forem precisas, mais de 100 novas empresas terão nascido no tempo que você levar para ler esse artigo.

Essas empresas têm marcas, sites, produtos, empreendedores, blogs, logos, vídeos, contas em mídias sociais, hashtags, guest posts, sonhos, aspirações e um lugar no vasto mundo digital.

Google e os deuses de buscas estão classificando a identidade da marca como fator mais importante no mundo do marketing digital e branding. Já não é suficiente ter um site ou mesmo um site com autoridade e backlinks fortes. Você tem que ter uma marca inesquecível com tudo o que isso implica.

E o que isso implica? O que você precisa para criar uma marca memorável nesse mundo digital?

1. Uma tribo apaixonada

Marcas não existem sem que as pessoas as acolham.

Seth Godin foi pioneiro no conceito de tribo com suas idéias poderosas e um livro de nome Tribes. Ele define uma tribo como “um grupo de pessoas conectadas uma à outra, que está conectado a um líder e a uma ideia”.

Sua tribo é o que transforma a ideia da sua marca em realidade. É a diferença entre uma marca que está cambaleando para o lado esquecimento e uma marca que entra na desejada lista de marcas de primeira, como Apple, Amazon, Coca-Cola e IBM.

Uma tribo é essencial pela simples razão de que essas pessoas são os seus clientes. Mas elas também são seus missionários e são bem mais eficientes do que você jamais será.

Segundo uma citação de Godin, “faz muito mais sentido agradar quem realmente acredita na sua ideia. Eles merecem isso, afinal de contas, eles serão os responsáveis por espalhar notícias sobre você”.

2. Viralidade social

Sua tribo não só existe. Sua tribo faz. Uma tribo é composta de seres sociais.

Sua marca existe em um ambiente que pulsa junto com atividades sociais. Independente da quantidade de números vermelhos no topo da página do Facebook ou do constante fluxo de tweets, membros da tribo e não membros da tribo estão inseridos no mesmo meio social.

Se a sua marca não existir nesse ambiente social, então ela não tem a menor chance de ser memorável para alguém.

Uma forte presença social – consistente, única e envolvente – caracteriza as marcas mais memoráveis.

3. Uma plataforma pessoal

Empreendedores de hoje em dia têm que se preocupar com a construção de dois impérios – o império do seu negócio e o império da sua marca pessoal.

Ambos são essenciais. Um constrói o outro.

Eu desafio os empresários a tomarem uma atitude em relação a sua marca pessoal, não de uma maneira narcisista, mas a partir de um senso de fidelidade à sua própria marca. Tribos precisam de líderes.

Marcas, pelo fato de não serem pessoas, não têm certas características essenciais de indivíduos. É aí que o poder da marca pessoal pode preencher o vazio. As pessoas querem se conectar com outras pessoas. A sua tribo quer se conectar com você e não apenas com a marca do seu negócio.

Você perceberá que a marca do seu negócio irá pegar a mesma onda da sua marca pessoal.

4. Esteja presente onde importa

Quase todos os profissionais de marketing dizem que uma marca deve estar no Facebook, Twitter e LinkedIn. Concordo (na maior parte).

A minha posição é um pouco mais sutil. Uma marca precisa ter presença nos lugares onde realmente importa – os lugares onde seu público-alvo se reúne.

Para dar um exemplo extremo, vamos dizer que o seu público é composto por pessoas que estão totalmente fora da rede. Elas não possuem aparelhos que se conectam a internet. Elas nem sequer sabem o que é internet.

Qual será a sua abordagem de marketing? Como você vai transmitir a mensagem da sua marca? Facebook? Twitter? Instagram?

Claro que não. Você estaria desperdiçando tempo e dinheiro. Seu público não está no Facebook. Você precisa encontrar maneiras diferentes de conquistar clientes, seja pendurando panfletos em lojas locais ou qualquer outro tipo de estratégia já ultrapassada.

O ponto é este: você deve estar presente onde o seu público-alvo está presente.

Se eles leem determinados jornais impressos, então você precisa publicar artigos nesses determinados jornais.
Se eles estão no site Reddit todas as manhãs procurando por notícias, então você precisa estar no site Reddit publicando notícias.
Se eles fazem parte de grupos de marketing no LinkedIn, então você precisa interagir nesses grupos de marketing e, possivelmente, criar o seu próprio grupo de marketing para que eles possam fazer parte.

5. O elemento USP

Um ingrediente essencial de uma marca memorável não é apenas a marca em si. O que torna uma marca verdadeiramente inesquecível é que ela oferece.

O que irá te diferenciar dos 58.000 (não um erro de digitação) novos negócios que irão surgir esse mês será o que o seu produto tem de exclusivo ou de melhor do que o concorrente, conceito também conhecido pela sigla USP (do inglês, Unique Selling Proposition).

Perry Marshall, famoso pelo princípio 80/20, fala do poder que USP tem sobre a marca e conteúdo: “aqui está um segredo de copywriting para o mundo moderno: se você tem um USP poderoso, forte e à prova de bala, o conteúdo fala por si mesmo”.

Ele está se referindo ao poder de USP para guiar uma marca. Quando você cria uma proposta única e poderosa de venda, você possui algo que é memorável e valioso.

USP é a alma da marca. Tornar-se inesquecível não vai acontecer sem isso.

Conclusão

Ninguém disse que a criação de uma marca memorável é rápida e fácil. Definitivamente não é fácil e definitivamente não é instantânea.

Para começar a criar uma marca pessoal é preciso um simples fator – a percepção de que isso é importante. Muito importante.

Para se tornar inesquecível é essencial desenvolver e aumentar uma tribo apaixonada, dedicar-se a atividades sociais, estabelecer uma marca pessoal, estar presente onde realmente importa e ter um USP poderoso.

Faça isso e você criará uma marca inesquecível.

Que tipos de atividades que você acha que são essenciais para uma marca?

Artigo publicado originalmente em:
http://www.jornaldoempreendedor.com.br/the-growth-hacker/marketing-digital/as-5-caracteristicas-de-uma-marca-realmente-memoravel/

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Meio milhão de profissionais de TI para a Europa em 2017

As Tecnologias de Informação (TI) continuam a solicitar cada vez mais profissionais. As previsões chegam a 900 mil em 2020. Portugal precisa de, pelo menos, 15 mil.

António Mira, diretor das divisões da indústria da Siemens Portugal, afirma em entrevista, que, “em 2015, a Europa fechou o ano com uma lacuna de aproximadamente 340 mil profissionais de TI”, para 2017 “esta necessidade aumentará para praticamente 650 mil” e acrescenta que a Comissão Europeia “prevê que, até 2020, sejam mais de 900 mil as ofertas de emprego na área das TI, em toda a Europa”.

Já para Portugal, as estimativas apontam para “15 mil” o número de profissionais necessários nesta área. Em entrevista, o responsável da Siemens Portugal afirma ainda que as engenharias – áreas da indústria, energia e infraestruturas – são uma garantia de empregabilidade e cita o bastonário da Ordem dos Engenheiros quando, há cerca de um ano, referia que “há pouco mais de 3% de desemprego no setor”, quando o desemprego jovem está em 30%.

Que razões levam a uma redução do número de alunos portugueses que optam pelas vertentes científicas e tecnológicas no ensino secundário?

Parece que os jovens estão ainda um pouco desatentos para as áreas da engenharia, ou porque desconhecem as suas potencialidades em termos de carreira e os seus incentivos, como a maior taxa de empregabilidade, ou porque as consideram aborrecidas e pouco apelativas. Por isso temos colaborado com várias universidades para fazer conhecidas as áreas em que atuamos – Indústria, Energia e Infraestruturas – e contribuir para atrair os melhores talentos para estes setores. Mas ainda há um caminho a percorrer. Há cerca de um ano, por exemplo, o bastonário da Ordem dos Engenheiros referia que há pouco mais de 3% de desemprego no setor, quando o desemprego jovem ultrapassa os 30%. Outro exemplo que não nos cansamos de dar é o da ATEC, da qual somos uma das empresas fundadoras. Esta Academia de formação tem taxas de empregabilidade na casa dos 80%. Indicadores como estes nos leva a crer que os jovens deviam olhar com mais atenção para estas vertentes científicas e tecnológicas quando estão planejamento sua trajetória acadêmico e profissional. Além disso, nem só de projetos se faz a engenharia. Foram engenheiros com recurso a software da Siemens que desenharam o carro de fórmula 1 da Red Bull e o Mars Rover que aterrou com sucesso em Marte. A promoção de projetos como estes também pode encorajar os jovens a olhar para a engenharia com outros olhos.

Há falta de promoção das engenharias por parte do Estado?

O incentivo à engenharia tem que começar desde cedo, na formação de base e isso está acontecendo através de várias iniciativas que unem as instituições de educação e as empresas privadas. Agora para termos uma indústria 4.0 competitiva, também temos que promover uma educação 4.0 que esteja adaptada a esta nova realidade e à forma como esta transformação está acontecendo. O Estado tem dado demonstrações claras de que quer apoiar e incentivar esta industria digital e, exemplo disso, é a criação de um Comité Estratégico para Indústria 4.0. do qual a Siemens também faz parte. Através desta iniciativa, o Governo quer posicionar o País na “linha da frente” da quarta revolução industrial e quer que as empresas ajudem a definir as prioridades em matéria de digitalização da economia.

Alguns países divulgam rankings de técnicos superiores necessários num horizonte temporal definido. Portugal também deveria fazer isso? Divulgando, por exemplo, o número de engenheiros, ou de outra especialidade, necessários durante a próxima década?

Penso que esses números são conhecidos. Em 2015, a Europa fechou o ano com uma lacuna de aproximadamente 340.000 profissionais de TI, segundo os números que foram tornados públicos. Para o ano que vem, em 2017, esta necessidade aumentará para praticamente 650.000. E a Comissão Européia prevê que até 2020 sejam mais de 900 mil as ofertas de emprego na área das TI, em toda a Europa, e em Portugal o número de profissionais necessários poderá chegar aos 15 mil, segundo estimativas. Ao analisar estes indicadores torna-se claro que temos que acelerar o passo, para reduzir esta lacuna e potenciar a indústria nacional.

A informatização vai afetar todas as áreas de atividade, da indústria à agricultura, passando pelos serviços. Não acha que falta mais informação sobre esta “ameaça” que também pode ser interpretada como uma “oportunidade”?

Na visão da Siemens, a informatização dos diferentes setores de atividade traz enormes oportunidades, porque estes podem ser mais produtivos e eficientes e, consequentemente, mais competitivos. Até as diferentes “ameaças” que têm sido identificadas podem ser desmitificadas. Vejamos a temática dos recursos humanos na Indústria, por exemplo. A nossa mais moderna fábrica de componentes eletrônicos em Amberg, na Alemanha, emprega 1200 colaboradores – um número que se mantém sem grandes alterações há 25 anos. Contudo, a produção da fábrica aumentou oito vezes e já tivemos de construir novas fábricas. Portanto, criaram-se novos postos de trabalho – incluindo na área da Investigação e Desenvolvimento, mas também em setores cujas atividades são mais simples. Ao aumentar o nível de automação os recursos humanos são alocados em novas áreas – continuam sendo necessários – o que muda são as qualificações e características pretendidas. A qualificação dos recursos humanos, nesta área, em Portugal, está dando importantes passos. As instituições de ensino estão investindo, não só por ser uma tendência de mercado, mas porque constataram que as empresas procuram recursos com este tipo de competências. Existem vários exemplos que podemos mencionar: o Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação, da Universidade Nova de Lisboa, que está a lecionado uma pós-graduação em Digital Enterprise Management, ou a ATEC, que mencionei anteriormente, que acabou de lançar um curso na área da cibersegurança.

Artigo publicado originalmente aqui

carro-autônomo-uber

Uber lança seu primeiro carro autônomo

O Uber finalmente lançou a primeira foto oficial dos carros autônomos que está testando nas ruas de Pittsburgh, quase um ano depois desde que divulgou pela primeira vez um protótipo anterior. O carro, um Ford Fusion Hybrid, está recolhendo dados de mapeamento, testando suas capacidades de auto-condução, e está equipado com “radares, scanners a laser e câmeras de alta resolução para mapear detalhes do ambiente”, diz a startup em seu blog.

Embora o carro seja capaz de coletar os dados por conta própria, há sempre um motorista junto, para monitorar as operações do veículo. As informações são do The Verge.

“Enquanto o Uber ainda está nos primeiros dias de nossos esforços de auto-condução, cada dia de testes leva a melhorias”, diz a empresa. “Neste momento, estamos focados em obter o direito de tecnologia e garantir que é seguro para todos na estrada – pedestres, ciclistas e outros motoristas”.

Além disso, o ambiente diverso de Pittsburgh torna a cidade um bom lugar para testes, já que apresenta uma série de obstáculos para que os carros autônomos naveguem. John Bares, chefe do ATC – Centro de Tecnologia Avançada do Uber, em tradução – , disse ao Tribune-Review que “ruas estreitas e íngremes da cidade, estacionamentos desorganizados, tempo chuvoso, neve e infraestrutura envelhecida fizeram da cidade um lugar desafiador para testar a tecnologia de auto-condução.”

Embora o Google tem sido a empresa que é mais transparente sobre o teste de seus carros autônomos, o Uber é o maior especialistano campo e está acompanhando de perto este mercado. A suposição é que os carros que dirigem sozinhos, quando totalmente prontos, serão inicialmente colocados para uso como aluguel de veículos.

Artigo publicado originalmente aqui

Fernando Dolabela: Insights sobre Empreendedorismo e Educação Empreendedora

Fernando Dolabela é empreendedor com mais de 20 anos de experiência, atuando mais especificamente na educação empreendedora. Ele acredita no empreendedorismo como um instrumento de mudança sócio-cultural, com uma abordagem ligada à justiça social e desenvolvimento sustentável.

É criador dos maiores programas de ensino de ensino empreendedorismo do Brasil na educação básica e universitária:

Oficina do Empreendedor utilizada em projetos do IEL (CNI), Sebrae, CNPq e outros órgãos) já foi implementada em mais de 400 instituições de ensino superior, atingindo cerca de 3.500 professores e 160.000 alunos/ano;

Metodologia Pedagogia Empreendedora (educação empreendedora para a educação infantil, ensino fundamental e médio), que, apesar de recente, já é utilizada em 120 cidades, envolvendo cerca de 10.000 professores e 300.000 alunos com repercussão em uma população de 2,5 milhões de habitantes.

Dolabela é também escritor. Escreveu alguns livros dentro da temática empreendedora, sendo O Segredo de Luísa, sua obra mais conhecida.

Em sua entrevista à Acelera Startups para o Congresso Online Brasil Empreendedorismo, Fernando Dolabela compartilha alguns insights e visões sobre o empreendedorismo e educação empreendedora.

Empreendedorismo como Instrumento de transição

Para Dolabela, o empreendedorismo é um instrumento necessário ao país para a transição cultural de um modelo assistencialista para um sustentável

“É inconcebível que se transforme a ajuda à uma calamidade – fome e pobreza – em um programa de governo.”

Não se pode aceitar um modelo social que “dá o peixe”, ao invés de “ensinar a pescar”. Parar por aí, sem que se incentive um programa de geração de sustentabilidade é um crime.

O maior prejuízo desse modelo é a cultura do assistencialismo. Ou seja, os filhos do bolsa-família estão aprendendo a serem sustentáveis, trabalhadores? Não. Estão aprendendo que existe uma proteção e que eles, quando chegar a sua vez, reinvidicar a mesma coisa.

Empreendedorismo não é uma “especialização”

Dolabela começou sua carreira com educação universitária, tendo, porém, seguido um modelo diferente dos demais. Suas “aulas” abrangiam não apenas a universidade em que trabalhava mas várias universidades, tendo ministrado seminários para mais de 5 mil professores universitários, das mais diversas áreas: biologia, jornalismo, educação física, química, filosofia, etc.

Empreendedorismo, em sua forma de ver, não é um tema que deve ser alocado em uma área específica, como se fosse uma especialização. Empreendedorismo é uma forma de ser. É um valor cultural. Portanto, tem que ser universal.

Empreendedorismo não é um tema como física, química ou uma ciência em que você pode preparar pessoas com uma determinada expertise.

Qual é o domínio do empreendedor? O futuro. O empreendedor é um especialista naquilo que não existe. E isso não pode ser ensinado, no sentido de transferência de conhecimento. No entanto, a universidade ainda persiste nesse modelo, que é aplicado à ciências consolidadas, mas não ao empreendedorismo.

“Eu vivi nesse padrão universitário, mas sempre pensando em escalar, atingir grandes quantidades. Não me interessa preparar 1, 10, 20, 100 empreendedores. Eu quero mudar a cultura.”

“Características empreendedoras” não existem

“Características empreendedoras”, segundo Dolabela, não existem no sentido de exclusividade, algo que apenas alguns possuem. Todos nós nascemos empreendedores, mas a família e a escola impedem esse potencial, logo, ele não é explorado, é atrofiado.

O programa central do empreendedor é o Pedagogia Empreendedora, onde ele desenvolve a educação empreendedora com crianças a partir dos 3, 4 anos até o ensino médio.

Porque essa faixa etária? Por que o estudante universitário já é alguém culturalmente pronto. Alguém que já assimilou os valores e a cultura da sociedade. E é muito difícil mudar essas pessoas.

Qual é a maior preocupação do estudante universitário brasileiro? Passar em um concurso público. Essa é a cultura que eles assimilaram.

Por outro lado, crianças são empreendedoras. Ainda não foram contaminadas pela subserviência, pela conformidade.

Comunidade. E não indivíduos

Essa metodologia utilizada por Dolabela, chamada pedagogia empreendedora, tem vários pilares. Um deles, é o trabalho focado em cidades e não com escolas ou indivíduos. O empreendedorismo não é um tema individual.

Você perde tempo e dinheiro se você tenta “formar” indivíduos. Você tem que formar comunidades. Porque a educação não é feita dentro dos muros da escola, não é um problema da escola. É preciso educar a comunidade.

Por fim, Dolabela aborda a figura do empreendedor.

Ser empreendedor não é necessariamente ter uma empresa. Isso é um equívoco! Gerar empresas é uma das múltiplas formas de se empreender, mas isso é uma opção do indivíduo.

É possível empreender sendo empregado, por exemplo. O empreendedor é alguém que transforma inovando e gerando coisas positivas em qualquer âmbito.

Claro que empreender é muito mais difícil quando se está um ambiente hierarquizado, quando não há espaço, liberdade para a “rebeldia”. O Empreendedor é um rebelde. A liberdade anda de mãos dadas com o empreendedorismo.

Gostou? Então assista gratuitamente à entrevista com Fernando Dolabela diretamente na TV Acelera.

“O empreendedor é alguém que sonha (concebe o futuro) e busca (transforma esse futuro em realidade).” Fernando Dolabela

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economia global

“As empresas precisam inovar para o mundo e não para o mercado interno”

Carlos Américo Pacheco, diretor do CNPEM, afirma que a política pública de inovação faliu. As empresas, diz, precisam inovar para o mundo e não para o mercado interno.

O engenheiro, físico e matemático Carlos Américo Pacheco é um dos maiores especialistas brasileiros em inovação. Entre o fim de 2011 e o início de 2015, foi reitor do prestigiadíssimo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), onde se formou em engenharia eletrônica, em 1979. Hoje, dirige o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), que reúne laboratórios em áreas como energia, física de partículas e nanotecnologia. Pacheco acredita que o modelo atual de política pública para a inovação se esgotou. “Repensá-lo é um dever e uma oportunidade”, diz. Ele defende uma redefinição de alvo. Hoje, estamos voltados para o nosso umbigo. Deveríamos olhar para fora. “Se nossas empresas forem inovadoras para o mundo, serão para o mercado interno, enquanto o contrário não é verdadeiro.”

Qual o efeito da crise sobre a inovação?

A atual crise já deixou de ser uma recessão para se transformar em uma depressão. Não temos perspectivas. Nesse cenário, com restrição de investimento, as empresas reduzem as verbas de pesquisa e desenvolvimento [P&D]. A crise também evidenciou o esgotamento das políticas públicas de inovação. Temos de repensá-las por completo.

O que precisa mudar na política de inovação?

Desde 1999, vivemos um ciclo baseado na criação dos fundos setoriais. O modelo se esgotou. De um lado, ele aumentou a demanda empresarial e acadêmica por recursos. De outro, enquanto cresceram as receitas vinculadas a esses fundos, o governo reduziu aportes em ciência e tecnologia. Há, então, uma crise de financiamento. Também ficou evidente que a maneira como o setor público aloca esse dinheiro é pouco eficaz.

Por quê?

A inovação no Brasil não avança. Tudo continua igual há 15 anos. O governo brasileiro gasta cerca de 0,6% do PIB em P&D. Isso é mais ou menos o que a maioria dos países gasta, inclusive os Estados Unidos e o Japão. O problema é que, aqui, o setor privado também gasta 0,6% do PIB. Em outros países, essa participação vai de 1,4% a 2%. Dito assim, parece que o governo faz a sua parte e as empresas, não.

Não é isso?

Não. No Brasil, cada dólar investido pelo governo atrai o investimento de menos de um dólar da iniciativa privada. Em outros países, como nos Estados Unidos, para cada dólar investido pela administração pública, quatro são alavancados. Isso mostra que nossa política de inovação não gera resultado.

O setor privado também tem responsabilidade no problema?

Sim, mas temos um cenário econômico negativo. O grosso do gasto em P&D é feito pela indústria, que encolheu no Brasil. Além disso, uma empresa com importância gigantesca no desempenho privado da inovação, que é a Petrobras, está na situação que está. No geral, também falta um comprometimento de todos os níveis das empresas com a inovação, dos mais simples até o CEO.

Por que é difícil implantar essa cultura nas empresas?

Nossa trajetória de industrialização explica um pouco isso. Não podemos reclamar do passado. Fomos exemplo para o mundo. O Brasil foi o país que mais cresceu em termos industriais em todo o século 20. As pessoas vinham aqui copiar o nosso modelo. Os coreanos vieram; os indianos também. Na década de 70, crescemos a um ritmo alucinante, mas sempre voltados para o mercado doméstico. Nas empresas brasileiras, a estrutura de mercado e de concorrência sempre foi voltada para dentro. Precisamos, agora, de projetos que olhem para o mundo. Isso vale para todas as áreas. Se conseguirmos mudar de alvo, a tendência é que criemos conglomerados eficientes. Vamos sair da simples produção de grãos ou carne em direção a toda a cadeia proteica dos alimentos processados.

Como deve ser o novo sistema de incentivo à inovação?

Nosso sistema de fomento à ciência é muito calcado em bolsas e em pós-graduação. Isso teria de ser revisto. Mas com calma. O melhor é olhar a experiência internacional. Poderíamos fazer alguns projetos mobilizadores de fôlego, com consórcios entre setor público e privado, empresas e academia. Seriam projetos de médio e longo prazo, com grandes ambições. Eles, como eu disse, devem olhar para fora. Se nossas empresas forem inovadoras para o mundo, serão inovadoras para o mercado interno, enquanto o contrário não é verdadeiro.

De que forma a inovação ajudaria na retomada da economia?

Com empregos. Nos últimos anos, crescemos gerando empregos de baixa qualificação. Foi positivo para reduzir as desigualdades e para criar oportunidades, mas não melhorou a estrutura do trabalho no país. Nós não geramos emprego mais qualificado por causa da queda da indústria. É ela que paga salários melhores em comparação com os demais setores.

E no curto prazo?

O Brasil está travado. A coisa mais importante seria promover um choque de produtividade.

Quais os destaques do Brasil em inovação?

A Havaianas, da Alpargatas, é um negócio esplêndido. Reúne tudo: tecnologia, marketing, design. A Embraer é outro sucesso mundial. É um sucesso de engenharia. Não ganhou mercado pelo baixo custo das aeronaves ou porque o processo de produção é mais eficiente. Ganhou porque a engenharia é campeã. Mas temos poucos exemplos como esses.

Artigo original publicado aqui

Como sair da zona de conforto e alcançar seus objetivos

O que diferencia um empreendedor da multidão?

Na semana passada lançamos um artigo sobre a Lynda Weinman e sua trajetória inspiradora na área da educação.

Nesta semana queremos apresentar outro empreendedor que tem muito a ensinar: Pádua Weber, Empresário, Consultor Empresarial e Coach com ênfase em desenvolvimento de conduta, comportamento e transformação de atitudes.

Mas antes, e repetindo a pergunta que fiz no início: você sabe o que diferencia um empreendedor das outras pessoas (além do fato de ele ser louco)?

Posso destacar dois para você:

Primeiro: locus interno.

Diante de uma situação adversa ou problema, a maioria das pessoas costuma justificar com fatores externo, dar desculpas ou até negar. Um empreendedor atribui a si mesmo e a seu comportamento as causas de seu sucesso ou fracasso,a ssumindo a responsabilidade pessoal pelos resultados obtidos.

Segundo: Elevação de padrões.

É fácil ser bom quando os padrões são baixos. Quando alguém resolve elevar seus padrões, imediatamente isso traz consequência em sua vida. Essa é uma característica marcante no empreendedor.

Se você gostou, recomendo assistir à palestra que o empreendedor gravou a TV Acelera. Nela, Pádua fala sobre mediocridade, como sair da zona de conforto e como agem as pessoas que tem um objetivo de vida diferenciando-as da multidão.

É uma palestras enriquecedora, com lições valiosas que você, seja empreendedor ou não, pode e deve aplicar em sua vida e carreira. Vale o seu tempo.

A palestra está disponível gratuitamente na TV Acelera. Assista agora e depois compartilhe com a gente o que achou 😉

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