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Você já olhou para uma grande cidade – como São Paulo – e a achou cinza demais?

Prédios incolores, sem muita vida, com poucos estímulos visuais. Construções que não favorecem a apreciação da beleza – até por que não há nenhuma. Isto foi algo que particularmente sempre me incomodou. O design, o contorno, o estado da arte (ou ausência dela) é algo que deveria ser levado em conta.

Poucos sabem, mas somos diretamente afetados pela arquitetura que nos cerca. A união de pedaços de concreto em torno de um espaço em comum, além de não causar nenhum efeito positivo, favorece a proliferação de sentimentos de baixa autoestima, de ansiedade e depressores.  Por outro lado, estar próximo a coisas coloridas ou vivas – como tudo o que há na natureza – auxilia no combate de diversas doenças mentais.  Já ouviu falar que a depressão é uma doença urbana? Isto não está exatamente errado.

Pensando em tudo isso é que alguns arquitetos e escritórios espalhados pelo mundo decidiram que era possível inovar com empreendedorismo. Sem exigir condições, recursos e materiais que estavam além da capacidade local em que habitam, estes gênios prometem mudar o conceito de cidade.

Bjarke Ingels Group

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Bjarke Ingels

O sagaz arquiteto dinamarquês Bjarke Ingels estava fatigado da monotonia de sua cidade. Conhecido por fundir estilos e dar diversas possibilidades de existência aos seus projetos, a arquitetura dele mistura empreendedorismo, inovação e criatividade.

O maior exemplo disso está em Copenhague, com a usina que transformará lixo em energia elétrica. Criado em 2006, o Bjarke Ingels Groups (BIG) tomou para si a missão de fazer desta construção algo maior do que si mesma.

Além da usina, a construção abrigará a primeira montanha de esqui da Dinamarca; um paredão de escalada e um espaço de socialização no entorno da vizinhança.

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Arte conceitual. À frente, usina de reciclagem. Ao fundo, moça de branco que corre ao encontro dessa “utopia”.

 

Greg Lynn

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Greg Lynn

Greg Lynn, nascido em Ohio, Estados Unidos, começou sua jornada na rigidez da vida científica. Formado em filosofia e arquitetura, passou por diversas universidades americanas antes de se decidir. Por fim, escolheu trocar o teclado que digitava seus artigos por softwares de última geração, robótica  e automação.

Um rosto ainda estranha pelas américas, Greg é um dos primeiros a utilizar drones e o conceito de realidade aumentada em sua arquitetura. Sua inovação casa com seu empreendedorismo; visuais limpos e responsivos, suas obras mostram que é possível unir simplicidade com avanço científico.

KAMJZ Architects

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Maciej Jakub Zawadzki

A marca de  Maciej Jakub Zawadzki, fundador do recente escritório polonês KAMJZ Architects, possui uma premissa básica: não há limitações, apenas oportunidades desafiadoras. Sua arquitetura destaca-se pelo seu empreendedorismo límpido; seus projetos saem praticamente da maneira como foram pensados na maquete, com precisão invejosa.

Sua empreitada mais ousada até então foi encomendada por Taiwan – um centro cultural em Taichung.  A marca que Zawazdki deixou foi unir necessidade ecológica com criatividade arquitetônica: toda água da chuva escorre pelas fachadas do edifício.

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Centro cultural Taichung, em amostra virtual.

El Equipo Mazzanti

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Giancarlo Mazzanti

Os projetos conduzidos pelo colombiano Giancarlo Mazzanti possuem como principal objetivo o comprometimento com a transformação social. Suas construções recebem contribuição de sociólogos, artistas e engenheiros sociais. Mazzanti acredita essencialmente que o ambiente circundante à vida das pessoas influencia grandemente na forma como veem a si mesmas.

O espaço, segundo Mazzanti, é muito mais do que o local onde as pessoas habitam; é com o que elas se identificam, criam cultura e laços afetivos; expressam seus mais profundos anseios, como também seus temores. Portanto, ele precisa ser bem feito.

Dentre suas ideias mais brilhantes, encontra-se o Parque Biblioteca Espanã, em Medellin; três blocos negros que contrastam com o verde ao seu redor passam um toque existencial propício ao estudo e reflexões filosóficas.

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Parque Biblioteca España, em Medellín.

Snohetta

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Kjetil Thorsen (esquerda) e Craig Dykers (direita).

Os noruegueses Kjetil Thorsen (esquerda) e Craig Dykers (direita), do escritório Snhoetta, veem em suas obras a funcionalidade que as mesmas terão na vida daqueles que delas usufruírem. Preocupação destes dois que supera até mesmo a do design.

O exemplo mais contudente disso foi a Ópera Nacional da Noruega, que reconectou os habitantes com a beira da água e até permitiu que estes andassem pelos telhados da construção.

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Ópera Nacional da Noruega foi o primeiro elemento da transformação planejada de Oslo.

Ashish Khandpur: as armardilhas de diminuir o investimento em inovação durante a crise

Chefe global de pesquisa e desenvolvimento da 3M sobre inovação como uma “buzzword”, a relevância do Brasil na estratégia global e a ascensão de executivos indianos a altos cargos nos Estados Unidos.

Ashish Khandpur comanda uma das máquinas de inovação mais longevas e copiadas do mundo dos negócios: a centenária 3M. Nos 114 anos de atuação da empresa, seus laboratórios, hoje sob a batuta de Khandpur, já criaram produtos usados por milhões de pessoas ao redor do mundo diariamente, como o Post-it e a fita adesiva (conhecida popularmente no Brasil como durex).

A situação que Khandpur encontrou, desde que assumiu a posição de sênior vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento e Chief Technology Officer (CTO), em julho de 2014, precisa muito de inovações do tipo. A realidade que o indiano deve enfrentar não comporta o saudosismo de invenções passadas.

O crescimento da 3M está desacelerando, fruto tanto da crise que atinge alguns dos países onde estão umas das maiores operações da empresa (como o Brasil, por exemplo) quanto da valorização do dólar no cenário estrangeiro.  Como 60% das vendas da 3M são feitas em outras moedas, quanto mais o dólar se fortalece menor fica a receita da companhia pelo mundo.

Frente ao cenário desafiador, a 3M resolveu abrir os cofres. Khandpur terá mais dinheiro para gastar em pesquisa e desenvolvimento nos próximos anos. Em 2012, a empresa gastou 5,5% da sua receita em inovação. O objetivo em curto prazo é aumentar a relação para 6%. Em números absolutos, isso pode significar US$ 150 milhões adicionais ao cerca de US$ 1,8 bilhão que a 3M gasta todo ano em pesquisa e desenvolvimento.

“Nós não diminuímos o investimento em pesquisa e desenvolvimento em tempos ruins. Na verdade, nossa estratégia é investir mais agressivamente [quando o mercado não está bom], o que nos dá uma vantagem competitiva”, afirmou.

Em visita ao Brasil, em agosto, Khandpur sentou-se para conversar com exclusividade com Época NEGÓCIOS em um hotel na Zona Sul de São Paulo. Além do aumento nos investimentos, falou sobre inovação como uma “buzzword”, a relevância do Brasil na estratégia global e a recente ascensão de executivos indianos a altos cargos nos Estados Unidos.

Como o processo de inovação da 3M, usado como inspiração por muitas empresas, evoluiu no último século?
De diversas maneiras. Primeiro, o processo de inovação precisa estar conectado ao mercado externo e às mudanças que estão acontecendo com nossos clientes e o setor. São essas as mudanças que determinam quão rápido e como nós inovamos. Nosso lema é “ciência aplicada à vida”. No fim do dia, nós não queremos apenas fazer ciência. Queremos fazer algo útil que venda e crie valor para nós e nossos clientes.

Quando a base de clientes muda – e isso aconteceu algumas vezes nos últimos 100 anos -, você precisa sair de St. Paul [onde está a sede da 3M] e expandir geograficamente. Hoje eu estou no Brasil, ontem eu estava no México, ainda vou para Índia, China e Indonésia… Todos esses clientes têm suas demandas únicas. Algumas são similares, outras são bem diferentes, algumas são locais.

Agora, estamos em um mundo onde muita coisa é influenciada pelo digital. A 3M vem se transformando nesse sentido. Queremos ter certeza que entendemos como o mundo digital está e como vai afetar nossos clientes e, portanto, como vai afetar nossos negócios e processos. Então, tendências de clientes, de mercados, de mudanças de geografia, tudo isso provocou mudanças nos nossos processos de inovação.

Em momentos de crise, é tentador cortar o investimento em pesquisa e desenvolvimento e direcioná-lo a outras divisões. É uma armadilha em curto prazo?
Na maioria das vezes é. Nós não diminuímos o investimento em pesquisa e desenvolvimento em tempos ruins. Na verdade, nossa estratégia é investir mais agressivamente [quando o mercado não está bom], o que nos dá uma vantagem competitiva.

Em números, o que isso significa?
Na 3M, nós falamos que Pesquisa e Desenvolvimento é o pulso da companhia. A empresa gastou [no setor] uma quantia significativa de dinheiro – US$ 1,8 bilhão no ano passado e US$ 8,5 bilhões nos últimos cinco anos. Ainda que as condições macroeconômicas tenham desacelerado, nós aumentamos nossos investimentos em pesquisa de 5,5% em 2012 para 5,8% das vendas no ano passado. A 3M entende a importância de pesquisa e desenvolvimento na inovação. É parte da nossa visão, essencial para a estratégia. É uma força fundamental da companhia.

Qual é o objetivo?
Aproximar-se de 6% [das vendas].

Em quais áreas podemos esperar esse investimento maior?
Healthcare e eletrônicos de consumo são áreas essenciais. A divisão de Segurança e Gráficos (SG) é outra muito importante para nós. Estamos tentando construir um negócio de segurança pessoal. Mas depende das necessidades dos clientes em cada geografia. Em alguns casos, estamos aumentando o investimento na divisão Industrial. Em países em desenvolvimento, as necessidades são diferentes das de países desenvolvidos. A infraestrutura ainda não está pronta. Nestes casos, os produtos industriais e de segurança se encaixam muito bem. Conforme as economias se desenvolvem, healthcare e eletrônicos de consumo se tornam mais importantes.

De onde vem o crescimento nos resultados financeiros da 3M nos últimos trimestres?
Eletrônicos de consumo, como você sabe, é um grande mercado, principalmente nos últimos anos. Obviamente, nós gostamos de atuar em setores que criam valor para nós e nossos clientes.  Nosso crescimento recente vem de eletrônicos de consumo e healthcare. São boas áreas de crescimento no futuro para nós. A divisão Industrial é a que mais traz negócios. Houve uma desaceleração econômica nessa área, mas achamos que nosso portfólio é bem relevante e está nos ajudando em um mercado em queda.

Não parece uma coincidência o aumento no investimento com essa desaceleração econômica. Existe uma conexão?
Depende do mercado. O mercado de eletroeletrônicos está em queda e nossos negócios na área foram afetados. Nós não estamos desconectados dos nossos mercados e dos nossos clientes. Nosso CEO [Inge Thulin] diz que nós controlamos o controlável. Há certas coisas que não podemos controlar. Moeda a gente não controla – até certa medida.

Houve também um impacto pela valorização do dólar, segundo o balanço da companhia.
Sim. E 60% das vendas da 3M são feitas fora dos EUA. No geral, a companhia fez um bom trabalho. Nossa divisão de healthcare cresceu quase 5% no último trimestre. Os negócios de SG e produtos de consumo cresceram entre 2% e 3%. Os eletrônicos e os produtos industriais foram mais afetados pelo contexto econômico.  Essas quedas econômicas são também momentos bons para garantir que estamos priorizando bem e inovando para que, quando o mercado voltar, possamos pegar uma maior participação de mercado.

Qual é a relevância do Brasil dentro da estratégia global da 3M?
O Brasil é uma das nossas principais subsidiárias. Em termos de receita, é um dos nossos dez maiores mercados. Gastamos mais de 5% das vendas locais em pesquisa e desenvolvimento. O Brasil é importante não só por ser uma grande economia, mas também porque nossos grandes clientes globais estão aqui, especialmente nos setores automotivo, healthcare, comidas e bebidas e varejo. Se estivermos mais próximos dos nossos clientes no Brasil, seremos capazes de vender de uma forma efetiva e ágil e também trabalhar juntos para, durante essa crise, torná-los mais competitivos.

Numa perspectiva de futuro, os setores e áreas de crescimento que eu mencionei continuarão a ser importantes tanto para o Brasil num futuro próximo como para nós. O Brasil foi importante no passado, continua a ser importante agora e vai ser importante no futuro.

“Inovação” virou uma buzzword. Hoje, toda empresa se diz inovadora. Para muitas, porém, o termo fica só no discurso. O que realmente faz uma companhia inovadora?
As pessoas são inovadoras de diferentes maneiras. Algumas companhias, em inovação de modelo de negócios. Outras, em inovação de produtos. Acredito que a 3M é uma empresa bem inovadora. O que faz a 3M inovadora são três pontos.

O primeiro é o foco real no mercado e no consumidor. O segundo é uma profundidade muito forte em ciência e tecnologia. Gosto de dizer que a 3M é construída sobre inovações de ciência, tecnológicas e de produtos. O terceiro é uma cultura altamente colaborativa, que nos permite fazer conexões realmente incomuns entre nossas tecnologias, os clientes e as necessidades do mercado. Acho que essa é a receita da 3M, na sua maneira mais simples.

Essas conexões incomuns são o que nos dão uma vantagem na inovação. Nós fazemos muito para garantir que essas três peças estejam em seus devidos lugares. Como um time de liderança, gastamos muito tempo garantindo termos pessoas motivadas para criar boa ciência e tecnologia, e que estejam engajadas com o cliente. A cultura de colaboração não evoluiu da noite para o dia. Foram mais de cem anos, por diferentes líderes, e continuamos alimentando-a. Juntar esses três pontos em uma forma incomum é a receita do sucesso da 3M.

Neste modelo, qual dos três pontos é o mais fácil de falhar?
Você pode ficar ultrapassado em tecnologia. Ela está mudando muito rápido e as demografias também estão mudando muito rápido. Cultura vem sendo criada há anos e pode resistir ao teste do tempo. A cultura de inovação da 3M estava lá antes de eu chegar e acho que continuará depois que eu sair. Meu ponto é que, em 114 anos, muitos gerentes, CEOs e CTOS passaram pela empresa, mas a cultura persistiu. É algo muito forte que a 3M criou.

A história de como o Post-it e a fita adesiva Scotch, dois dos maiores sucessos da 3M, foram criados envolve uma dose considerável de fracasso. Qual é a importância da tolerância ao fracasso para instaurar uma cultura inovadora em uma empresa?
Na minha cabeça, o principal ponto que determina o sucesso de uma empresa são seus funcionários. Inovação começa com gente. Sobre os funcionários, é preciso colocar um ambiente no qual eles possam assumir riscos, que não tenham medo de fracassar – se você quiser chamar de fracasso, já que a gente não chama. Queremos que nossos funcionários sejam “empreendedorísticos”, que tomem riscos. Queremos que entendam que é esperado que eles assumam riscos.

Temos programas como o Regra dos 15% [instituído em 1948, o programa permite que funcionários usem 15% do seu tempo para projetos diversos. O Google se inspirou na ideia para um programa similar, com 20% de tempo livre], nos quais eles podem assumir riscos. Se as pessoas têm boas ideias, temos um programa de financiamento da minha divisão que dá até US$ 200 mil para que eles testem essas ideias.  Quando você coloca desta maneira, as pessoas não ficam com medo de falhar. Elas se perguntam ‘por que não estou tomando riscos?’. É isso que você quer inculcar. Você não quer que todo mundo assuma riscos o tempo todo, já que você precisa gerenciar a produtividade da empresa também.

É aí que entra a liderança. Os gerentes, diretores e todo o resto do topo precisam criar processos que garantam um número suficiente de ideias vindo de baixo e que essas ideias são validadas do ponto de vista de negócios. Se você fizer esses dois corretamente, pode ter um bom balanço entre manter uma boa cultura de inovação e manter a produtividade da empresa.

Nos últimos anos, estamos vendo muitos indianos assumindo posições como CEOs ou na cúpula de comando de grandes empresas norte-americanas, como Satya Nadella na Microsoft e Sundar Pichai no Google. O que isso diz sobre o sistema educacional indiano?
Essa é uma pergunta difícil. Os EUA são uma economia muito diversa. O sistema é baseado na meritocracia, o que cria oportunidade para bons talentos, não só da Índia, mas de qualquer outro lugar. Eu vi isso no meu Ph.D. [Ashish nasceu e se formou na Índia, mas foi fazer seu Ph.D. nos EUA], onde 70% dos alunos não eram norte-americanos. Vi muitos talentos de diferentes nacionalidades trabalhando lado a lado para resolver grandes problemas. Para mim, isso é muito energizante e traz novas perspectivas. Indianos têm suas próprias perspectivas. Existem tantas línguas e religiões. Para mim, diversidade vem naturalmente. É fácil.  A outra característica que é natural aos indianos é a proposta de valor – essencialmente, como você consegue mais por menos. A Índia não era um país muito rico enquanto eu crescia lá.

Norte-americanos não têm isso tão claro pela abundância do país onde cresceram?
Não quero comparar. As pessoas têm capacidades e forças baseadas em onde elas cresceram e quem estava ao seu redor. A partir de onde vêm, indianos conseguem apreciar a diversidade e entendem muito bem o modelo de bons valores por preços baixos. Essa é uma forma de olhar a questão.

Se você pensa qual é a nação mais inovadora do mundo, nós podemos discutir, mas eu diria que os EUA são uma das mais. Não porque é administrada por indianos, chineses ou norte-americanos, mas porque o que a governa é o pensamento de que bom talento vem de todo lugar. Diversidade cria, no total, um valor maior do que quando é um único tipo de sistema. Esse modelo funcionou muito bem para os EUA. Para mim, pegar dois ou três indianos deste modelo… Deveria ser assim. Existem muitos indianos talentosos nos EUA e eles deveriam ter a oportunidade, assim como chineses, norte-americanos e todos os outros. Então eu não vejo nada de específico.

Se você olhar para a 3M, o comitê de operação é bem diverso. Temos um vice-presidente executivo que é coreano, um espanhol, um canadense e um indiano. É a prova que, para uma grande empresa tradicional, sediada no meio dos EUA, como a 3M, é o pensar grande que importa, não especificamente as pessoas.

 

Fonte: http://epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2016/11/ashish-khandpur-diminuir-o-investimento-em-inovacao-durante-crise-e-uma-armadilha.html

Na Google, incentivo à inovação é radical

Pai do carro autômato, Sebastian Thrun fala sobre avanços na tecnologia

Sem carro. Sebastian Thrun diz que a verdadeira revolução é que as pessoas não terão veículo próprio – Christophe Testi chris@creatives / Christophe Testi/Divulgação

MOUNTAIN VIEW, EUA – Aos 49 anos, Sebastian Thrun é uma lenda no Vale do Silício. Pai do carro autômato, ele é um dos maiores especialistas em robótica. Fundador da Google X, que responde pelos projetos mais arrojados da empresa, o professor da Universidade de Stanford criou a Udacity, recém-lançada no Brasil. A Udacity é uma escola de programação que ensina, através da internet, por cursos ou gratuitos ou muito baratos, todos de poucos meses. A maioria dos currículos foi construída em conjunto com empresas como Google e Facebook, que têm falta de funcionários com certas habilidades. Alguns dos cursos não estão no cardápio de nenhuma universidade. Caso, por exemplo, de como programar carros autômatos. Havia 250 vagas: em três dias, foram 4 mil candidatos.

Escrevemos um artigo para você que quer aproveitar tudo que o Vale do Silício pode oferecer gastando pouco, para acessar basta seguir para o endereço: http://www.acelerastartups.com/br/vale-do-silicio/

CARISMA EMBALA CANDIDATOSQuando poderemos comprar um carro autômato?

De certa forma, já se pode comprar um hoje, modelo de luxo da Tesla. Eu tenho um. Já houve momentos, na estrada, em que o piloto automático me tirou de acidentes. Os indícios são de que é mais seguro. Apesar disso, já houve uma batida com vítima. Será interessante ver como o governo americano lidará com isso. Carros mais baratos devem chegar ao mercado em cinco anos.

A verdadeira revolução é que você não terá mais um carro. Você sai de casa, chama um automóvel pelo celular. Ele vem, você entra, salta no destino e dá adeus. A maioria dos carros está parada 97% do tempo. Temos carros demais. Você vai a uma cidade como São Francisco e vê a quantidade de espaço ocupado por carros estacionados. Imagine se tivéssemos muito menos carros, e eles estivessem continuamente circulando em busca de passageiros. Seria muito mais barato.

‘”O tempo em que aprendíamos até a universidade e depois íamos trabalhar acabou. Teremos de continuar aprendendo ao longo da vida”’

– Sebastian ThrunProfessor da Universidade de Stanford e crador da Udacity

Resolve o problema do transporte de massas?

Para grandes distâncias, trens e metrô continuarão mais eficientes. Hoje, se você pensa em um metrô, ele precisa ser muito extenso e ter muitos pontos para que a distância entre sua casa e a estação seja pequena. Com carros autômatos, isso muda. As estações poderão ser mais distantes umas das outras, e as linhas não precisarão ser tão longas. Você pode andar os últimos poucos quilômetros até seu destino num carro que o pega na estação.

Como as cidades vão mudar?

A maioria dos estacionamentos deixará de ser necessária. As ruas ficarão mais limpas, ganharão espaço. Imagine os restaurantes e lojas com dificuldades de atrair clientes por falta de estacionamento. Esse problema desaparece. Pense também que, se transporte se tornar um serviço, precisaremos de apenas 20% dos carros que temos rodando hoje no mundo. Então, talvez a grande empresa do setor seja o Uber. E como mudará a indústria da construção civil se garagens deixarem de ser necessárias? E veículos são o principal negócio das seguradoras. Como ficarão?

Seu plano a longo prazo com a Udacity é ambicioso: dobrar o PIB do mundo. Como?

No mínimo dois terços da população mundial não têm acesso a uma grande universidade. Essas pessoas não são menos inteligentes ou menos ambiciosas. A ideia da Udacity é levar educação para todo mundo. E educação é a chave para prosperidade.

‘”O futuro é um carro integrado ao seu telefone, com sua agenda. E as empresas tradicionais, em Detroit, ficaram para trás”’

– Sebastian ThrunProfessor da Universidade de Stanford e crador da Udacity

Mas muitas dessas pessoas não têm acesso sequer à educação básica.

O que vai dobrar o PIB do mundo é a democratização do ensino. Nosso foco é capacitar pessoas, de todos os países, para que consigam bons empregos nas novas indústrias. Mas muitas outras empresas estão surgindo com foco em educação básica. A educação vai mudar desde o ensino infantil.

Estamos vivendo um período de aceleração das mudanças?

De todas as tecnologias interessantes que temos para inventar, só 1% já surgiu. Há 300 anos, a maioria das pessoas vivia no campo, e o trabalho era braçal. Aí vieram as máquinas a vapor, que assumiram a labuta pesada. Inventamos profissões novas. Hoje, a maioria trabalha com a mente. Mas muito de nosso cotidiano é repetitivo. Computadores poderão assumir essa parte e o farão mais rápido. Isso vai nos libertar para fazer outras coisas. A maioria das invenções com que convivemos diariamente tem menos de 150 anos. Este processo vai se acelerar.

E vai gerar desemprego.

Sempre houve desemprego. Mas, se você observa os números em países como os Estados Unidos, o desemprego só diminuiu nas últimas décadas. Uma sociedade deve compreender que não pode abandonar aqueles que, por algum motivo, perderam a capacidade de produzir por conta de mudanças. Essa é também uma oportunidade para aprendermos capacidades novas. O tempo em que aprendíamos até a universidade e depois íamos trabalhar acabou. Teremos de continuar aprendendo ao longo da vida.

Governos devem mudar também?

Precisarão ser mais transparentes. A cultura do segredo gera corrupção e esconde processos de baixa eficiência. O governo do futuro, em minha opinião, deve ser digital, enxuto e muito eficiente.

Quais outros avanços tecnológicos em curso o senhor destacaria?

Há empresas trabalhando em carros voadores. Não há motivo para só termos carros autômatos no chão.

Parece divertido.

Quando falei em veículos autômatos pela primeira vez, há dez anos, até gente que conhecia a tecnologia automobilística ria. Hoje, todo mundo leva a sério porque a tecnologia já está pronta. Teremos carros voadores. Também acredito que teremos implantes em nossos cérebros em algum momento. De repente poderemos fazer com que uma criança de 5 anos fique tão boa em xadrez quanto um homem de 20 anos.

A Apple dominou a imaginação acerca da tecnologia nos últimos 15 anos. Mas tem se tornado mais repetitiva. Estamos entrando numa era de domínio da Google?

Eu adoro a Apple. Trabalhei muitos anos na Google em projetos como o carro autômato, colocamos balões na estratosfera para distribuir acesso à internet, desenvolvemos lentes de contato que medem o nível de glicose. O que a Google tem é esse incentivo à inovação radical. Larry Page, meu amigo e cofundador da empresa, acha que nem universidades nem empresas estão fazendo o trabalho necessário de inovação. Então o objetivo dele é botar uma quantidade grande de dinheiro nisso.

E como você descreveria Facebook e Apple, as outras duas forças do Vale?

São todas empresas fenomenais. Tenho imensa admiração por Mark Zuckerberg. Ele pôs sua missão social acima de todo o resto. Seu objetivo é dar poder às pessoas. Já Steve Jobs era capaz de imaginar novas categorias de produtos que gente como nós, do Vale, não levava a sério até ver o que a Apple tinha criado. Não acho que isso tenha deixado de existir. Agora, eles estão trabalhando em um carro.

Você confirma que a Apple está trabalhando em um carro?

Ninguém diz isso oficialmente. Mas é claro que está. Os carros, hoje, são como aquele celular antigo da Motorola, o Razr. Era um ótimo aparelho. Mas não tinha mapas, não tinha browser ou câmera. Imagine o salto que existe entre um Razr e um iPhone. Seu carro, então, terá telas de toque, vai falar com você. Enquanto o carro anda, você dita seus e-mails. Além de esse carro torná-lo mais eficiente, ele é bonito.

Você acha que a Apple vai criar esse carro?

Essa é uma pergunta em aberto. No momento, do ponto de vista da inovação, o melhor carro que existe à venda é o Tesla. É um carro criado no Vale do Silício. É metade computador, metade automóvel. O que fazia a diferença entre carros, antigamente, eram suspensão e motor. O futuro é um carro integrado com seu telefone, com sua agenda. E as empresas tradicionais, em Detroit, ficaram para trás.

Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/na-google-incentivo-inovacao-radical-20132263

BNDES Funtec lança edital para recursos não reembolsáveis

Fomento à inovação para projetos em parceria de empresas e instituições tecnológicas

O BNDES reabriu o BNDES Fundo Tecnológico que disponibilizará para projetos de inovação realizados por empresas e instituições tecnológicas, em parceria. Os pedidos de apoio podem ser realizado por meio eletrônico até seguintes datas: 29 de abril, 29 de julho e 28 de novembro de 2016.

Acesse o edital completo neste link e abaixo seguem as principais informações:

OBJETIVO
Apoiar projetos de pesquisa aplicada, desenvolvimento tecnológico e inovação executados por Instituição Tecnológica.

 

RECURSOS
Apoio direto na modalidade não reembolsável e limitadas a 90% do valor total dos itens financiáveis do projeto.

 

PÚBLICO
Poderão receber recursos as Instituições Tecnológicas, as Instituições de Apoio e as empresas participantes do projeto.
A empresa participante do projeto, independente do seu porte, deverá figurar como interveniente no contrato de colaboração financeira e deverá contribuir financeiramente com no mínimo 10% do valor total dos itens financiáveis.

 

PROJETOS APOIÁVEIS
1. Veículos automotores de baixo impacto ambiental – Desenvolvimento de tecnologias e sistemas inovadores destinados a veículos automotores de baixo impacto ambiental.
2. Semicondutores – Desenvolvimento de componentes, materiais e processos de semicondutores;
3. Manufatura Avançada e Sistemas Inteligentes – Desenvolvimento de máquinas e equipamentos que incorporem tecnologias de microeletrônica, sensores, novos materiais, internet das coisas, tecnologias de redes de comunicações.
4. Minerais – Minerais Estratégicos “Portadores de Futuro”, restritos aos elementos Cobalto, Grafita, Lítio, Metais do Grupo da Platina (Platina, Paládio, Ródio, Rutênio, Irídio e Ósmio), Molibdênio, Nióbio, Silício (Grau Solar), Tálio, Tântalo, Terras Raras (Série dos lantanídeos, Escândio e Ítrio), Titânio e Vanádio.
5. Medicamentos com Novos Princípios Ativos para Doenças Crônicas – Realização de ensaios pré-clínicos e clínicos de fase I, em ambiente certificado, de medicamentos com novos princípios ativos para Doenças Crônicas (sintéticos, biológicos ou oriundos da biodiversidade) descobertos ou desenvolvidos no país.
6. Tecnologias para setor de Petróleo e Gás.
7. Pré-tratamento de Biomassa – Novos sistemas de recolhimento, preparação e pré-tratamento de biomassa para produção de etanol 2G.
8. Energia Fotovoltaica – Desenvolvimento das seguintes tecnologias aplicadas à energia fotovoltaica.

 

ITENS FINANCIÁVEIS

Despesas relacionadas a projetos de P,D&I, envolvendo: Aquisição de equipamentos novos de pesquisa; investimentos em obras civis; instalações físicas e infraestrutura; aquisição de material de consumo e permanente; despesas com remuneração da equipe, treinamento, capacitação tecnológica e viagens; despesas com contratação de serviços técnicos, especializados e consultoria externa; aquisição, transferência e absorção de tecnologia; despesas, no país e no exterior, relativas à propriedade intelectual; despesas operacionais e administrativas.

 

Fonte: http://bgi.inventta.net/radar-inovacao/noticias/bndes-funtec-lanca-edital-para-recursos-nao-reembolsaveis/

Seminário Nacional de Incentivo à Inovação acontece em novembro, em São Paulo

Especialistas discutirão sobre gestão de pesquisa acadêmica, implementação de práticas de governança e a relevância da tecnologia e da inovação

O Instituto Valor promove a 5° edição do Seminário Nacional de Incentivo à Inovação, com co-realização da Universidade Presbiteriana Mackenzie. O evento tem por objetivo semear ações de aperfeiçoamento na gestão da pesquisa acadêmica e execução de melhores práticas de governança, na gestão estratégica de pessoas e desenvolvimento organizacional para a educação e a inovação. O seminário será realizado no dia 10 de novembro, das 8h às 17h45, no campus Higienópolis da universidade em São Paulo.

Com intuito de disseminar a relevância da tecnologia e da inovação o seminário contará com a presença do ministro de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, Gilberto Kassab, que discutirá as estratégias para o Brasil no campo da inovação e da pesquisa, leis de incentivo e financiamento público. O evento também contará com a participação de Luiz Sergio Filho Vieira, CEO da EY Brasil; Vanderlei Salvador Bagnato, diretor-geral da agência USP de inovação; Antonio Cabrera Mano Filho, presidente do grupo Cabrera; Francismar Vidal de Arruda Junior, gerente de projetos da INOVAlnCor; Luiz Sérgio Pires, diretor do Advanced Technology Labs da Microsoft; e Lara Rocha Garcia, gerente do Innovation Lab do Hospital Albert Einstein.

Parcerias e pesquisas

Outra contribuição importante do seminário será demostrada para empresários sobre o investimento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), que pode proporcionar grandes ganhos para as empresas, além de direcionar os investidores sobre as áreas com vasto potencial de retorno, como por exemplo, a aplicação do Grafeno e da Nanotecnologia na indústria.

Com este foco, a parceria do Instituto Valor e o Mackenzie em projetos para criação de novos produtos e soluções de problemas tem como propósito envolver, sensibilizar e mobilizar gestores públicos, empresários, executivos e investidores com o objetivo de elaborar alianças estratégicas para o investimento em inovação.

Neste ano, pela primeira vez os alunos da Universidade Presbiteriana Mackenzie terão contato com os investidores anjos para apresentação de projetos que tenham potencial e necessitam de capital semente.

Outro ponto crucial e pertinente do seminário será sobre startups. De acordo o Massachusetts Institute of Technology (MIT), mais de 900 empresas são criadas por alunos das universidades todos os anos, num total de mais de 26 mil novos negócios que surgiram pela iniciativa de quem estudou na universidade.

O seminário terá painéis de capacitação sobre como montar uma startup, esclarecimento sobre o que é investidor Anjo, Venture capital, Private Equity, como montar um negócio e diversas formas de fomento à inovação e esclarecer sobre a importância de um alinhamento entre tríplice hélice: Governo mais Academia mais Setor Produtivo. Além disso, também serão debatidas perguntas referentes ao setor econômico, empreendedorismo e inovação em saúde.

Abaixo lista dos palestrantes convidados:

Gilberto Kassab – Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação

Luiz Sergio Filho Vieira – CEO da EY Brasil

Vanderlei Salvador Bagnato – Diretor-geral da agência USP de inovação

Antonio Cabrera Mano Filho – Presidente do grupo Cabrera

Francismar Vidal de Arruda Junior – Gerente de Projetos da INOVAlnCor

Luiz Sérgio Pires – Diretor do Advanced Technology Labs da Microsoft

Lara Rocha Garcia – Gerente do Innovation Lab do Hospital Albert Einstein.

Serviços

5° Seminário Nacional de Incentivo à Inovação

Data: 10 de novembro de 2016 (Quinta-feira)

Horário: 8h às 17h45

Contato: (11) 2626-1000

Local: Auditório Escola Americana da Universidade Presbiteriana Mackenzie (Rua, Piauí,130 – Higienópolis – São Paulo – SP)
Informações, inscrições e a programação completa podem ser acessadas em: http://www.inovacao.srv.br/index.html

Sobre o Mackenzie

A Universidade Presbiteriana Mackenzie está entre as 100 melhores instituições de ensino da América Latina, segunda a pesquisa QS Quacquarelli Symonds University Rankings, uma organização internacional de pesquisa educacional, que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação.

Fonte: http://www.segs.com.br/eventos/33458-seminario-nacional-de-incentivo-a-inovacao-acontece-em-novembro-em-sao-paulo.html

Argentina dá olé no Brasil em apoio à inovação

O Brasil acaba de tomar um olé da Argentina em um tema que deveria ser crucial para o país: apoio à inovação. Nossos hermanos acabaram de anunciar, por iniciativa do presidente Mauricio Macri, um pacote de leis sobre o assunto que é de matar de inveja qualquer ministro, secretário de Ciência e Tecnologia ou empresário do país.

Trata-se do plano chamado “Argentina Emprende”. A primeira medida causa suspiros em quem está acostumado com burocracia.

O empreendedor argentino poderá criar uma empresa pela internet em 24 horas. Nessas mesmas 24 horas a empresa estará também inscrita no Afip (correspondente ao CNPJ brasileiro) e com conta bancária aberta.

Já o Brasil fica hoje em 174º lugar (entre 189 posições) no ranking do Banco Mundial que mede a dificuldade de abrir um negócio. São necessários em média 83 dias para iniciar um empreendimento aqui. Fechar uma empresa, por sua vez, demanda uma eternidade. Perdemos de todos os países latino-americanos, com exceção da Venezuela.

O plano argentino é ambicioso. Cria um novo tipo de empresa chamada “Sociedade por Ações Simplificada”. Ela facilita investimentos e crescimento rápido, com estatutos flexíveis, ideais para start-ups. Faz sentido. A Argentina conseguiu produzir uma multinacional de peso no território da tecnologia: o Mercado Livre. A empresa começou apenas com uma ideia e poucos recursos. Hoje é o oitavo maior site de comércio eletrônico do planeta. Anunciou há pouco investimento de US$ 100 milhões na Argentina e a criação de 5.000 empregos. Macri quer repetir essa experiência, abrindo espaço para novos “Mercados Livres”.

O plano cria também a figura jurídica da “Empresa de Interesse Coletivo”. São empresas que devem gerar um triplo impacto: sua própria rentabilidade, sustentabilidade e aspectos socioambientais. Essas empresas terão benefícios. Nas palavras de Macri: “Aspiramos a que um dia todas as empresas sejam assim”.

Além disso, foram anunciados dez fundos de apoio à inovação, seguindo o modelo adotado por Israel (que levou ao surgimento de empresas como o Waze). O objetivo é incentivar ideias e talentos argentinos. Uma ferramenta para isso é a autorização para usar crowdfunding (financiamento coletivo pela internet) para apoiar as empresas diretamente.

Com isso, a Argentina marca um 7 a 1 no Brasil em imaginação institucional. Um dos principais desafios em nosso país é aprendermos a transformar conhecimento em novos produtos, serviços e modos de vida. Uma parte disso é fomentar o empreendedorismo inovador. Eliminar a insanidade da burocracia que se enraizou no país seria um começo. A Argentina dá a lição de que “não é só a economia, estúpido”. Criatividade e boas ideias são essenciais.

Fonte: http://m.folha.uol.com.br/colunas/ronaldolemos/2016/09/1810299-argentina-da-ole-no-brasil-em-apoio-a-inovacao.shtml

Edital Sebrae de Inovação entra na reta final

Inscrições vão até o dia 23, mas adesão deve ser feita até uma semana antes.

Brasília – Se você tem um bom projeto inovador na cabeça, mas falta o capital na mão, o prazo para se inscrever no Edital Sebrae de Inovação está se esgotando. É possível aderir até o dia 23 de setembro, mas existe uma etapa prévia que deve ser cumprida até o dia 16: procurar o Sebrae do seu estado, de posse da documentação exigida, para obter o termo de habilitação, item obrigatório no processo de inscrição on line.

O edital vai distribuir R$ 20 milhões, em dois anos, para pequenos negócios com potencial de alto impacto de 26 estados brasileiros. O apoio será dividido em duas modalidades: desenvolvimento tecnológico e encadeamento tecnológico, que consiste em uma pequena empresa desenvolver um projeto para uma corporação de médio ou grande porte.

Para ambas as modalidades, a execução ficará a cargo de uma Entidade de Ciência, Tecnologia e Inovação (ECTI) a ser contratada pelo Sebrae no estado do empreendimento. O edital vai atender micro e pequenas empresas, além de produtores rurais, de 26 estados brasileiros. Embora pequenos negócios de São Paulo não possam participar, é possível que uma micro ou pequena empresa de outro estado se associe a uma média ou grande empresa paulista no encadeamento tecnológico.

Para saber mais:

– O prazo para a execução dos projetos é de 24 meses e o limite do subsídio é de R$ 120 mil por iniciativa, sendo obrigatória uma contrapartida financeira de até R$ 80 mil das selecionadas. No mínimo 20% dos recursos serão destinados a projetos das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, desde que alcancem a pontuação mínima no edital.

– Empresas incubadas, graduadas, aceleradas, instaladas em parques tecnológicos ou que foram finalistas do programa InovAtiva até o primeiro ciclo de 2016 recebem 10% de pontuação extra.

– A contrapartida obrigatória da empresa inovadora pode ser financiada por meio do programa Inovacred Expresso da Finep, do cartão BNDES e do MPME Inovadora, também do BNDES.

– O endereço para conferir o edital é o www.sebrae.com.br/editaldeinovacao. As inscrições vão até o dia 23 de setembro, mas é preciso comparecer à unidade do Sebrae mais próxima até uma semana antes para obter o termo de habilitação.

Mais informações:

Assessoria de Imprensa Sebrae
Mais informações:
(61) 3243-7851
(61) 2104-2770/2771
imprensa@sebrae.com.br

Fonte: http://www.agenciasebrae.com.br/sites/asn/uf/NA/edital-sebrae-de-inovacao-entra-na-reta-final,0c4107e83acb6510VgnVCM1000004c00210aRCRD

Universidade na Dinamarca oferece bolsa de estudos para mestrado em Inovação

A Universidade de Aarhus, segunda maior instituição de ensino superior da Dinamarca, está com inscrições abertas até o dia 15 de setembro para quatro bolsas de estudo em mestrado nas áreas de ciência e tecnologia. Podem participar do programa estudantes do Brasil, China, Coreia do Sul, Índia, Estados Unidos e Japão. Os estudantes selecionados receberão isenção total dos custos de mensalidades e uma bolsa mensal no valor de 8 mil coroas dinamarquesas (o equivalente a 1,2 mil euros ou 4,8 mil reais, em média). As aulas terão início em fevereiro de 2017.

Para participar, é necessário que os interessados enviem à instituição de ensino um histórico acadêmico e profissional, comprovação de proficiência em inglês e dinamarquês e outras informações profissionais relevantes. Não há pagamento de taxa de inscrição e todo o processo acontece de forma on-line.

 

Os selecionados terão a oportunidade de desenvolver um projeto de pesquisa ou realizar um estágio em uma companhia parceira do programa. Podem concorrer candidatos aos cursos de Mestrado em biotecnologia, tecnologia ambiental, engenharia da computação e engenharia elétrica – confira aqui detalhes sobre os cursos.

Para mais informações, acesse o www.kandidat.au.dk/en/admission/application-procedure/

 

Fonte: http://m.jc.ne10.uol.com.br/blogs/havagas/2016/08/12/universidade-na-dinamarca-oferece-bolsa-de-estudos-para-mestrado-em-inovacao/

 

BNDES e Finep destinam R$ 3,6 bi para inovação em química e mineração

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) lançarão nesta terça-feira o Plano de Desenvolvimento, Sustentabilidade e Inovação no Setor de Mineração e Transformação Mineral (Inova Mineral). O orçamento do programa é de R$ 1,18 bilhão.

Na ocasião, também serão anunciados os projetos de negócios selecionados pelo Plano de Apoio ao Desenvolvimento e Inovação da Indústria Química (Padiq), que serão apoiados com R$ 2,4 bilhões.

O anúncio será às 11h30, na sede do banco, no Rio de Janeiro. Estarão presentes a diretora de Indústria e Insumos Básicos do BNDES, Cláudia Prates, e o diretor de Inovação da Finep, Victor Odorcyk.

 

Fonte: http://economia.uol.com.br/noticias/valor-online/2016/08/01/bndes-e-finep-destinam-r-36-bi-para-inovacao-em-quimica-e-mineracao.htm

Edital Sebrae de Inovação oferece subsídio de até R$ 120 mil por projeto

O Sebrae em parceria com a plataforma InovAtiva Brasil vai receber inscrições de projetos inovadores de 25 unidades da federação (até o momento só ficaram de fora Amapá e São Paulo). Serão R$ 20 milhões destinados a projetos intensivos em tecnologias inovadoras ou capital intelectual, contemplando as cinco regiões brasileiras.

O subsídio será de até R$ 120 mil por projeto, com prazo de execução de até 24 meses. Serão reservados, no mínimo, 20% dos recursos para projetos de cada modalidade de empresas das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (o que vai aumentar a competitividade das empresas localizadas nessa região), desde que atinjam pontuação mínima conforme critérios de classificação previstos no edital. Nas seguintes modalidades:

Desenvolvimento Tecnológico: os projetos empresariais de inovação são apresentados pela empresa inovadora, com contratação de uma Entidade de Ciência, Tecnologia e Inovação (ECTI) que tenha competência técnica para prestar os serviços descritos no documento. Com contra-partida de 40% do total do projeto.

Encadeamento Tecnológico: os projetos empresariais de inovação são apresentados pela empresa inovadora em parceria com uma média ou grande empresa que deseje executar um projeto de inovação de interesse mútuo, com contratação de uma ECTI que tenha competência técnica para prestar, total ou parcialmente, os serviços descritos no documento, conforme regras e condições do edital. Com contra-partida de 20% do total do projeto + aporte de 50% da média ou grande empresa:

Os projetos podem ser submetidos de 4 de julho a 23 de setembro de 2016, de acordo com as regras do edital. E a divulgação dos projetos selecionados será no dia 16 de dezembro de 2016. O edital pode ser lido no link a seguir:
http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/Edital%20Sebrae%20de%20Inova%C3%A7%C3%A3o%202016%20(6).pdf

E aqui estão as minhas primeiras impressões após a leitura do edital:

1. O edital está aberto para qualquer empresa inclusive os produtores rurais, uma grande vitória visto que na maioria dos casos os editais desse tipo são fechados para empresas com CNAE de Tecnologia;

2. Além dos pré-requisitos relativos ao porte da empresa o projeto apresentado precisa ser inovador utilizando a definição do Manual de Oslo;

3. Os recursos podem ser utilizados para a contratação de consultoria, viagens, compra de material relacionado ao desenvolvimento do projeto e aluguel de máquinas e equipamentos;

4. A contra-partida pode ser feita em qualquer dos itens acima além de poder ser usada na certificação de produtos e contratação de serviços relativos a Prospecção Tecnológica, gestão da inovação e estudos de viabilidade; Elaboração de plano de marketing e/ou plano de comercialização; Levantamento de informações sobre o mercado-alvo; E participação em feiras e eventos, ações promocionais (materiais
promocionais, estande em eventos de negócios, displays etc).

5. Os projetos serão avaliados quanto a: Consistência e viabilidade do projeto, Escalabilidade, Potencial de mercado e geração de valor, Grau e impacto da inovação além da Capacidade da empresa em incorporar a tecnologia/inovação proposta no projeto;

6. Os projetos empresariais de inovação que não obtenham a pontuação total igual ou superior a 6 pontos (60% da pontuação máxima) na avaliação de mérito serão automaticamente desclassificados.

7. A maior parte da verba recebida será para a contratação das Entidades de Ciência, Tecnologia e Inovação (ECTI) que serão contratadas pelo Sebrae através do seu Regulamento de Licitações e Contratos;

8. O SEBRAE não irá requerer titularidade e também não reivindicará a participação nos eventuais proveitos econômicos decorrentes dos direitos de propriedade intelectual oriundos do resultado deste Edital Público e toda nova propriedade intelectual ou protótipos eventualmente gerados no decorrer da execução do projeto serão de propriedade da EMPRESA INOVADORA.

9. Ao final do projeto e para acompanhar a efetividade do Edital, as EMPRESAS INOVADORAS poderão ser convidadas a realizar uma apresentação pública, a ser agendada pelo SEBRAE, sobre o projeto para demonstrar o resultado alcançado para a sociedade

Para finalizar, gostei do edital e como disse acima percebi uma grande abertura para receber ideias inovadoras de todos os tipos de empresa o que é muito bem-vindo. Em tempo, vamos ampliar o escopo do nosso treinamento de captação de recursos envolvendo o Edital Sebrae de Inovação e você pode ter acesso a ele, através do seguinte link:
http://acelerastartups.com/campanha/captacao-de-recursos/curso

Qualquer dúvida comente nesse post os escreva para equipe@acelerastartups.com

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